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  3. Arkham Horror: The Card Game (...
  4. Vivi pra ver um cardgame de 450 reais!

Vivi pra ver um cardgame de 450 reais!

Arkham Horror: The Card Game (Revised Edition)
  • evieira
    715 mensagens MD
    avatar
    evieira14/11/21 20:05
    evieira » 14/11/21 20:05

    Iuri,

    Eu não acho que o preço seja o maior obstáculo ao aumento da popularidade dos jogos no Brasil, pois existem muitos jogos abaixo de 100 reais e eles, embora vendam um pouco mais, não possuem uma situação de mercado tão diferente assim.

    Sejamos realistas: mesmo em condições ideais com dolar de 2010 e um surto liberalizante que nos livrasse dos impostos, o jogo médio ainda custaria por volta de 200 reais. Para nós, isso seria um sonho, mas para o comprador desavisado, ainda seria um preço que dificultaria a compra no escuro.

    Eu discordo de você quanto a quem pode desatar o nó que mantem o hobby como nicho. As editoras fazem o que podem, que é criar a oferta, ao custo que elas conseguem. Elas tem que sobreviver.

    Na minja opinião, o problema é cultural: existem duas barreiras que nos mantem pequenos e que vão demorar um pouco a serem resolvidas, a saber:

    A primeira é de fora para dentro: o publico geral vê jogos de uma forma negativa. Ou como brinquedo ou como jogo de azar. E boa parte das pessoas tem resistência a aprender regras novas. Apresentar jogos é uma arte e tem que ser feito com calma.

    A segunda é de dentro para fora. Boa parte dos hobbystas se vê num “patamar superior” ao o dos jogos de entrada e acaba fechando em si mesmo, dedicando todo o seu tempo de hobby a jogar com outros hobbystas. Isso é um movimento totalmente natural, e está ligado ao primeiro obstáculo (é difícil apresentar jogos a neófitos).

    Em uma ou duas gerações, quando os nossos filhos estiverem com a nossa idade, o mercado será muito maior e talvez aí alcancemos tiragem que permitam valores menores de preço de lançamento.

    Acredite em mim: a dinâmica de lançar no máximo e diminuir depois é boa para o consumidor e não ruim. É ela que dá acesso ao jogador mais pobre de comprar os jogos depois que passa o hype. Esse surplus é o que banca a criação de novos jogos. Quem não vai atras disso, faz que nem a estrela, ordenha o banco imobiliário o resto da vida.

    Pense na produção de carros: acessórios que só existiam nos bmws e mercedes hoje estão nos carros de entrada. Os ricos bancam as evoluções em troca de uma exclusividade que dura pouco. O capitalismo pode ter seus problemas, mas esse não é um deles!

    Sds,

    Eduardo

    7
  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio15/11/21 00:25
    iuribuscacio » 15/11/21 00:25

     evieira::
    Eu não acho que o preço seja o maior obstáculo ao aumento da popularidade dos jogos no Brasil, pois existem muitos jogos abaixo de 100 reais e eles, embora vendam um pouco mais, não possuem uma situação de mercado tão diferente assim.

    Caro Eduardo Vieira

    Você expôs muito bem o seu ponto de vista, e eu concordo consigo em alguns pontos, mas discordo em outros, o que é muito natural. Apesar da pertinência das suas ponderações, eu respeitosamente divirjo, porque continuo convicto de que o maior empecilho para o crescimento do mercado de de board games no nosso país, ainda é o alto preço dos jogos. Ao longo desse anos de hobby, sempre que eu apresentei os jogos modernos para amigos ou familiares, no início todo mundo adora, se mostra muito interessado, e pergunta onde é que compra. Só que quando eu digo que o "Ticket to Ride", custa R$ 350,00 (e nós não estamos falando nem de um dos jogos mais caros), imediatamente a resposta é a mesma: a pessoa continua achando muito legal, mas caro demais, para se gastar em um jogo de tabuleiro. No final das contas, as pessoas acabam jogando os board games que eu compro ou que eu já tenho, porque se for para elas mesmas gastarem esse dinheiro, elas acham que esse tipo de produto não vale o seu preço, e é melhor continuar jogando os jogos de sempre.

