carlosrocca::

Luiz O Rocha:::Cara, a culpa nem é das editoras... o dólar está um absurdo e quem reclama de erro de tradução em 4 cartinhas no meio de 200 é muita falta de noção, comprei essaporra e não me arrependo, o jogo é excelente e usar um pouco de bom senso por conta de 4 cartinhas é melhor do que ficar chorando, bando de mimizento!

Pois é, galera, muita falta de noção de vocês mesmo. A Galápagos já faz um favorzão disponibilizando várias erratas para quase todos os jogos publicados, é só imprimir e colar por cima da carta, é muito mimimi mesmo.

Desligando o modo irônico, usar "falta de noção" em um comentário onde estão sendo trocadas ideias é um pouco ofensivo. Acho que você levou alguns comentários feitos aqui para o lado pessoal, eu não critico ninguém que tenha comprado esse jogo, assim como não aceito críticas por ter comprado Everdell. Cada um faz o que quiser com o seu dinheiro, e Everdell foi um dos jogos mais jogados aqui em casa desde que foi comprado. Espero que você realmente curta bastante Arkham Horror, especialmente se você gosta desse estilo de jogo.

O que talvez não tenha ficado claro é que ninguém aqui está criticando somente os erros deste jogo em específico, e sim uma soma de fatores. São erros em Nemesis, Everdell, A Ascensão do Império, entre vários outros. É uma live feita em fevereiro assumindo um comprometimento maior no processo de revisão e continuar lançando jogo com erros grosseiros. É achar que está fazendo favor para a comunidade quando providencia uma reposição para o jogo, ao invés de assumir isso como o mínimo necessário para que o público consiga aproveitar o produto da forma como deve ser. Ninguém aqui quer que você se arrependa de ter comprado "essaporra", mas chamar de "bando de mimizendo" uma galera que já está cansada de ver erros em todos os maiores lançamentos dessa editora é praticamente endossar que o que a Galápagos faz é um grande favor e nós devemos ficar gratos a ela por termos estes produtos em territórios nacional, mesmo que a revisão não consiga encontrar erros básicos que a comunidade identifica em um simples vídeo de unboxing.

Sobre a culpa do preço não ser das editoras, eu concordo parcialmente com você. Sempre que aparecem discussões de preço, eu recomendo a leitura desse tópico criado pelo evieira - Jaiminho Conta Tudo!, ele é bem esclarecedor em alguns fatores que nem sempre são levados em conta nas conversões de moedas.

Cara que texto excelente do Jaiminho, mas nele não está incluso custo de pessoal, marketing e outras coisas além do fiscal que geralmente aumentam bem o custo, trabalhei na área de reports de empresa e algumas chegam a gastar 20% a 30% do valor final do produto em marketing, o que abriria pra uma margem considerando apenas mkt de 18% que seria ótimo, mas geralmente as empresas tem custo e outros pontos que reduzem o lucro a 5% ou menos, não que seja ruim ou que o empresário seja a vítima, mas cara a gente vive no capitalismo e é isso, vamos pagar o lucro e esses caras não vão abrir mão, no fim o preço não é agradável infelizmente, mas talvez, APENAS TALVEZ não seja tão injusto.

Quanto aos meus "hates" anteriores foi pura ironia, só me leve a serio quando eu não fizer hate e for razoavelmente sensato como acima...

Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios ao texto sobre os custos dos jogos! Bom ver que algo que já escrevi há algum tempo ainda repercute!

O ponto principal do arkham horror, na minha opinião, é que é um jogo que eu esperava vir de alguma forma “subsidiado” para facilitar a entrada de mais gente que pudesse comprar as expansões depois.  Tipo o que a Sony faz com o playstation.

Por outro lado, a demanda por board games parece ser inelástica. As pessoas reclamam dos preços, mas os jogos esgotam.  Pelo menos o suficiente para vender a primeira leva. Leilões de jogos normais na ludopedia rapidamente chegam a 400, 500 reais. Gente, tem muito dinheiro no mercado, isso é um fato. Tem mais gente estocando board game do que jogando!

