Por curiosidade, a introdução do Anchor é propaganda paga ou gratuita?
"Criança não vai, por conta própria, abrir uma caixa, criar suas próprias regras, principalmente quando é uma criança que não sabe ler ainda (...), e sair jogando."
Essa é a história da vida de muita gente! Talvez fosse exatamente o contrário. Muita gente sai jogando sem nunca ter lido regras, mesmo antes de você saber ler. Nós somos programados para jogar e brincar. Quantas variantes temos de Uno, Damas, War, Imagem e Ação, Ludo, Banco Imobiliário?! Antes era assim mesmo: abrir a caixa e sair jogando.
Talvez a primeira pergunta seja: "a partir de que idade você pode jogar com uma criança?"
Como disse no cast anterior, não lembro de jogar/brincar com meus pais. Mas nós tínhamos os jogos. A maioria deles era da Estrela e da Grow. Jogos eletrônicos não tiveram lugar na minha infância. Podem considerar que sou jogador de tabuleiro desde que me entendo por gente! Pra não dizer que nunca joguei jogo eletrônico, fui ter um "telejogo" (com tênis, futebol e paredão) na época que eu já era adolescente. Então isso não me pegou muito. Até joguei o Atari, mas abandonei a vida de videogamer no Nintendinho.
Falando apenas hipoteticamente, sem nenhum fundamento na realidade: se a criança for muito pequena, ela busca imitar os pais. Se os pais usam muito os celulares, elas entendem que o aparelho também deve ser seu objeto de desejo. Então, é bom segurar o vício na telinha enquanto estiver na frente da criança para não a viciar também. Quanto mais velha for, mais fácil de ela se distrair sozinha ou brincar com seus amigos e daí ela vai se virar com o que tem: brinquedos, jogos, bonecas, etc. Durante uma fase muito legal, ela vai querer gastar tempo com você. É muito importante aproveitar essa janela de oportunidade, porque depois ela vai preferir ir para um churrasco com seus amigos a jogar ou assistir algo com você em casa. Porém, com sorte, quando ela ficar um tanto mais velha, ela vai querer voltar a passar um tempo com você e quem sabe vocês não arrisquem um jogo juntos ou uma sessão de TV, mas serão só nos fins de semana, quando um puder visitar a casa do outro. Isto é, hipoteticamente falando.
Coincidentemente, um amigo me perguntou essa semana quais jogos ele poderia comprar para seus filhos. Ele tem uma menina de 12 e um menino de 10. Ele e seus filhos já conheciam Dixit e Dobble. A princípio, eu tinha esses jogos em mente:
Mais leves:
- Pega em 6!
- Bandido
- Código Secreto: Imagens
- King of New York
Com mais estratégia e ficam muito bonitos na mesa:
- Carcassonne
- O Pequeno Príncipe: Faça um Planeta
- Kingdomino
- Takenoko
Mas só depois de conversar sobre as crianças, ele preferiu o Pega em 6! e o Bandido. O primeiro porque dava para jogar netos, pais e avó; e o segundo porque o filho mais novo tem muita dificuldade de "perder para outra pessoa". Daí ele vai testar a ideia de todos ganham ou todos perdem.