    É claro que aí nós entramos naquele questão subjetiva do valor percebido do produto, e nisso eu concordo totalmente com você, no sentido de que, no Brasil, jogos de tabuleiro ainda são vistos como brinquedos descartáveis, coisa de criança. É Justamente por isso que, segundo essa percepção, nada justificaria que esses jogos custassem mais de R$ 100,00, na medida em que a ideia é comprar um hoje, e se amanhã estiver faltando peça, compra-se outro. Essa ideia de que vale a pena pagar mais caro por um jogo, porque a qualidade dele é muito superior e daqui a 20 anos, o jogo ainda estará lá, pronto para ser jogado, da mesma forma que na época em que foi comprado, esse é um conceito, ou melhor dizendo uma compreensão, que eu só vejo dentro do nosso hobby, e em mais nenhum outro lugar. Então realmente é preciso que haja uma mudança na  forma como o público encara o board game, e isso infelizmente requer tempo, muito tempo, e acima de tudo muito investimento.

    O problema é que para mudar essa percepção, é preciso antes de tudo que as pessoas tenham contato com os board games, e eu acredito que os preços cada vez mais altos acabam inviabilizando esse primeiro contato. A pessoa conhece os jogos modernos através de um amigo, mas ela não se converte em uma compradora de board games, mas sim em um jogador dos jogos dos amigos, porque esses jogos são muito caros. Evidentemente essa pode ser apenas a minha realidade, mas é isso que eu vejo, e é com base nela que eu compreendo o mundo que me cerca. Eu conheço algumas pessoas, que são funcionários de lojas de board games, e que simplesmente pararam de comprar jogos, porque não ganham o suficiente para acompanhar a escalada de preços. 

    Por fim, eu tenho plena consciência que as editoras de board games não são as "malvadonas" que todos pensam e que botam o preço lá em cima porque querem, muito embora alguns casos são absolutamente injustificáveis, cujo exemplo maior é o relançamento do Stone Age da Devir. O problema é que quando uma pessoa vai comprar um produto qualquer, a discussão se o preço é justo ou não é, e até mesmo se ele vale ou não vale aquele dinheiro, são questões secundárias , porque o que conta mesmo é se a pessoa tem ou não tem dinheiro para comprar. E com os preços atuais dos board games, cuja a tendência é subir ainda mais, cada vez haverá menos gente com dinheiro suficiente para comprar esse tipo de produto. E eu vejo isso como uma séria ameaça, para o desenvolvimento sadio do mercado nacional de board games.  

    Se as editoras não querem ou não têm como fazer nada para mudar isso, então talvez o nosso destino seja esse mesmo de continuar sendo para sempre um mercado de board games mínimo, de jogos com tiragem de 1.000 a 2.000 unidades, sem nenhuma relevância internacional (daí a dificuldade para que alguns KS sejam enviados para cá), no qual algumas pessoas compram card games de R$  450,00, e depois torcem muito e fazem muito pensamento positivo, para que as vendas sejam suficientes para convencer a editora a lançar as expansões.

    É triste, mas é a nossa realidade, portanto, acostumemo-nos a ela.

    Independente da divergência, a discussão foi excelente e muito instrutiva , pelo que eu lhe agradeço deveras.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio         

    3
  • evieira
    715 mensagens MD
    avatar
    evieira15/11/21 03:59
    evieira » 15/11/21 03:59

    iuribuscacio::
    O problema é que quando uma pessoa vai comprar um produto qualquer, a discussão se o preço é justo ou não é, e até mesmo se ele vale ou não vale aquele dinheiro, são questões secundárias , porque o que conta mesmo é se a pessoa tem ou não tem dinheiro para comprar.


    Iuri,

    Acredito que esse parágrafo resuma muito bem o seu ponto de vista. E você está certo, não há como sair disso. O Brasil é um país de renda média e o hobby de colecionar jogos de tabuleiro  é algo totalmente fora de alcance do trabalhador médio do país.

    O que eu quero reabrir aqui, sem tirar sua razão, é a diferença entre ser colecionar jogos de tabuleiro e jogá-los.

    Talvez realmente não tenhamos condições de ter jogos a um preço mais acessível no médio prazo, mas o primeiro passo para isso é termos gente interessada nos jogos. E isso ainda não acontece hoje.