Eu acredito que, passado o hype, tenhamos o AH por uns 300 nas lojas mais agressivas (eu já vi o arnak a 380, estou me baseando nisso). Ainda é caro, mas ficará um pouco mais acessível.

Quanto aos erros de carta, infelizmente, os jogos são feitos na China, o processo de revisão deve ser muito açodado e, com a crise de transporte atual, fica difícil fazer qualquer outra coisa alem de uma errata.

As empresas deveriam investir mais na revisão? Deveriam. Elas estão perdendo vendas por causa disso? Não. Então, não é prioridade.

Sds,

Eduardo

se esperar 1  ano, o jogo vai estar de 97,98   exemplos: u-boot, exterminador do futuro, fallout, tailfeathes, backout honkong

athos_oli:: se esperar 1  ano, o jogo vai estar de 97,98   exemplos: u-boot, exterminador do futuro, fallout, tailfeathes, backout honkong

Cara, não consigo concordar contigo, o U-Boot, Exterminador e Fallout são jogos de nicho específico, Tail Feathers e Blackout Hong Kong são de hype um por nostalgia a ótima franquia de "Mice and Mystics" e o outro por conta do autor, então não acredito que algo de Lovecraft(que muitas vezes foi o motivo de entrada da pessoa no universo de boardgames e o hype é bem maior que os nichos acima) seja tão de nicho específico com tantos títulos diferentes fazendo sucesso como os títulos citados, mas apenas minha opinião, posso estar errado, mas já não encontro nem as expansões dos jogos já lançados.

evieira:: Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios ao texto sobre os custos dos jogos! Bom ver que algo que já escrevi há algum tempo ainda repercute!

O ponto principal do arkham horror, na minha opinião, é que é um jogo que eu esperava vir de alguma forma “subsidiado” para facilitar a entrada de mais gente que pudesse comprar as expansões depois.  Tipo o que a Sony faz com o playstation.

Por outro lado, a demanda por board games parece ser inelástica. As pessoas reclamam dos preços, mas os jogos esgotam.  Pelo menos o suficiente para vender a primeira leva. Leilões de jogos normais na ludopedia rapidamente chegam a 400, 500 reais. Gente, tem muito dinheiro no mercado, isso é um fato. Tem mais gente estocando board game do que jogando!

Eu acredito que, passado o hype, tenhamos o AH por uns 300 nas lojas mais agressivas (eu já vi o arnak a 380, estou me baseando nisso). Ainda é caro, mas ficará um pouco mais acessível.

Quanto aos erros de carta, infelizmente, os jogos são feitos na China, o processo de revisão deve ser muito açodado e, com a crise de transporte atual, fica difícil fazer qualquer outra coisa alem de uma errata.

As empresas deveriam investir mais na revisão? Deveriam. Elas estão perdendo vendas por causa disso? Não. Então, não é prioridade.

Sds,

Eduardo

Cara, achei seu texto brilhante e muito bom, embora com as ressalvas que coloquei acima sobre não considerar o custo de mkt e pessoal e também peridiocidade, mas foi um texto que abriu muito a minha mente, realmente rola muito dinheiro e de fato no mundo em que vivemos, é assim ou não tem sequência, vide indústria de filmes. Enfim, texto ótimo e brilhante, deveria fazer mais vezes textos parecidos!

Luiz O Rocha::

evieira:: Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios ao texto sobre os custos dos jogos! Bom ver que algo que já escrevi há algum tempo ainda repercute!

O ponto principal do arkham horror, na minha opinião, é que é um jogo que eu esperava vir de alguma forma “subsidiado” para facilitar a entrada de mais gente que pudesse comprar as expansões depois.  Tipo o que a Sony faz com o playstation.

Por outro lado, a demanda por board games parece ser inelástica. As pessoas reclamam dos preços, mas os jogos esgotam.  Pelo menos o suficiente para vender a primeira leva. Leilões de jogos normais na ludopedia rapidamente chegam a 400, 500 reais. Gente, tem muito dinheiro no mercado, isso é um fato. Tem mais gente estocando board game do que jogando!

