RFreitas::
Somemos ao seu raciocínio a primeira pré-venda e segunda pré-venda do Red Cathedral.
Talvez tenha surgido um gasto adicional imprevisto relacionado aos mesmos fatos que causaram o atraso da entrega.
Talvez tenha sido mera readequação à nova disposição do mercado para pagar mais.
Tem como saber? Não - não enquanto as editoras não forem transparentes.
Quem defende os preços como algo além das editoras adotará uma explicação como mais provável. Quem acha que elas não buscam necessariamente uma margem de lucros estável e coesa nos diversos produtos, mas que capitalizam em "marca, grife e pedigree", achará outra.
E todos estaremos especulando.
Eu, pessoalmente, creio na influência do estado geral do mercado (e suas dinâmicas naturais), e acredito merecer atenção a hipótese desse efeito de escalada de preços a partir de certos marcos.
Com efeito, houve recentemente um aumento generalizado de preços - como muito bem exposto ao citarem Everdell, Arnak (e agora Hallertau), Tainted Grail, Witcher. 
E o dólar subiu muito recentemente - mas será que veremos alguma mudança com o leve recuo dele? 
E como essa história toda casa com Brass: Birmigham e Stone Age se encaixa?
Enfim, tenho minhas opiniões e gosto das discussões aqui por achar que o pessoal sempre enriquece meu ponto de vista. 
Parabéns àqueles que querem dialogar e, àqueles que se chateiam com a prática, lembrem-se que a participação é opcional.

Iuri Buscácio

 iuribuscacio::

RFreitas::
Somemos ao seu raciocínio a primeira pré-venda e segunda pré-venda do Red Cathedral.
Talvez tenha surgido um gasto adicional imprevisto relacionado aos mesmos fatos que causaram o atraso da entrega.
Talvez tenha sido mera readequação à nova disposição do mercado para pagar mais.
Tem como saber? Não - não enquanto as editoras não forem transparentes.
Quem defende os preços como algo além das editoras adotará uma explicação como mais provável. Quem acha que elas não buscam necessariamente uma margem de lucros estável e coesa nos diversos produtos, mas que capitalizam em "marca, grife e pedigree", achará outra.
E todos estaremos especulando.
Eu, pessoalmente, creio na influência do estado geral do mercado (e suas dinâmicas naturais), e acredito merecer atenção a hipótese desse efeito de escalada de preços a partir de certos marcos.
Com efeito, houve recentemente um aumento generalizado de preços - como muito bem exposto ao citarem Everdell, Arnak (e agora Hallertau), Tainted Grail, Witcher. 
E o dólar subiu muito recentemente - mas será que veremos alguma mudança com o leve recuo dele? 
E como essa história toda casa com Brass: Birmigham e Stone Age se encaixa?
Enfim, tenho minhas opiniões e gosto das discussões aqui por achar que o pessoal sempre enriquece meu ponto de vista. 
Parabéns àqueles que querem dialogar e, àqueles que se chateiam com a prática, lembrem-se que a participação é opcional.

Caro Rfreitas

Concordo totalmente com o que você escreveu.

Sempre existe uma justificativa para aumentar o preço dos board games.

Quando o dólar sobe, o preço do board game também sobe, afinal de contas, o frete internacional, as licenças, os royalties, tudo é pago em dólar, portanto o valor do câmbio é fundamental. Só que quando o dólar cai, o que deveria levar a uma diminuição ainda que pequena do preço dos board games, miraculosamente, o dólar deixa de ser tão influente no preço dos jogos. E olha que nós estamos falando de uma redução de uma média de R$ 5,50 e R$ 5,60, do ano passado, para R$ 4,93 (a cotação de hoje 29/06), nesse mês de junho.

Tudo bem que o câmbio flutua bastante, e talvez fosse preciso um período mais extenso de redução do valor da moeda norte-americana. Mas, mesmo assim, fica complicado aceitar essa justificativa, que esse valor só conta quando o dólar está na alta.

E olhe que essa é apenas uma, das muitas incongruências do mercado de board games, vide o caso do Brass, do Red Cathedral e do Stone Age, que você mesmo apontou.

