Lupildo::@igorknop

Pois é, sendo esse meu 1º jogo do tipo sabotador/traidor, é exatamente deste feedback que eu estava precisando. Agradeço...

Minha maior preocupação é a questão da rejogabilidade, que pesa, mas creio que com a expansão dá para dar um novo gás.

Olha, eu acho que rejogabilidade é um termo bem mal importado dos videogames pros boards. Eu acho que existe, mas tende a ser mais preocupante em jogos com "casos" ou jogadores com perfil que só se divertem com novidades. Nesse aí, no saboteur, no resistance, no coup, a rejogabilidade tá praticamente nos jogadores e na interação deles e na ordem que as desventuras acontecem e as pessoas reagem. E mais ainda tem um monte de jogo que os mecanismos são interessantes exatamente por não mudarem.  Mas... eu tenho uma visão meio torta sobre isso. Deixa até eu enfiar um meio offtopic e recomendar um bate-papo sobre isso no Turno Extra com a @Mohanah https://www.youtube.com/watch?v=NAV-clxfn28 . Cola lá!

giovanibarros::Pelo que entendi é um reprint do The Thing: Infection at Outpost 31, certo? Alguém que já viu/jogou as duas versões sabe o que tem de diferente (além de todo a arte refeita)?

Eu vi o vídeo aqui do @RODKABUTO. Só tem o tema em comum mesmo. 
No the thing:the boardgame é beeem mais simples.

giovanibarros::Pelo que entendi é um reprint do The Thing: Infection at Outpost 31, certo? Alguém que já viu/jogou as duas versões sabe o que tem de diferente (além de todo a arte refeita)?

São jogos diferentes, além da arte, os designers são outros. Pelo que puder ler em comparações no BGG, o "The Thing The Board game" tem várias mecânicas diferentes, com formas diferentes de ganhar, com foco em mecânicas de sabotagem, de gestão da base, com a coisa infectando os humanos (podendo até serem feitos exames de sangue para identificar infectados). Enfim, parece ser um jogo com bem mais detalhes. Tem umas comparações boas no BGG se quiser ver mais a fundo.

igorknop::@Lupildo,

Eu também sou fã dos filmes. Até mesmo da prequel  com cgi ao invés de chiclete derretido.

Joguei duas partidas no final de semana, só o jogo base. A partida de aprendizado, que fizemos bastante coisa errada que segurou um pouco o andamento do jogo, mas do meio pra frente a coisa engrenou e emendamos mais uma na sequência. Só não foi a terceira, pois já tava tarde.

Como primeira impressão o que posso relatar da minha experiência é:

• O tema do filme tá todo lá: personagens, a paranoia, a base caindo aos pedaços na tempestade e a sensação de pânico que não dá para resolver tudo o que precisa;
• O jogo é bem curto¹! Ele é mais próximo da duração de um Resistance-Saboteur do que de um Battlestar Galactica - Mansion of Madness;
• Tem um sistema de infecção, de combate, de gear up muito simples. É funcional, mas não dá para abusar: você vai conseguir tempo para pegr uma coisa ou outra só pela partida. Você tá sempre no perrengue/desespero;
• A base sofre muito dano e se um infectado partir para o ataque aberto, é mais um complicador no meio do caos;

Novamente: foram partidas de aprendizagem. O manual é daqueles que tem caixa de texto flutuante com pedaço de regra para todo lado e é fácil perder alguma (e certamente perdemos alguma). Jogamos em 6 pessoas com perto 1h por partida. Tem regras e componentes para 1-3 jogadores, mas eu quero muito mesmo é jogar em 8, pois parece que vai brilhar é com mesa cheia.

¹ - Um dos primeiros jogos importados que tive foi o BSG. Mesmo super fã da série, eu acho que o jogo se arrasta demais e no final das contas eu vendi o jogo para ficar apenas com o Saboteur, que entrega a experiência de sabotador/traidor muito mais rapidamente. Tava com muitas esperanças no BSG Express/Dark Moon mas não gostei. Então o jogo ser temático e curto me pegou de surpresa, como um grande PRÓ, pois esperava algo na linha dos anteriores ou quase sem tema como o Jumpship. Mas pode ser um grande CONTRA para quem quer ver/fazer o desenvolvimento de personagem, equipando e progredindo lentamente ao longo do jogo. Isso não rola: é tentar sobreviver até conseguir um meio de fuga e sem se contaminar. Quem gosta dessa experiência mais longa/épica pode se sentir incomodado em um jogo que, a meu ver,  pede para ser jogado várias vezes na sequência.

O jogo termina com a base congelada ou uma fase de "quem vai ser resgatado?" tipo do Resistence. Se você embarcar com apenas um contaminado no veículo de fuga ou deixar um humano para trás, todos os aliens vencem. Consegui a façanha de ser o único humano sobrevivente a embarcar no helicóptero. Pena que todos os outros 3 que estavam comigo, estavam contaminados...

Um abraço!

Então, independente de questões financeiras, curtiu o jogo? 
A curiosidade é muito grande pq esse lançamento acho que pegou todo mundo de surpresa: o filme é muito legal, os componentes parecem legais e, ao mesmo, se sabe pouco sobre esse jogo, mesmo no BGG a informação é escassa. 

@Bruno Amato, gostei sim! Os autores deram uma grande ênfase na parte de traidor, que é onde eu acho que está a graça. Tudo no jogo é bem simplificado para não tirar esse aspecto (não tem rolagem de combate, muito equipamento, evolução de personagem, etc). 

Bruno Amato::A curiosidade é muito grande pq esse lançamento acho que pegou todo mundo de surpresa: o filme é muito legal, os componentes parecem legais e, ao mesmo, se sabe pouco sobre esse jogo, mesmo no BGG a informação é escassa. 

@Bruno Amato,
Creio que esse seja o X da questão, afinal, que jogo é esse?
O fato dele estar localizado é uma benção, pois abre portas para aqueles que não dominam o Inglês, como eu mesmo.
A temática é um diferencial, bem como o mecanismo de sabotagem/traição, como no Filme. A grande questão é: E aí? (ficou bom?)

Vi que é possível jogar solo. No caso de se jogar sozinho, como funciona a mecânica de traição?

Willoughby Kipling::Vi que é possível jogar solo. No caso de se jogar sozinho, como funciona a mecânica de traição?

@Willoughby Kipling, 
Estive dando uma olha no Manual de Regras (infelizmente em Inglês) e vi que ele é recomendado para partidas de 4-8 jogadores.
Há, entretanto, uma adaptação (também em Inglês) para partidas com 1, 2 ou 3 jogadores (chamado Solo & Coop). 
Pelo que compreendi, no modo Solo/Cooperativo (1-3 jogadores), NÃO há a mecânica de Sabotagem/Traição.
Neste caso, há uma grande modificação na mecânica do jogo, que passa a ser dos jogadores contra o tabuleiro.

igorknop::@Bruno Amato, gostei sim! Os autores deram uma grande ênfase na parte de traidor, que é onde eu acho que está a graça. Tudo no jogo é bem simplificado para não tirar esse aspecto (não tem rolagem de combate, muito equipamento, evolução de personagem, etc). 

Igor! Tudo bem? Está para chegar o meu. Não peguei com o Norwegian Outpost... Fiquei curioso no que a expansão acrescenta. Você já chegou a jogar com ela ou viu algo? Qual é a sua impressão? Obrigado. 

Vi nada. kkk
Só joguei mesmo duas partidas do base. Tem que esperar o jogo chegar aí na mão da galera que faz conteúdo para ter uma visão mais aprofundada.