Não é a toa que esses jogos continuam sendo vendidos 4 décadas depois. Acho que o sucesso do gênero está exatamente em sua simplicidade. Não há porque inventar moda, complicar o jogo vai tirar a graça dele.
Eu gosto muito de jogos de Trivia, desde moleque me divertia com o Master, embora admita que tinha dificuldade com 80% dos temas. Claro que o tempo me tornou imbatível no jogo, pois decorei até os erros (como chamar o robô de Star Wars de SPO3 ao invés de C3PO).
Claro que o esgotamento é inevitável, tanto que o Perfil já está na sua 6ª versão. Por isso eu tenho os 4 últimos aqui em casa. 
Outro problema nesse tipo de jogo é o desequilíbrio. O Quest Edição Família tentou resolver isso com dois baralhos, um "adulto" e um "infantil" e com regras como "adulto que errar 3 vezes passa a responder do baralho infantil até acertar". Uma outra forma é a divisão em equipes para tentar compensar um possível sabichão de um lado com a soma das forças de outro.
Eu jogo Perfil Júnior com a minha filha. Compenso a minha vantagem natural pontuando somente na minha vez. Dessa forma, ainda que ganhe a maioria das vezes, já possibilitou algumas vitórias dela, o que deixa o jogo desafiador e consequentemente mais divertido para ambos.
Uma alternativa que ainda não tentamos é adaptar as regras do Quest. Jogarmos Perfil, comigo respondendo as dicas do jogo clássico e ela as cartas do jogo Júnior. Acho que tende a funcionar.
A Grow também tem um Batalha das Gerações que entrou no meu radar. Outros dois jogos que gosto bastante são o Sem Censura que vendi por falta de mesa (sempre dava polêmica) e o Tabu (que eu até hoje não entendi por que sumiu). Não são exatamente jogos de trivia, mas atingem o mesmo público e "sofrem" do mesmo mal: Não foram modernizados. Mas sinceramente, a única modernização que vejo necessária ao gênero são expansões.