Luiz O Rocha::Sim, uma hora vai chegar ao ponto em que pouquíssimos vão conseguir comprar e é muito sensato dizer que eles poderiam lucrar a mesma coisa vendendo mais e lucrando menos em cada produto, mas não sei o quanto isso é viável e saudável para uma empresa, gostaria de dizer que seria a melhor solução para nós consumidores, mas será que seria possível para a empresa? Como eu disse não acredito na bondade do empresário, mas não sei até que ponto daria certo a sua ideia, a Galápagos está realmente fora da realidade quando reajusta o preço para o consumidor brasileiro, eles não olham para o potencial de compra do seu próprio consumidor, o que afasta a galera do hobbie, mas no resumo de tudo são tantos fatores que embora eu queira concordar contigo, não sei até onde podemos estar certos.
Para isso acontecer (uma estratégia de venda em massa ser viável) o mercado precisa aumentar ainda muito mais do temos hoje. Se a tiragem média no Brasil é 1000, tem que chegar a 10000 para fazer diferença.
Massificar o mercado passa por um crescimento gigantesco da venda dos jogos de entrada. Board game é que nem cinema, precisa do blockbuster para financiar o candidato a Oscar.
Kickstarter não é uma boa solução para aumentar o mercado. É uma boa solução para criar jogos de colecionador. Kickstarter empurra o preço do jogo médio para cima, porque eles mudam a nossa percepção do que um jogo médio deve oferecer.
O que podemos fazer como aficcionados? Divulgar os jogos de entrada. Não fazer cara feia para quem só joga Dixit. Não reclamar da sorte quando perder para um neófito no Lhama e dizer que bom mesmo é o Terra Mystica. Pode até ser verdade, mas você não precisa falar isso. Um neófito que vence é alguem mais afim de jogar de novo.
Sds,
Eduardo