linezinhah::

Então faço uma contraproposta: falo do Marvel Champions e você fala do Marvel Deck Building, já que nunca joguei deck building.

Pagando minha dívida...
Legendary: A Marvel Deck Building Game

O jogo é semi cooperativo, ou seja, todo mundo contra o "Mastermind", mas ainda disputando entre si quem faz mais pontos. Na prática, nunca vi ninguém dando muita bola para os pontos não. Já para melhorar o seu baralho, ninguém costuma deixar passar aquela carta maneira de herói. Escolhi o jogo na época devido ao tema e por funcionar bem no modo solo. Não me arrependi e até hoje ele vê mesa com certa frequência. 



Tematicamente, ele precisa de um pouco de boa vontade para encaixar... o número de heróis no jogo varia de acordo com o número de jogadores. Cada herói tem um deck de 14 cartas (10 comuns, sendo 2 diferentes - 5 de cada, 3 incomuns e 1 rara) com valores de compra de acordo com a raridade. São todas embaralhadas formando o Hero Deck (recomenda-se dividir em 2 e colocar as cartas raras na metade, evitando que elas saiam no início e sejam descartadas pela impossibilidade de compra). Desse Hero Deck, as 5 cartas do topo ficam expostas no HQ para serem adquiridas (e imediatamente repostas quando isso acontece).

Cada carta, além das habilidades de cada herói, tem uma cor específica para o tipo de poder (força, tecnologia, alcance, instinto e dissimulação) e pode possuir ícone de grupo e para combar com outras cartas.

Ao escolher o "mastermind", cada um carrega um grupo de vilões com ele (Magneto carrega a Irmandade de Mutantes, Loki os Inimigos de Asgard, e por aí vai). É nesse momento que o tema pode dar uma escorregada, pois é necessário incluir outros grupos de vilões e os "capangas" (vilões mais fracos). Aí você pode ter a Irmandade de Mutantes atuando em conjunto com os Skrulls e os ninjas do tentáculo. 

Ah sim. Além do vilão é necessário escolher um "scheme", que é o plano do vilão que vai tomando forma. E aí você pode ter Magneto comandando a Irmandade de Mutantes, os Skrulls e os ninjas do tentáculo executando uma onda de roubos a banco. 

Enfim, o jogo é uma corrida contra o tempo... O deck de vilão é aberto toda rodada e eles vão preenchendo os espaços da cidade. Quando o espaço lota, o primeiro vilão escapa e você toma uma penalidade (normalmente um ferimento para sujar sua mão). Nesse deck também estão os "Master Strike" (ataque do vilão) e os "Scheme Twist" (plano do vilão em andamento). Normalmente é o número de scheme twists que aciona o final do jogo.

Começamos o jogos com 12 cartas com agentes da Shield. Compramos 6 e vamos pra batalha, conseguindo bater apenas em capangas e/ou comprar somente cartas de heróis comuns (mais baratas), fortalecendo nossa mão enquanto a bandidagem toca o terror. Isso torna bem gratificante quando a gente começa a virar o jogo.

Falando do jogo base e das expansões... Eu já comprei com a expansão Dark City. Logo completei com Paint the Town Red, Fantastic Four e Legendary: A Marvel Deck Building Game – Guardians of the Galaxy e acho que tá bom por aí. Depois disso virou zona. Eu ainda tenho encomendado o Revelations (pra agradar a esposa com a Feiticeira Escarlate) e X-Men (must have pra mim). Talvez pegue o The New Mutants. O restante vem muita tralha pra pouca coisa boa.

O jogo base que vem muito personagem legal, mas já podia ter ganho uma versão 2.0. A arte das cartas tem o mesmo fundo (isso já muda a partir do Dark City), os combos são muito simples e dependentes de afiliações (usar o Capitão América sem os Vingadores é desperdicio) e os Masterminds são fracos. A partir do Dark City, algumas cartas de heróis ganharam habilidades extras (teleporte, bribe, wall crawl, focus, etc...) que ajudam a deixar o jogo base mais defasado. Definitivamente o Dark City é obrigatório para compensar em parte essas limitações.

