Oi Thiago.
Pelas pontuações que você indicou, me parece na verdade que foi um caso dos outros jogadores terem jogado um pouco pior mesmo. Durante os playtests aqui o vencedor sempre ficava na casa dos 80 pontos.
O Cosmos tem uma boa curva de aprendizado. Os planetas são levemente assimétricos, como vocês já devem ter percebido. Alguns tem particularidades que outros não tem. Por exemplo, para o verde não faz muito sentido Orbitar na primeira rodada, pois ele absorve mais elementos se ficar paradinho no espaço inicial. Isso é um exemplo de algo pequeno, mas que jogadores mais experientes aprendem logo. No caso do planeta vermelho, ele tem essa particularidade de estar mais próximo da estrela, portanto os elementos vão indo na direção dele. A questão é: esses elementos chegam mesmo nele? Se os outros jogadores não derem mole, dá para impedir quase tudo de chegar até lá. O azul está diretamente adjacente, podendo pegar o que cairia nele. O verde começa com uma carta que permite pegar com 1g a mais, então dá pra alcançar o que tem na órbita vermelha. E o amarelo consegue andar mais, servindo como uma espécie de bloqueio, correndo para pegar o que acabou de nascer. Então todos os jogadores tem que ficar de olho em tudo que está acontecendo para poder montar as melhores estretégias e eventualmente até umas "rotas de fuga" dos outros jogadores.
Agora sobre o microrganismo de fato, ter matéria ilimitada é uma boa vantagem, mas durante o balanceamento percebi que só isso era até um pouco fraco comparado aos outros. Tanto que tive que acrescentar mais alguma coisinha nele para ficar equivalente, que é a habilidade de mover até mais dois na fase de translação.