    Porque não podemos comparar os verdadeiros tarados dos jogos de tabuleiro (como somos eu, você e provavelmente todos os que estão nos lendo) com o que gostaríamos que fosse o jogador médio, alguém que, no mundo ideal, tem menos de 10 jogos em casa, mas que tem amigos que também jogam e que suprem a sua necessidade de, sei lá, conhecer um jogo novo por mês.

    Cara, eu sou uma pessoal de visão muito conservadora, sou um defensor ferrenho do capitalismo e, ainda assim, considero muito triste que o nosso hobby se concentre tanto em acumular jogos em casa. Nenhum assunto dá tanto ibope quanto preço de jogo.

    O tempo que a gente perde discutindo se o arkham horror vale 450 reais ou não (e eu acho que não vale, nesse caso me parece que a Galápagos deveria ser mais agressiva ma venda da caixa base pra vender mais expansões depois), poderia ser muito melhor gasto em coisas mais legais, apesar de achar sim importante explicar essas questões de produção que discutimos.

    Eu gostaria que buscássemos formas de aproveitar melhor os ativos que já temos em vez de ficarmos simplesmente aumentando nossos estoques. Que estivéssemos arrumando mais pessoas pra jogar com a gente, de graça, os jogos que eu tenho, e você também deve ter alguns, que ficam pegando poeira na estante.

    O crescimento do mercado virá naturalmente do aumento do número de jogadores e isso vai demorar talvez um pouco mais do que em países de primeiro mundo, pelo motivo econômico que você colocou. Porem, já estamos anos-luz a frente do que estávamos a dez anos atrás. Vamos olhar o copo meio cheio em vez de olhá-lo apenas como meio vazio!

    Obrigado pela oportunidade de discutir em bom nível tema tão complexo!

    Eduardo

    4
  • MuCiLoN
    524 mensagens MD
    avatar
    MuCiLoN15/11/21 18:23
    MuCiLoN » 15/11/21 18:23

    evieira::
    iuribuscacio::
    O problema é que quando uma pessoa vai comprar um produto qualquer, a discussão se o preço é justo ou não é, e até mesmo se ele vale ou não vale aquele dinheiro, são questões secundárias , porque o que conta mesmo é se a pessoa tem ou não tem dinheiro para comprar.


    Iuri,

    Acredito que esse parágrafo resuma muito bem o seu ponto de vista. E você está certo, não há como sair disso. O Brasil é um país de renda média e o hobby de colecionar jogos de tabuleiro  é algo totalmente fora de alcance do trabalhador médio do país.

    O que eu quero reabrir aqui, sem tirar sua razão, é a diferença entre ser colecionar jogos de tabuleiro e jogá-los.

    Talvez realmente não tenhamos condições de ter jogos a um preço mais acessível no médio prazo, mas o primeiro passo para isso é termos gente interessada nos jogos. E isso ainda não acontece hoje.

    Porque não podemos comparar os verdadeiros tarados dos jogos de tabuleiro (como somos eu, você e provavelmente todos os que estão nos lendo) com o que gostaríamos que fosse o jogador médio, alguém que, no mundo ideal, tem menos de 10 jogos em casa, mas que tem amigos que também jogam e que suprem a sua necessidade de, sei lá, conhecer um jogo novo por mês.

    Cara, eu sou uma pessoal de visão muito conservadora, sou um defensor ferrenho do capitalismo e, ainda assim, considero muito triste que o nosso hobby se concentre tanto em acumular jogos em casa. Nenhum assunto dá tanto ibope quanto preço de jogo.

    O tempo que a gente perde discutindo se o arkham horror vale 450 reais ou não (e eu acho que não vale, nesse caso me parece que a Galápagos deveria ser mais agressiva ma venda da caixa base pra vender mais expansões depois), poderia ser muito melhor gasto em coisas mais legais, apesar de achar sim importante explicar essas questões de produção que discutimos.

    Eu gostaria que buscássemos formas de aproveitar melhor os ativos que já temos em vez de ficarmos simplesmente aumentando nossos estoques. Que estivéssemos arrumando mais pessoas pra jogar com a gente, de graça, os jogos que eu tenho, e você também deve ter alguns, que ficam pegando poeira na estante.