Eu acredito que, passado o hype, tenhamos o AH por uns 300 nas lojas mais agressivas (eu já vi o arnak a 380, estou me baseando nisso). Ainda é caro, mas ficará um pouco mais acessível.

Quanto aos erros de carta, infelizmente, os jogos são feitos na China, o processo de revisão deve ser muito açodado e, com a crise de transporte atual, fica difícil fazer qualquer outra coisa alem de uma errata.

As empresas deveriam investir mais na revisão? Deveriam. Elas estão perdendo vendas por causa disso? Não. Então, não é prioridade.

Sds,

Eduardo

Cara, achei seu texto brilhante e muito bom, embora com as ressalvas que coloquei acima sobre não considerar o custo de mkt e pessoal e também peridiocidade, mas foi um texto que abriu muito a minha mente, realmente rola muito dinheiro e de fato no mundo em que vivemos, é assim ou não tem sequência, vide indústria de filmes. Enfim, texto ótimo e brilhante, deveria fazer mais vezes textos parecidos!

Sim eu simplifiquei a coisa, mas eu faço essa ressalva no texto, dizendo que não considerei os custos internos da editora.

Eu tenho um outro texto onde comento o aumento da complexidade dos jogos na média e como acho que esses jogos muito cheios de componentes acabam sendo uma espécie de ouro de tolo.

Preço de jogo é um tema muito sensível.  Eu acho que já disse tudo o que sei sobre o assunto. Não é muita coisa!

Sds,

Eduardo

danielsantos60::

hiramjivago::

VagBR::

 jean llima::Esse dia chegou!! 

Vamos ver os  salários dos atendentes do MacDonald's no Brasil e nos USA (considerando uma jornada de 40 horas semanais) para fazermos uma comparação do poder de compra de ambos. 
Salários: Brasil - R$ 1,137,00 por mês,
              USA   - US$ 2.400,00 por mês.
Levando o custo do jogo em consideração em ambos os países temos: Brasil - R$ 450,00
                                                                                                         USA   - US$ 50,00
Podemos chegar a seguinte conclusão: O brasileiro conseguiria comprar em um mês 2 unidades do Arkaham Horror LCG com seu salário (sobrariam  R$ 237,99), já O Americano conseguiria comprar em um mês 48 unidades do Arkaham Horror LCG (sem sobra) com seu salário. Poderíamos analisar também da seguinte maneira: Um Arkaham Horror LCG comeria 39,6% do salário do brasileiro enquanto do americano comeria 2,0% do salário. Agora podemos dar as mãos e chorar juntos. Saudações!!!

Mais explicativo que isso, impossível, mas já já passam +- dois dias e vem, DE NOVO, um falar que a conversão do preço do dólar para o real é isso e imposto aquilo. Quando se trás um produto para um país, você adequa os preços ao país e ao poder de compra da sua população ou não vende, principalmente produtos que ainda estão entrando no mercado e tem pouca procura. Eu tinha vários jogos antes e colecionava alguns, com muito preços abusivos e fora da realidade do brasileiro (sem falar dos erros), eu passei para frente e até lucrei com jogos fora do mercado e novos jogos para mim já era. Até tenho boa parte da grana para comprar, mas acho um absurdo pagar um salário mínimo para ter um jogo. Infelizmente esse hobby já era para mim e não incentivo meu filho a jogar.

Concordo com a maioria aqui que o AH está muito caro.  E jogos de tabuleiro está, infelizmente virando um artigo de luxo.
Mas o restante de seu texto não tem muita lógica.
Que eu saiba o único item que a adequação de preço de acordo com o país w jogo eletrônico, que no caso tem o facilitador do custo físico ser nulo (versão digital) ou muito baixo (versão fisica). No mais, tudo é feito um ajuste de acordo com o preço de produção, que em muitas vezes é mundial.
Vamos ver, produtos eletrônicos no Brasil são mais caros ou mais baratos que no exterior? Carros? Roupas?  Eletrodomésticos? Brinquedos?
E se a gente comparar outro país subdesenvolvido, será que terá jogos mais baratos? Fiz uma comparação com o México, que tem menores impostos e é menores custos de transporte que nós. E os preços convertidos são bem parecidos com os nossos.
Querendo ou não o Brasil faz parte do planeta Terra, que tem boa parte de seus produtos feitos na China. Ou seja, os produtos aqui tem custo de produção semelhante aos dos EUA ou Europa (na verdade um pouco mais por causa da tiragem). O que tem ficado cada vez mais discrepante em relação ao resto do mundo é o nosso salário,  cada vez mais sendo devorado pela inflação.

