A festa esteva boa, todos se divertindo, quando um cheiro inconfundível surgiu no meio da sala. Todos se viraram horrorizados para o tapete e depois houve um troca de olharem suspeitos entre as pessoas e os pets na sala. Um dos animaizinhos havia feito o estrago e a pergunta que não quer se calar é: Quem foi? E antes das acusações começarem eu simplesmente digo: Quem foi Tá na Mesa!
Quem foi é um jogo infantil criado em 2018 por Jonathan Faver-Godal. Para três a seis jogadores, com duração média de 15 minutos, em Quem Foi os jogadores devem ser rápidos e conseguir tirar qualquer suspeita de seus animaizinhos.
- Perai aí, não entendi. Quem foi que fez o que onde?
Então, amigo confuso, posso responder tranquilamente onde e o que, mas quem, só jogando. Cada jogador tem um deck idêntico com seis animais (Nota da Sra. Slovic: Sete ou oito com as expansões). Não tem turno, todos jogam juntos. No início da partida alguém joga uma carta no centro da mesa e diz que não foi o animal que ela jogou e acusa outro, então todos os outros devem tentar jogar a carta desse animal, mas tem que ser rápido. Só vale o descarte do primeiro que jogar. Exemplo: Não foi o Coelho, foi a Arara. Não, não foi a Arara, foi o Gato” e assim por diante até alguém acusar um animal que ninguém tenha em mãos. Pronto achamos o culpado de fazer cocô na sala.
- Eca, tem cocô no jogo? Como pode deixar uma criança jogar tamanha imundice?
Calma, tia da educação. Não tem nenhum cocô de verdade, só uma carta que representa a “coisa nojenta” e convenhamos, que criança não gosta de falar cocô? (Nota da Sra. Slovic: Pelo menos com as quais joguei, fez o maior sucesso. E nenhum adulto ficou ofendido). O culpado fica com a a carta de cocô e assim que alguém ficar com três, o jogo termina. Ganha quem tiver menos cartas.

No geral, Quem foi? É rápido e dinâmico. Tem que pensar depressa e prestar atenção nas jogadas dos colegas, para não correr o risco de acusar um animal que ninguém mais tenha. Ela foi criado para crianças, mas está longe de ser bobo. É um jogo infantil que respeita a inteligência da garotada (Nota da Sra. Slovic: Assim como os jogos da Curió, como Quero Quero e Macacos me Mordam). E também não é só para crianças, já jogamos em mesas mistas e algumas só com adultos. Foi muito divertido (Nota do Sr. Slovic: Meu pai, o Sr. Slovic Sênior, gostou tanto que comprou uma cópia no mesmo dia). É quase impossível jogar apenas uma vez. A partida é tão rápida, que todos querem revanche. E ai, consegue ser o mais rápido para defender seu pobre amiguinho de muitas (ou sem nenhuma) patas?
E é isso aí!