Mas fazendo o setup adequado (BGG tem várias dicas, inclusive de campanhas), com os vilões certos contra os heróis certos, o jogo cresce muito no tema e fica bastante desafiador. Lembro uma vez que fiz um super-ultra-mega-combo usando o Cable (acho até que roubei sem querer) e o Apocalipse defendeu TODOS os meus ataques. 

Acho que consegui resumir bem. Espero ter deixado vocês com vontade de jogar como estou agora... 

brunosemi::

linezinhah::

Então faço uma contraproposta: falo do Marvel Champions e você fala do Marvel Deck Building, já que nunca joguei deck building.

Pagando minha dívida...
Legendary: A Marvel Deck Building Game

O jogo é semi cooperativo, ou seja, todo mundo contra o "Mastermind", mas ainda disputando entre si quem faz mais pontos. Na prática, nunca vi ninguém dando muita bola para os pontos não. Já para melhorar o seu baralho, ninguém costuma deixar passar aquela carta maneira de herói. Escolhi o jogo na época devido ao tema e por funcionar bem no modo solo. Não me arrependi e até hoje ele vê mesa com certa frequência. 



Tematicamente, ele precisa de um pouco de boa vontade para encaixar... o número de heróis no jogo varia de acordo com o número de jogadores. Cada herói tem um deck de 14 cartas (10 comuns, sendo 2 diferentes - 5 de cada, 3 incomuns e 1 rara) com valores de compra de acordo com a raridade. São todas embaralhadas formando o Hero Deck (recomenda-se dividir em 2 e colocar as cartas raras na metade, evitando que elas saiam no início e sejam descartadas pela impossibilidade de compra). Desse Hero Deck, as 5 cartas do topo ficam expostas no HQ para serem adquiridas (e imediatamente repostas quando isso acontece).

Cada carta, além das habilidades de cada herói, tem uma cor específica para o tipo de poder (força, tecnologia, alcance, instinto e dissimulação) e pode possuir ícone de grupo e para combar com outras cartas.

Ao escolher o "mastermind", cada um carrega um grupo de vilões com ele (Magneto carrega a Irmandade de Mutantes, Loki os Inimigos de Asgard, e por aí vai). É nesse momento que o tema pode dar uma escorregada, pois é necessário incluir outros grupos de vilões e os "capangas" (vilões mais fracos). Aí você pode ter a Irmandade de Mutantes atuando em conjunto com os Skrulls e os ninjas do tentáculo. 

Ah sim. Além do vilão é necessário escolher um "scheme", que é o plano do vilão que vai tomando forma. E aí você pode ter Magneto comandando a Irmandade de Mutantes, os Skrulls e os ninjas do tentáculo executando uma onda de roubos a banco. 

Enfim, o jogo é uma corrida contra o tempo... O deck de vilão é aberto toda rodada e eles vão preenchendo os espaços da cidade. Quando o espaço lota, o primeiro vilão escapa e você toma uma penalidade (normalmente um ferimento para sujar sua mão). Nesse deck também estão os "Master Strike" (ataque do vilão) e os "Scheme Twist" (plano do vilão em andamento). Normalmente é o número de scheme twists que aciona o final do jogo.

Começamos o jogos com 12 cartas com agentes da Shield. Compramos 6 e vamos pra batalha, conseguindo bater apenas em capangas e/ou comprar somente cartas de heróis comuns (mais baratas), fortalecendo nossa mão enquanto a bandidagem toca o terror. Isso torna bem gratificante quando a gente começa a virar o jogo.