    O crescimento do mercado virá naturalmente do aumento do número de jogadores e isso vai demorar talvez um pouco mais do que em países de primeiro mundo, pelo motivo econômico que você colocou. Porem, já estamos anos-luz a frente do que estávamos a dez anos atrás. Vamos olhar o copo meio cheio em vez de olhá-lo apenas como meio vazio!

    Obrigado pela oportunidade de discutir em bom nível tema tão complexo!

    Eduardo

    Não sei se tem muito a ver com o tópico, mas acho importante ressaltar essa questão,  do tempo que discutimos sobre o preço, o que comprei ou o que irei comprar,  sobre jogos,  e uma melhor discussão seria " comprei ou tenho tal jogo,  você quer jogar comigo?".
    Eu mesmo não compraria arkham horror card game se algumas das pessoas que moram na minha cidade,  que compraram o jogo,  me convidassem para jogar. 

    5
  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio15/11/21 21:30
    iuribuscacio » 15/11/21 21:30

    evieira::

    Cara, eu sou uma pessoal de visão muito conservadora, sou um defensor ferrenho do capitalismo e, ainda assim, considero muito triste que o nosso hobby se concentre tanto em acumular jogos em casa. Nenhum assunto dá tanto ibope quanto preço de jogo.

    O tempo que a gente perde discutindo se o arkham horror vale 450 reais ou não (e eu acho que não vale, nesse caso me parece que a Galápagos deveria ser mais agressiva ma venda da caixa base pra vender mais expansões depois), poderia ser muito melhor gasto em coisas mais legais, apesar de achar sim importante explicar essas questões de produção que discutimos.

    Eu gostaria que buscássemos formas de aproveitar melhor os ativos que já temos em vez de ficarmos simplesmente aumentando nossos estoques. Que estivéssemos arrumando mais pessoas pra jogar com a gente, de graça, os jogos que eu tenho, e você também deve ter alguns, que ficam pegando poeira na estante.

    O crescimento do mercado virá naturalmente do aumento do número de jogadores e isso vai demorar talvez um pouco mais do que em países de primeiro mundo, pelo motivo econômico que você colocou. Porem, já estamos anos-luz a frente do que estávamos a dez anos atrás. Vamos olhar o copo meio cheio em vez de olhá-lo apenas como meio vazio!


    MuCiLoN::
    Não sei se tem muito a ver com o tópico, mas acho importante ressaltar essa questão,  do tempo que discutimos sobre o preço, o que comprei ou o que irei comprar,  sobre jogos,  e uma melhor discussão seria " comprei ou tenho tal jogo,  você quer jogar comigo?".
    Eu mesmo não compraria arkham horror card game se algumas das pessoas que moram na minha cidade,  que compraram o jogo,  me convidassem para jogar. 



    Caro Eduardo Vieira e MuCiloN

    Assim como toda e qualquer atividade humana, o board game tem tanto pontos positivos, quanto pontos negativos, e é preciso que se aborde tanto uns quanto outros, para que se tenha uma visão mais completa do fenômeno board game em si. Caos contrário a gente corre o risco de ficar com apenas uma parte da visão geral. Por conta disso, eu respeitosamente discordo quando vocês dizem que o tempo seria melhor gasto focando nesses aspectos mais positivos. Primeiro porque eu acho que há espaço, aqui no Ludopedia, tanto para falar de novos lançamentos, de estratégias interessantes, para apresentar jogos menos badalados que nem todos conhecem, quanto para falar da questão dos preços, da qualidade questionável de alguns produtos, da falta de transparência das editoras e da completa ausência do trabalho de revisão e de controle de qualidade de alguns lançamentos nacionais. E acho que esses dois tipos de discussão são igualmente fundamentais, e obviamente uma linha de debate não invalida a outra.