O mais engraçado em tudo isso é que a única coisa que não sofre adequação é o salário do trabalhador no Brasil. A Galápagos faz o reajuste do preço dos jogos para se adequar ao mercado mas será que ela reajusta o salário dos seus próprios empregados para manter seu poder de compra? Não mesmo! Hipocrisia empresarial brasileira onde o único que não tem como se defender dos aumentos é o trabalhador. Que tal promover um preço mais acessível e lucrar o mesmo (ou até mais) com um maior número de unidades vendidas? Estamos voltando a abrir um abismo entre ricos e pobres e concentrando cada vez mais a renda na mão de poucos. O resultado de tudo isso, e que muitos desejam, é uma sociedade elitizada ou seja o acesso de  poucos a bens que deveriam ser acessíveis a maioria. Muitos não querem ver por aí um pobre com um celular Apple igual ao seu, afinal como eles vão ostentar sua posição social? Você provavelmente vai dizer: "Esse problema não é meu eu quero mais é comprar a minha cópia e me divertir com os meus". O problema é que nós compramos e dizemos amém ao mercado e a tudo e acabamos não tomando nenhuma posição para mudar as coisas nefastas do nosso mundinho mesquinho e globalizado. Só que a conta pode estar prestes a bater nas nossas portas e aí poderá ser tarde demais. E Isso tudo vai muito além de uma mísera cópia de Arkham Horror LCG. Acorda Pessoal!!!

VagBR::

danielsantos60:::

hiramjivago:::

VagBR:::

 jean llima:::Esse dia chegou!! 

Vamos ver os  salários dos atendentes do MacDonald's no Brasil e nos USA (considerando uma jornada de 40 horas semanais) para fazermos uma comparação do poder de compra de ambos. 
Salários: Brasil - R$ 1,137,00 por mês,
              USA   - US$ 2.400,00 por mês.
Levando o custo do jogo em consideração em ambos os países temos: Brasil - R$ 450,00
                                                                                                         USA   - US$ 50,00
Podemos chegar a seguinte conclusão: O brasileiro conseguiria comprar em um mês 2 unidades do Arkaham Horror LCG com seu salário (sobrariam  R$ 237,99), já O Americano conseguiria comprar em um mês 48 unidades do Arkaham Horror LCG (sem sobra) com seu salário. Poderíamos analisar também da seguinte maneira: Um Arkaham Horror LCG comeria 39,6% do salário do brasileiro enquanto do americano comeria 2,0% do salário. Agora podemos dar as mãos e chorar juntos. Saudações!!!

Mais explicativo que isso, impossível, mas já já passam +- dois dias e vem, DE NOVO, um falar que a conversão do preço do dólar para o real é isso e imposto aquilo. Quando se trás um produto para um país, você adequa os preços ao país e ao poder de compra da sua população ou não vende, principalmente produtos que ainda estão entrando no mercado e tem pouca procura. Eu tinha vários jogos antes e colecionava alguns, com muito preços abusivos e fora da realidade do brasileiro (sem falar dos erros), eu passei para frente e até lucrei com jogos fora do mercado e novos jogos para mim já era. Até tenho boa parte da grana para comprar, mas acho um absurdo pagar um salário mínimo para ter um jogo. Infelizmente esse hobby já era para mim e não incentivo meu filho a jogar.

