evieira::gabriel_fanti::
Gabriel,
Obrigado pelos comentários.
Um dos meus objetivos com esses artigos é mostrar que o hobby NÃO é elitista. Existem diversas formas de participar dele e até de adquirir jogos.
Comprar jogos usados é uma dessas formas. A minha opinião é que isso precisa ser desmistificado.
Por um lado, o vendedor tem que ser honesto na descrição do que está vendendo. Por outro, o comprador tem que entender o que está comprando. Um jogo com marcas normais de uso, com um amassadinho na caixa que não atrapalhe em nada é um jogo em ótimas condições.
Se todo mundo só quiser comprar jogos lacrados, as coleções não giram. Esse mercado é importante para todos nós.
Sds,
Eduardo
Eduardo, concordo plenamente com você. Acredito muito no mercado de usados, mas ele depende muito do bom senso do vendedor ao colocar o preço. Até fiz um post sobre isso há um tempo pois já vi aqui no Ludopedia leilões começarem com valores quase iguais ao do jogo noo na prateleira da loja. Qaundo falamos de jogos fora de catálogo a coisa piora muito. Qualquer jogo é cobrado como se fosse uma Ferrari clássica. Por isso hoje busco fugir dos CPFs e prefiro os CNPJs. Um grande abraço e parabéns pelo seu trabalho junto a comunidade de jogos.
Gabriel,
Em relação ao preço, eu sou muito liberal. O cara pode botar o preço que quiser, é o comprador que decide se vale ou não.
Antes de culpar o vendedor, deveríamos nos perguntar se não são os compradores que estão aceitando pagar pequenas fortunas por algo que provavelmente não vale tanto assim.
Ou, se elas estão aceitando pagar, será que valem?
Essa pergunta não tem uma resposta objetiva. Cada um tem que encontrá-la dentro de si.
Será que aquele jogo OOP é uma experiencia única, algo do outro mundo, que realmente valha mais do que um salário mínimo? Será que eu não posso jogar outro jogo, tem que ser aquele? Será que não somos nós que estamos colocando nos jogos uma busca pela felicidade que devia estar em outras coisas? Os jogos são só ferramentas.
Eu acho que o Hobby não é elitista porque sempre existirão opções. Agora, se você quiser ter a quintessência da coisa, vai ser que nem o mercado de vinhos: o céu é o limite.
O meu argumento é: busque o que cabe na sua vida. Um jogo de 1000 reais é pra quem já está com a vida ganha. Guardada as devidas proporções, é como uma ferrari mesmo. A gente admira, mas sabe que não é pra gente.
No caso dos jogos, ainda existe a vantagem que o Dono da “ferrari” precisa de parceiros para andar com ela!
Sds,
Eduardo