    Além disso, nós todos queremos um hobby de board games melhor, e nós todos também sabemos que não tem muito que alguns pouco indivíduos podem fazer isoladamente, principalmente em relação a preço, aumento de tiragem, maior controle de qualidade e etc. Mas pelo menos, nós podemos conversar a respeito, fomentar o debate, e até mesmo reclamar se for o caso. Se até isso nós deixarmos de fazer, aí danou-se tudo, porque o Ludopedia, que é antes de tudo um fórum, vai acabar se tornando um mero veículo de propaganda, onde as pessoas vão entrar apenas para saber quais são os novos lançamentos, e pegar uma ou outra dica de jogos que ela não conheça. Isso implica em diminuir absurdamente a utilidade e a relevância que o Ludopedia tem, e com isso eu não posso concordar de forma alguma. Não podemos esquecer que estamos falando do maior e principal espaço dedicado aos board games do país, e se todo mundo passar a fazer apenas resenhas de jogos, explicar regras, e anunciar lançamentos e tendências, nesse caso o Ludopedia, enquanto fórum, perde totalmente a sua razão de existir.

    Quando o Eduardo diz que nada dá mais ibope do que discutir preço no Ludopedia, eu concordo, e penso que isso ocorre porque, considerando os board games em contraste com a realidade socioeconômica brasileira, o preço é ainda o fator fundamental para a aquisição de um jogo de tabuleiro, muito mais que a longevidade, a qualidade dos componentes, as mecânicas, o prestígio do designer, e demais elementos intrínsecos. Por isso, preço é muito importante, tanto que nós estamos aqui conversando dentro de um tópico cujo tema é justamente o fato do Arkham Horror Card Game ter sido lançado por R$ 450,00. Então eu acho fundamental discutir preço, qualidade e transparência, que são problemas do mercado nacional de board games, pelo menos para equilibrar a balançar, porque mesmo preço sendo o assunto que mais dá ibope, aqui no Ludopedia ainda são escritos muito mais textos de resenha, e sobre lançamentos, do que tópicos tratando desses assuntos mais polêmicos.

    Por outro lado, eu também concordo que muita gente boa por aqui está migrando de jogador, para colecionador de jogos, às vezes sem nem se dar conta disso. Para mim não faz o menor sentido, o sujeito se preocupar em comprar o Descent: Lendas da Escuridão, enquanto ainda está com Gloomhaven, só com 1/3 das missões jogadas. Mas cada um é cada um, e tem o sagrado direito de gastar seu dinheiro do jeito que quiser, mesmo que isso não faça sentido para os outros. Se as pessoas começarem a marcar o dia da última jogatina de cada jogo, certamente vão perceber, que alguns board games ficam anos sem sair da caixa. Por isso, realmente o Eduardo está muito correto quando diz que as pessoas deveriam se preocupar mais em jogar os jogos que tem, do que ficar juntando caixas e mais caixas de jogos e expansões (é de vocês mesmo que eu estou falando Zombicide Friends and Foes e No Rest For The Wicked).

    Por fim, eu quero a mesma coisa que vocês, que o mercado de board game se desenvolva, que os jogos passem a ser encarados de uma forma mais condizente com o que eles são e o que eles representam, pelo menos para nós boardgamers, que o crescimento do hobby leve a maiores tiragens, e isso leve a preços melhores, e uma maior qualidade. Mas da forma como eu vejo, acho que o mais provável é que se nada for feito no sentido de baixar o preço dos jogos, eu acredito que no futuro nós veremos a comunidade boardgamer dividida em dois grupos distintos. Um deles será composto de uma quantidade bem menor de pessoas, que jogarão board games "mais sérios" e com maior estrutura, custando mais de R$ 400,00 (e esse já é um valor muito alto), e o outro grupo será formado de uma grande maioria que jogará mesmo os party games (abaixo dos R$ 150,00), porque será tudo que os seus rendimentos poderão comprar e muito de vez em quando eles vão fazer um esforço e comprar um family game um pouco mais caro, dividido em incontáveis parcelas.

    Um forte abraço e boas jogatinas.      