Concordo com a maioria aqui que o AH está muito caro.  E jogos de tabuleiro está, infelizmente virando um artigo de luxo.
Mas o restante de seu texto não tem muita lógica.
Que eu saiba o único item que a adequação de preço de acordo com o país w jogo eletrônico, que no caso tem o facilitador do custo físico ser nulo (versão digital) ou muito baixo (versão fisica). No mais, tudo é feito um ajuste de acordo com o preço de produção, que em muitas vezes é mundial.
Vamos ver, produtos eletrônicos no Brasil são mais caros ou mais baratos que no exterior? Carros? Roupas?  Eletrodomésticos? Brinquedos?
E se a gente comparar outro país subdesenvolvido, será que terá jogos mais baratos? Fiz uma comparação com o México, que tem menores impostos e é menores custos de transporte que nós. E os preços convertidos são bem parecidos com os nossos.
Querendo ou não o Brasil faz parte do planeta Terra, que tem boa parte de seus produtos feitos na China. Ou seja, os produtos aqui tem custo de produção semelhante aos dos EUA ou Europa (na verdade um pouco mais por causa da tiragem). O que tem ficado cada vez mais discrepante em relação ao resto do mundo é o nosso salário,  cada vez mais sendo devorado pela inflação.

O mais engraçado em tudo isso é que a única coisa que não sofre adequação é o salário do trabalhador no Brasil. A Galápagos faz o reajuste do preço dos jogos para se adequar ao mercado mas será que ela reajusta o salário dos seus próprios empregados para manter seu poder de compra? Não mesmo! Hipocrisia empresarial brasileira onde o único que não tem como se defender dos aumentos é o trabalhador. Que tal promover um preço mais acessível e lucrar o mesmo com um maior número de unidades vendidas? Estamos voltando a abrir um abismo entre ricos e pobres e concentrando cada vez mais a renda na mão de poucos. O resultado de tudo isso e que muitos desejam, é uma sociedade elitizada ou seja o acesso de  poucos a bens que deveriam ser acessíveis a maioria. Muitos não querem ver por aí um pobre com um celular Apple igual ao seu, afinal como ela vai ostentar sua posição social? Você provavelmente vai dizer: "Esse problema não é meu eu quero mais é comprar a minha cópia e me divertir com os meus". O problema é que nós compramos e dizemos amém ao mercado e a tudo e acabamos não tomando nenhuma posição para mudar as coisas nefastas do nosso mundinho mesquinho e globalizado. Só que a conta pode estar prestes a bater nas nossas portas e aí poderá ser tarde demais. E Isso tudo vai muito além de uma mísera cópia de Arkaham Horror LCG. Acorda Pessoal!!!

Sim, uma hora vai chegar ao ponto em que pouquíssimos vão conseguir comprar e é muito sensato dizer que eles poderiam lucrar a mesma coisa vendendo mais e lucrando menos em cada produto, mas não sei o quanto isso é viável e saudável para uma empresa, gostaria de dizer que seria a melhor solução para nós consumidores, mas será que seria possível para a empresa? Como eu disse não acredito na bondade do empresário, mas não sei até que ponto daria certo a sua ideia, a Galápagos está realmente fora da realidade quando reajusta o preço para o consumidor brasileiro, eles não olham para o potencial de compra do seu próprio consumidor, o que afasta a galera do hobbie, mas no resumo de tudo são tantos fatores que embora eu queira concordar contigo, não sei até onde podemos estar certos.

Luiz O Rocha::

VagBR::

danielsantos60:::

hiramjivago:::

VagBR:::

 jean llima:::Esse dia chegou!! 

Vamos ver os  salários dos atendentes do MacDonald's no Brasil e nos USA (considerando uma jornada de 40 horas semanais) para fazermos uma comparação do poder de compra de ambos. 
Salários: Brasil - R$ 1,137,00 por mês,
              USA   - US$ 2.400,00 por mês.
Levando o custo do jogo em consideração em ambos os países temos: Brasil - R$ 450,00
                                                                                                         USA   - US$ 50,00
Podemos chegar a seguinte conclusão: O brasileiro conseguiria comprar em um mês 2 unidades do Arkaham Horror LCG com seu salário (sobrariam  R$ 237,99), já O Americano conseguiria comprar em um mês 48 unidades do Arkaham Horror LCG (sem sobra) com seu salário. Poderíamos analisar também da seguinte maneira: Um Arkaham Horror LCG comeria 39,6% do salário do brasileiro enquanto do americano comeria 2,0% do salário. Agora podemos dar as mãos e chorar juntos. Saudações!!!

