Olá Eduardo. É chover no molhado dizer q o texto ficou muito bom, aprecio muito os seus artigos, com abordagem diferenciada, sempre tentando lançar um olhar novo nesses textos da Ludopedia, as vezes tão batidos e pasteurizados.
Sobre o Teotihuacan, assim que joguei a primeira vez pensei imediatamente: "ótimo jogo, mas uma expansão com poderes variáveis cairia como uma luva". Talvez inclusive influenciado pelo T'zolkin, q tb vi semelhanças e era um dos jogos q até então mais havia jogado, não por acaso, muitas vezes com a expansão das tribos, q dá justamente poderes variáveis ao T'zolkin, tornando-o muito mais interessante.
Comprei o base do Teo qdo tive chance e o aproveitei bastante. Com o tempo, tive oportunidade de apreciar melhor sua enorme rejogabilidade, pela quantidade de possibilidades e combinações diferentes que o setup permite. Ainda assim continuei achando q poderes variáveis seriam a cereja do bolo, então não titubeei qdo a Bucaneiros lançou a 1a expansão Teotihuacan: Late Preclassic Period por aqui e investi logo na pré-venda. Não sou o cara das expansões o único jogo q tenho expansão é justamente esse, pois achei q valia a pena (antes q achem q me pegaram na mentira, o T'zokin com expansão q citei acima não é meu).
E devo dizer q dessa 1a. expansão não me arrependi. O jogo é ótimo sem ela e muito rejogável (um dos principais motivos - pelo menos pra mim - para se comprar uma expansão) mas a maioria (para não dizer todos) os módulos dela adicionam coisas interessantes (ou ao menos um detalhe) sem precisar acrescentar regras e mais regras (aliás, um dos - poucos - problemas do jogo, apesar de fluido depois q se conhece, a explicação de todos os detalhes torna a explicação demorada e o 1° jogo costuma gerar muito AP).
Acho inclusive q os módulos 4 e 5 poderiam vir no jogo base, de tão bem integrados (e até mesmo óbvios) no jogo. Nem os considero parte de uma expansão. O Módulo 3 (evento a cada eclipse) é só um detalhe tb quase imperceptível. O módulo 1 (poderes variáveis) era oq eu esperava e encaixou muito bem no jogo e o módulo 2 (templo laranja) é pra mim realmente oq tem de diferente nessa expansão, tanto q foi o módulo q menos joguei (gosto de colocar coisas muito novas qdo o "domínio" do jogo base já se esgotou, oq é bem difícil de acontecer no caso do Teo).
Já a expansão Teotihuacan: Shadow of Xitle eu gostaria de ter mais pela variedade dos tiles de tecnologia, q considero poucos mesmo com expansão, mas o preço, pra mim, não vale.
E, finalmente, a Teotihuacan: Expansion Period, honestamente... Um ou outro módulo pode até ser interessante e bem integrado, como o módulo 6 (obsidiana), mas no geral me pareceu "too much". Particularmente o módulo do império não faz sentido nenhum pra mim... Trás um componente de controle de área para um jogo q tem no seu cerne combos, alocação de trabalhadores e evolução em trilhas... Controle de área nunca me pareceu ser o foco e não vejo qualquer relação e simbiose com o restante. Além disso, o jogo pra mim já está "na medida" o suficiente com a expansão 1, por isso desencanei dessa e a princípio não me arrependo.
Na verdade, até mesmo o módulo dos sacerdotes ainda precisa me convencer um pouco... Achei muito interessante a ideia de cada poder ter uma vantagem e uma desvantagem, o problema é q isso não é pra todos os poderes! Tem 2 ou 3 q não tem revés algum. Acaba dando a impressão de desbalanceamento. Mas enfim, é só jogando q dá pra tirar (ou confirmar...) essa impressão.
De resto, mais uma vez, ótimo tópico e excelente discussão. Alto nível!