Falando do jogo base e das expansões... Eu já comprei com a expansão Dark City. Logo completei com Paint the Town Red, Fantastic Four e Legendary: A Marvel Deck Building Game – Guardians of the Galaxy e acho que tá bom por aí. Depois disso virou zona. Eu ainda tenho encomendado o Revelations (pra agradar a esposa com a Feiticeira Escarlate) e X-Men (must have pra mim). Talvez pegue o The New Mutants. O restante vem muita tralha pra pouca coisa boa.

O jogo base que vem muito personagem legal, mas já podia ter ganho uma versão 2.0. A arte das cartas tem o mesmo fundo (isso já muda a partir do Dark City), os combos são muito simples e dependentes de afiliações (usar o Capitão América sem os Vingadores é desperdicio) e os Masterminds são fracos. A partir do Dark City, algumas cartas de heróis ganharam habilidades extras (teleporte, bribe, wall crawl, focus, etc...) que ajudam a deixar o jogo base mais defasado. Definitivamente o Dark City é obrigatório para compensar em parte essas limitações.

Mas fazendo o setup adequado (BGG tem várias dicas, inclusive de campanhas), com os vilões certos contra os heróis certos, o jogo cresce muito no tema e fica bastante desafiador. Lembro uma vez que fiz um super-ultra-mega-combo usando o Cable (acho até que roubei sem querer) e o Apocalipse defendeu TODOS os meus ataques. 

Acho que consegui resumir bem. Espero ter deixado vocês com vontade de jogar como estou agora... 

Ah agora faz sentido ver umas cartas de ferimento na mão dos gameplays de deckbuilding hehehe. 

Eu vi um que parecia uma campanha, pois ele comprava novas cartas para adicionar ao deck. Acho que foi um tal de Aeon, ou algo assim. Foi onde fiquei interessado no estilo de jogo, pois foi algo que fez muito sentido e gostei pra cacete com as campanhas que o Marvel Champions tem lançado.

Tem hora que você não quer perder 1h montando um deck pra jogar 2h e fim. Você quer que seu deck faça algo mais e não simplesmente derrotar um vilão, rsrs. É onde a campanha te carrega com aquele deck e você compra umas 3-4 cartas só, mas já dá um ar diferente no jogo.

Esse semi-coop que não me agrada muito. Aqui em casa não nos damos muito bem com semi-coop. Ou é jogo pra cair na porrada entre si ou é jogo pra se ajudar. 8 ou 80 rsrs. Mas não descartaria jogar pra conhecer, pelo contrário.

Esse tal de Smash Up tem algo do que você falou?! Que é lançamento atual lá fora.

linezinhah::

Ah agora faz sentido ver umas cartas de ferimento na mão dos gameplays de deckbuilding hehehe. 

Eu vi um que parecia uma campanha, pois ele comprava novas cartas para adicionar ao deck. Acho que foi um tal de Aeon, ou algo assim. Foi onde fiquei interessado no estilo de jogo, pois foi algo que fez muito sentido e gostei pra cacete com as campanhas que o Marvel Champions tem lançado.

Tem hora que você não quer perder 1h montando um deck pra jogar 2h e fim. Você quer que seu deck faça algo mais e não simplesmente derrotar um vilão, rsrs. É onde a campanha te carrega com aquele deck e você compra umas 3-4 cartas só, mas já dá um ar diferente no jogo.

Esse semi-coop que não me agrada muito. Aqui em casa não nos damos muito bem com semi-coop. Ou é jogo pra cair na porrada entre si ou é jogo pra se ajudar. 8 ou 80 rsrs. Mas não descartaria jogar pra conhecer, pelo contrário.

Esse tal de Smash Up tem algo do que você falou?! Que é lançamento atual lá fora.

Se o problema é o semi-coop, nada tema. Como eu disse, ninguém aqui dá bola pra pontuação no jogo. Até porque normalmente sou eu quem ganho, pois tenho mais malandragens para fazer os combos e acaba sendo eu quem derrota os piores (e mais valiosos) vilões. 
Quanto ao Smash Up, desconheço!