Mais explicativo que isso, impossível, mas já já passam +- dois dias e vem, DE NOVO, um falar que a conversão do preço do dólar para o real é isso e imposto aquilo. Quando se trás um produto para um país, você adequa os preços ao país e ao poder de compra da sua população ou não vende, principalmente produtos que ainda estão entrando no mercado e tem pouca procura. Eu tinha vários jogos antes e colecionava alguns, com muito preços abusivos e fora da realidade do brasileiro (sem falar dos erros), eu passei para frente e até lucrei com jogos fora do mercado e novos jogos para mim já era. Até tenho boa parte da grana para comprar, mas acho um absurdo pagar um salário mínimo para ter um jogo. Infelizmente esse hobby já era para mim e não incentivo meu filho a jogar.

Concordo com a maioria aqui que o AH está muito caro.  E jogos de tabuleiro está, infelizmente virando um artigo de luxo.
Mas o restante de seu texto não tem muita lógica.
Que eu saiba o único item que a adequação de preço de acordo com o país w jogo eletrônico, que no caso tem o facilitador do custo físico ser nulo (versão digital) ou muito baixo (versão fisica). No mais, tudo é feito um ajuste de acordo com o preço de produção, que em muitas vezes é mundial.
Vamos ver, produtos eletrônicos no Brasil são mais caros ou mais baratos que no exterior? Carros? Roupas?  Eletrodomésticos? Brinquedos?
E se a gente comparar outro país subdesenvolvido, será que terá jogos mais baratos? Fiz uma comparação com o México, que tem menores impostos e é menores custos de transporte que nós. E os preços convertidos são bem parecidos com os nossos.
Querendo ou não o Brasil faz parte do planeta Terra, que tem boa parte de seus produtos feitos na China. Ou seja, os produtos aqui tem custo de produção semelhante aos dos EUA ou Europa (na verdade um pouco mais por causa da tiragem). O que tem ficado cada vez mais discrepante em relação ao resto do mundo é o nosso salário,  cada vez mais sendo devorado pela inflação.

O mais engraçado em tudo isso é que a única coisa que não sofre adequação é o salário do trabalhador no Brasil. A Galápagos faz o reajuste do preço dos jogos para se adequar ao mercado mas será que ela reajusta o salário dos seus próprios empregados para manter seu poder de compra? Não mesmo! Hipocrisia empresarial brasileira onde o único que não tem como se defender dos aumentos é o trabalhador. Que tal promover um preço mais acessível e lucrar o mesmo com um maior número de unidades vendidas? Estamos voltando a abrir um abismo entre ricos e pobres e concentrando cada vez mais a renda na mão de poucos. O resultado de tudo isso e que muitos desejam, é uma sociedade elitizada ou seja o acesso de  poucos a bens que deveriam ser acessíveis a maioria. Muitos não querem ver por aí um pobre com um celular Apple igual ao seu, afinal como ela vai ostentar sua posição social? Você provavelmente vai dizer: "Esse problema não é meu eu quero mais é comprar a minha cópia e me divertir com os meus". O problema é que nós compramos e dizemos amém ao mercado e a tudo e acabamos não tomando nenhuma posição para mudar as coisas nefastas do nosso mundinho mesquinho e globalizado. Só que a conta pode estar prestes a bater nas nossas portas e aí poderá ser tarde demais. E Isso tudo vai muito além de uma mísera cópia de Arkaham Horror LCG. Acorda Pessoal!!!