    Iuri Buscácio

    3
  • evieira
    715 mensagens MD
    avatar
    evieira15/11/21 23:04
    evieira » 15/11/21 23:04

    iuribuscacio::Caro Eduardo Vieira e MuCiloN

    Quando o Eduardo diz que nada dá mais ibope do que discutir preço no Ludopedia, eu concordo, e penso que isso ocorre porque, considerando os board games em contraste com a realidade socioeconômica brasileira, o preço é ainda o fator fundamental para a aquisição de um jogo de tabuleiro, muito mais que a longevidade, a qualidade dos componentes, as mecânicas, o prestígio do designer, e demais elementos intrínsecos. Por isso, preço é muito importante, tanto que nós estamos aqui conversando dentro de um tópico cujo tema é justamente o fato do Arkham Horror Card Game ter sido lançado por R$ 450,00. Então eu acho fundamental discutir preço, qualidade e transparência, que são problemas do mercado nacional de board games, pelo menos para equilibrar a balançar, porque mesmo preço sendo o assunto que mais dá ibope, aqui no Ludopedia ainda são escritos muito mais textos de resenha, e sobre lançamentos, do que tópicos tratando desses assuntos mais polêmicos.

    Por outro lado, eu também concordo que muita gente boa por aqui está migrando de jogador, para colecionador de jogos, às vezes sem nem se dar conta disso. Para mim não faz o menor sentido, o sujeito se preocupar em comprar o Descent: Lendas da Escuridão, enquanto ainda está com Gloomhaven, só com 1/3 das missões jogadas. Mas cada um é cada um, e tem o sagrado direito de gastar seu dinheiro do jeito que quiser, mesmo que isso não faça sentido para os outros. Se as pessoas começarem a marcar o dia da última jogatina de cada jogo, certamente vão perceber, que alguns board games ficam anos sem sair da caixa. Por isso, realmente o Eduardo está muito correto quando diz que as pessoas deveriam se preocupar mais em jogar os jogos que tem, do que ficar juntando caixas e mais caixas de jogos e expansões (é de vocês mesmo que eu estou falando Zombicide Friends and Foes e No Rest For The Wicked).

    Iuri,

    Me parece que você espera e acredita numa solução a curto prazo para o preços dos jogos e que, se pressionarmos bastante, isso vai acontecer. Não vai.

    As pessoas PAGAM os altos preços com os quais os jogos estão sendo lançados. Não é uma venda em massa, mas é numa quantidade suficiente para satisfazer as editoras (senão fosse assim, elas não estariam aumentando a quantidade de jogos no mercado de forma tão vertiginosa, estariam?).

    O que nós podemos fazer? Passarmos os jogos que achamos caros. Apostar que eles vão encalhar ou que haverá reimpressões com custo menor. A gente não precisa se submeter aos preços impostos. Todos nós temos jogos suficientes para jogar pelos próximos meses ou até anos!

    Os jogos são caros? São, mas não são inalcançáveis. Talvez não seja razoável comprar 2 ou 3 por mês, ou mesmo 1 por mês. Porem, tenho certeza que qualquer pessoa que tenha a vida relativamente organizada (se não fosse o caso, ela não deveria estar preocupada com isso) pode comprar um jogo por ano, ainda que de forma parcelada. Eu não espero mais do que isso de um jogador médio! Ele não precisa ser um colecionador!

    Vamos ser sinceros: nós estamos discutindo a possibilidade de pais de família (não estou falando de jovens em início de carreira que ganhem a mesma coisa, mas que moram com os pais) que ganhem até 3 salários mínimos serem adquirentes regulares de jogos de tabuleiro? Realmente, estamos muito longe disso.

    Qual o ponto onde gostaria de chegar? No ponto em que um jovem que gasta R$272,50 numa entrada de rock in rio, comprada com um ano de antecedência, considere que comprar um jogo de boa qualidade valha mais ou menos o mesmo esforço de ir ao festival.

    Para isso, eu preciso ressaltar a parte boa do hobby. Porque jogar é tão legal? Porque essas caixas cheias de papelão, madeira e plástico valem muito mais do que os componentes que elas abrigam? Porque esse hobby é tão fascinante?

    Pelo menos para mim, é disso que vale a pena falar.

    Eu acho que esgotei meus argumentos. Agradeço pelo bom debate que tivemos, mas eu pretendo não leva-lo daqui em diante.

    Sds,

    Eduardo

    3
  • iuribuscacio
    3147 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio16/11/21 00:26
    iuribuscacio » 16/11/21 00:26

    evieira::
    Iuri,

    Me parece que você espera e acredita numa solução a curto prazo para o preços dos jogos e que, se pressionarmos bastante, isso vai acontecer. Não vai.

