Botanik, minha gente, que joguinho lindo. Que ideia incrível de jogo de colocação de peças!

Esse é um jogo exclusivamente para 2 jogadores, que disputam qual é o maior aprendiz de cientista, gerando vidas em plantas e flores através de uma traquitana meio robótica. A ideia é simples: dependendo de como você posiciona as peças em relação às outras já existentes, você maximiza a sua pontuação, mas pra mim a beleza do jogo está justamente na forma que se compram as peças do tabuleiro central.


Ao contrário de outros jogos do gênero, você sempre escolhe entre algumas peças disponíveis no tabuleiro de compras. Aqui é diferente, porque você precisa colocar uma peça que você tem interesse no seu lado do tabuleiro de compras, como se fosse uma reserva. Essa peça fica presa e, para ser libertada, uma peça diferente precisa ser colocada na linha central do tabuleiro de compra. Parece muito complexo, mas não é, e isso por si só traz uma dinâmica completamente diferente ao jogo, tornando-o muito mais estratégico.


E quanto à beleza, as imagens falam por si só. Se Land vs Sea é meu jogo mais lindo de alocação de peças, Botanik fica ali, páreo a páreo, ocupando o segundo lugar.


Para crianças de 8 anos, rola muito bem. Tanto que aqui jogamos eu e Gael no mesmo time, contra o Dante, e a diversão é garantida.

FICHA TÉCNICA

Autores: Frank Crittin, Grégoire Largey, Sébastien Pauchon 
Editora: Space Cowboys
Jogadores: 2
Idade mínima: 12 (minha opinião: 8)
Tempo de partida: 20 minutos
Modalidade: competitivo