Sim, uma hora vai chegar ao ponto em que pouquíssimos vão conseguir comprar e é muito sensato dizer que eles poderiam lucrar a mesma coisa vendendo mais e lucrando menos em cada produto, mas não sei o quanto isso é viável e saudável para uma empresa, gostaria de dizer que seria a melhor solução para nós consumidores, mas será que seria possível para a empresa? Como eu disse não acredito na bondade do empresário, mas não sei até que ponto daria certo a sua ideia, a Galápagos está realmente fora da realidade quando reajusta o preço para o consumidor brasileiro, eles não olham para o potencial de compra do seu próprio consumidor, o que afasta a galera do hobbie, mas no resumo de tudo são tantos fatores que embora eu queira concordar contigo, não sei até onde podemos estar certos.

Realmente se torna uma luta difícil, amarga e inglória pois afastando consumidores, com o tempo, acho que a tendência do hobby será entrar em colapso pois não sei se um mercado elitizado será capaz de manter a viabilidade dessas empresas. Daí acabaremos voltando a única opção da importação o que seria lamentável. 

 Esse ciclo do loop-de-reclamações-de-lançamentos está muito bom galera, espero um avanço ainda maior no próximo lançamento bombado de preço e hype, com todos os termos técnicos e insights de como uma empresa deve gerir e gere seus negócios e produtos.

 Agora serin mesmo rapaziada, vocês não acham quê discutir aqui o preço e abusos é meio inútil? Calma deixa eu explicar, estou nesse fórum faz muuuuuuito tempo, e da pra criar uma timeline bem bacana sobre a evolução das reclamações dos usuários daqui sobre qualquer um dos quesitos apresentados aqui pra justificar o preço ou o abuso no preço. Eu acho que só masturbamos nossa revolta e ego nesses "2 minutos de ódio" por aqui, apesar da crescente onda de revolta contra preços e políticas das editoras, nunca vimos tantos lançamentos e tantos jogos saindo da bolha, fora as notícias que vira e mexe saem de crescimentos absurdos da lagartixa e  outras editoras de "Casa Menor" então como fazer isso melhorar? Um exemplo que eu vi que funcionou foi o Nemesis e acredito firmemente que só teve o anúncio de reposição total dos componentes porquê um grupo de pessoas daqui entrou em contato com a Awaken Realms para falar, ou foi a chuva de notas baixas no jogo no bgg vindas daqui, igual foi com os usuários revoltados da Coréia do Sul e o fracasso editorial do Tainted Grail.

 Nessas polêmicas de tradução/revisão ruim, o quê deve ter sido acontecido nos bastidores da lagartixa ao ver que alguém não revisou a caixa do Twilight Empirium Enpansão, deve ter sido incrível estar lá dentro nessa semana. E em poucos dias (ou semanas) houve um anúncio de suposto grande investimento na área de tradução e revisão deles, um ano depois alguns jogos vieram come beeem menos erros e particularmente falando, quando eu via que o revisor era o Perdomo eu ficava mais tranquilo, porém é roleta né enfim.

 Eu só estou falando isso tudo porquê eu realmente queria esse hobby mais inclusivo, e começaria ao meu ver pelo preço. Toda a energia e argumentação que criamos aqui não parece levar a nada por todos esses anos quando o assunto é no valor do produto jogo de tabuleiro, então qual seria realmente uma iniciativa válida? Boicote de compra? Pode ser, mas vocês realmente acham que esse fórum está com a maior parcela de compradores de jogos do mercado brasileiro para fazer algo a respeito disso em união? E se tivesse, eles lêem e participam da comunidade como nós participamos deste fórum? O número de visualizações de cada tópico realmente reflete o número de pessoas? E se reflete, elas vão realmente ler tudo que é construído argumentativamente por aqui? E se fazem tudo isso, a maioria concordaria em adentrar ativamente em algum tipo de movimento desses? Eu trabalho em lojas de jogos por quase toda minha vida adulta e vi que a maioria dos compradores nas lojas físicas que trabalhei não são geeks a este ponto, inclusive passam longe dos esteriótipos do hobbysta boardgamer, não fazem comparativos de preços, e muito menos ligam pra saúde deste setorzinho econômico.

 Então, de verdade amiguinhos, qual é o propósito real? Fomentar aos poucos mais revoltados ou a gente só ta aqui realmente nos dois minutinhos de ódio pra voltar a vida real mais leve?