Joabfast::

SABRE NOX::Cara, comprei o base na primeira venda aqui no br. Desde então, meu grupo de 3, 4 pessoas tem jogado praticamente 1 vez por semana no início, e agora com muito mais opções de jogos, pelo menos uma vez ou duas cada 2 meses, ele vê mesa. Após inúmeras partidas, adquiri as duas civilizações extras (que já deveriam vir no base), e por fim, comprei recentemente a do gambito dos ventos. Essa última dá uma outra pegada ao game, eu curti demais, já meu amigo prefere ainda o jogo base, pois ficou meio perdido com as pontuações sem saber quando será o final da partida. (Pois não será mais necessariamente ao colocar a sexta estrela)

Então na minha opinião, e posso dizer até a do meu grupo, após aí umas 30 a 50 partidas. (Fora as jogadas na versão digital) podemos afirmar que o jogo é incrível, ótima rejogabilidade, as partidas nunca são iguais. E com o tempo fica meio na cara qual combinação de facão e tabuleiro fica mais forte, e assim os jogadores naturalmente vão ir atrapalhar esse jogador. 

Foi meu segundo board game, e hoje tendo uns 10, sem dúvidas considero esse ainda o melhor.

Abraço.

Isso de com o tempo ficar na cara qual combinação de facção e tabuleiro fica mais forte, seria um ponto negativo? 

No manual do jogo já há a proibição de algumas combinações, que nos playtests se identificou serem overpowers.
Scythe é uma aula de balanceamento.
O jogo não tem ponto negativo nenhum nesse sentido, muito pelo contrário.

Existe facções mais poderosas que outras quando combinadas com certos tabuleiros de jogador. Inclusive existe até um tierlist dessas facções. A questão e que isso e normal em jogos com interação direta em jogadores, assimetria e ausência de sorte. O pessoal vai jogando, vai percebendo que certos combos são mais fortes, tu tem isso no terra mystica, no root, entre outros jogos onde existe assimetria. 

Isso e até uma vantagem a própria comunidade começa a criar house rules pra equilibrar o jogo, os criadores também desenvolve ferramentas pra isso. Mas isso só acontece pq muita gente jogou aquele jogo até comprovar isso (lembra da rejogabilidade?). 

Único ponto que talvez pudesse mudar, mas aí é talvez um gosto meu mesmo... Seria a partida durar um pouco mais. Pois as veses quando todos estão bem desenvolvidos e com bastante poder, o jogo acaba sem ter nenhum combate. Mas essa é a pegada do jogo mesmo. Pra mim ele é perfeito assim.
Se está em dúvida sobre adquirir ele pela questão de rejogabilidade ou facções e combinações mais fortes que outras, fica tranquilo, que não é um ponto negativo.

Mesmo hoje após muittaaaasss partidas, é um jogo que se toda semana botar na mesa, a galera joga com entusiasmo. Não enjoa. E mesmo que vc pegue a mesma combinação de tabuleiros, vc não sabe oque o adversário vai fazer, e isso pode mudar todos bônus que vc ganha ou não na partida, e já muda totalmente o desenrolar da partida, vc vai ser forçado a fazer ações diferentes.

Innerdark::Existe facções mais poderosas que outras quando combinadas com certos tabuleiros de jogador. Inclusive existe até um tierlist dessas facções. A questão e que isso e normal em jogos com interação direta em jogadores, assimetria e ausência de sorte. O pessoal vai jogando, vai percebendo que certos combos são mais fortes, tu tem isso no terra mystica, no root, entre outros jogos onde existe assimetria. 

Isso e até uma vantagem a própria comunidade começa a criar house rules pra equilibrar o jogo, os criadores também desenvolve ferramentas pra isso. Mas isso só acontece pq muita gente jogou aquele jogo até comprovar isso (lembra da rejogabilidade?). 

Exatamente, não existem jogos assimétricos com balanceamento perfeito. A própria definição de assimetria inviabiliza isso. No Terra Mystica, apesar do balanceamento na origem entre as facções, as pontuações de turno e a ordem delas, já vão fazer com que algumas facções fiquem teoricamente melhores para AQUELE setup do jogo. Pra mitigar isso, veio a regra opcional na expansão pra leiloar as facções. Você vai decidir quantos pontos você está disposto a abrir mão no início do jogo pra pegar a facção que você julga melhor para aquela partida.
Além disso, a interação entre os jogadores durante o jogo pode mudar tudo.
Cada partida é imprevisível, e esse é um dos elementos que confere rejogabilidade.
No Scythe especificamente, apesar do balanceamento perfeito não existir, as combinações mais overpowers e discrepantes foram banidas. Por mais que ainda se consiga enxergar pequenas vantagens nas combinações permitidas, o que só se enxerga após muuuuitas partidas, não é nada determinante. Longe disso.
Inclusive, com a expansão que inclui duas novas facções e que permite se jogar em 6 e 7 players, vem junto uma adaptação pra Criméia e Polânia, já que com o tabuleiro cheio assim, suas habilidades exclusivas dos mach ficam muito prejudicadas.
Enfim, em resumo, não tem que esquentar a cabeça com balanceamento no Scythe. Definitivamente não.