    As pessoas PAGAM os altos preços com os quais os jogos estão sendo lançados. Não é uma venda em massa, mas é numa quantidade suficiente para satisfazer as editoras (senão fosse assim, elas não estariam aumentando a quantidade de jogos no mercado de forma tão vertiginosa, estariam?).

    O que nós podemos fazer? Passarmos os jogos que achamos caros. Apostar que eles vão encalhar ou que haverá reimpressões com custo menor. A gente não precisa se submeter aos preços impostos. Todos nós temos jogos suficientes para jogar pelos próximos meses ou até anos!

    Os jogos são caros? São, mas não são inalcançáveis. Talvez não seja razoável comprar 2 ou 3 por mês, ou mesmo 1 por mês. Porem, tenho certeza que qualquer pessoa que tenha a vida relativamente organizada (se não fosse o caso, ela não deveria estar preocupada com isso) pode comprar um jogo por ano, ainda que de forma parcelada. Eu não espero mais do que isso de um jogador médio! Ele não precisa ser um colecionador!

    Vamos ser sinceros: nós estamos discutindo a possibilidade de pais de família (não estou falando de jovens em início de carreira que ganhem a mesma coisa, mas que moram com os pais) que ganhem até 3 salários mínimos serem adquirentes regulares de jogos de tabuleiro? Realmente, estamos muito longe disso.

    Qual o ponto onde gostaria de chegar? No ponto em que um jovem que gasta R$272,50 numa entrada de rock in rio, comprada com um ano de antecedência, considere que comprar um jogo de boa qualidade valha mais ou menos o mesmo esforço de ir ao festival.

    Para isso, eu preciso ressaltar a parte boa do hobby. Porque jogar é tão legal? Porque essas caixas cheias de papelão, madeira e plástico valem muito mais do que os componentes que elas abrigam? Porque esse hobby é tão fascinante?

    Pelo menos para mim, é disso que vale a pena falar.

    Eu acho que esgotei meus argumentos. Agradeço pelo bom debate que tivemos, mas eu pretendo não leva-lo daqui em diante.

    Sds,

    Eduardo

    Caro Eduardo Vieira

    Na verdade não é uma questão de solução a curto prazo, mas em algum momento se as editoras não resolverem, o público é quem vai resolver, talvez até adotando essa espécie de boicote que você disse, muito embora não creio muito nisso. Mas de toda forma, eu não vim aqui para encompridar a conversa, nem porque eu quero dar a última palavra, até porque nos dois já somos maduros demais para isso. Eu vim apenas para me despedir, dizer que concordo com tudo isso que você escreveu nessa última postagem, e mais uma vez agradecer pela excelente conversa dos últimos dias. 

    Qualquer hora dessas a gente se esbarra em outro tópico, discutindo um outro assunto mais leve talvez.

    Um forte abraço e boas jogatinas

    Iuri Buscácio

    2
  • HeitorFerreira
    213 mensagens MD
    avatar
    HeitorFerreira18/11/21 18:05
    HeitorFerreira » 18/11/21 18:05

    Rapaz, estas últimas páginas do tópico foram de um cavalheirismo na argumentação, que nem parece que estamos na Ludopedia. Por favor, continuem!

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/67305_vny4fu.jpg

    9
  • Antonioxxx
    228 mensagens MD
    avatar
    Antonioxxx18/11/21 18:58
    Antonioxxx » 18/11/21 18:58

    HeitorFerreira::Rapaz, estas últimas páginas do tópico foram de um cavalheirismo na argumentação, que nem parece que estamos na Ludopedia. Por favor, continuem!

    Verdade. Dá gosto de ler um debate respeitoso e maduro. Parabéns aos envolvidos!

    3
  • smsnick
    732 mensagens MD
    avatar
    smsnick18/11/21 19:17
    smsnick » 18/11/21 19:17

    HeitorFerreira::Rapaz, estas últimas páginas do tópico foram de um cavalheirismo na argumentação, que nem parece que estamos na Ludopedia. Por favor, continuem!

    Kkkkk.. de dá inveja até no período Renascentista.

    3
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