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio

Yuri apenas pra te complementar, esse é um assunto interessante e bem intrigante por aí, muitos tem esse tipo de questionamento e utilizam como argumento por não concordar com a realidade, atacar as editoras, etc, vou explicar a vc o mais resumidamente e simplificamente possível, qdo o dollar cai em certo momento, não espere uma redução nos precos do bgs por um período rápido porque isso não vai acontecer tão cedo, os contratos já foram feitos, a produção já foi paga e em vários casos um pré desembaraço aduaneiro já foi evidentemente concretizado, não tem como retroceder principalmente nessa questão... Sendo assim, posso citar pra vc com toda confiança que, um exemplo, se o jogo foi negociado no ano X para ser entregue no ano Y, com dolar alto na fase de negociação e formalização de contrato, esse jogo não vai mais sofrer diminuição de valor por conta do dollar (caso ocorra), não, isso não existe na prática ok. Atente-se tb que não é só a questão do dollar que influencia no preço final, a pandemia global influenciou muita coisa, praticamente impactou brutalmente de maneira geral na produção/preços/entregas/ etc, e como já disse ali atrás, o dólar é um fator mas existe tb uma serie de outros fatores ok. A formalização do contrato, licenciamento, desembaraços, etc é uma complexidade tão grande que vc nem queira entender, até mesmo o desembaraço final no Brasil poderá acarretar outros custos que serão efetivamente repassados a logistica do preço final ao consumidor.
Abrcs.

storum::Yuri apenas pra te complementar, esse é um assunto interessante e bem intrigante por aí, muitos tem esse tipo de questionamento e utilizam como argumento por não concordar com a realidade, atacar as editoras, etc, vou explicar a vc o mais resumidamente e simplificamente possível, qdo o dollar cai em certo momento, não espere uma redução nos precos do bgs por um período rápido porque isso não vai acontecer tão cedo, os contratos já foram feitos, a produção já foi paga e em vários casos um pré desembaraço aduaneiro já foi evidentemente concretizado, não tem como retroceder principalmente nessa questão... Sendo assim, posso citar pra vc com toda confiança que, um exemplo, se o jogo foi negociado no ano X para ser entregue no ano Y, com dolar alto na fase de negociação e formalização de contrato, esse jogo não vai mais sofrer diminuição de valor por conta do dollar (caso ocorra), não, isso não existe na prática ok. Atente-se tb que não é só a questão do dollar que influencia no preço final, a pandemia global influenciou muita coisa, praticamente impactou brutalmente de maneira geral na produção/preços/entregas/ etc, e como já disse ali atrás, o dólar é um fator mas existe tb uma serie de outros fatores ok. A formalização do contrato, licenciamento, desembaraços, etc é uma complexidade tão grande que vc nem queira entender, até mesmo o desembaraço final no Brasil poderá acarretar outros custos que serão efetivamente repassados a logistica do preço final ao consumidor.
Abrcs.

De fato, quando houve a disparada do dólar, os lançamentos mais próximos a ela ainda não sofreram um reajuste imediato. Isso eu observei à época e quero ver se, caso a queda do dólar sustente-se um pouco, poderá ser observado agora.
Infelizmente, só tenho minha memória para recorrer quanto à duração desse intervalo, mas uma pergunta interessante também é: esse prazo foi condizente com o prazo necessário para cumprimento dos contratos (produção/remessa/desembaraço/distribuição)?
Mas (e digo isso com todo respeito) sua defesa da razoabilidade da postura das editoras parece incondicional, Storum. Tudo parece motivo para reforçar que a postura delas é correta.
Mas veja bem: a própria ideia de que a logística pode trazer custos adicionais a serem efetivamente repassados deveria trazer em si uma crítica à Devir, que reajustou o preço do Red Cathedral após problemas no desembaraço alfandegário. Se foi por custos, ela foi imprudente em anunciar um preço de venda antes de conhecer totalmente seus custos, gerando uma expectativa (legítima) nos consumidores para depois quebrá-la - e sem pronunciar-se a respeito.

RFreitas::

storum::Yuri apenas pra te complementar, esse é um assunto interessante e bem intrigante por aí, muitos tem esse tipo de questionamento e utilizam como argumento por não concordar com a realidade, atacar as editoras, etc, vou explicar a vc o mais resumidamente e simplificamente possível, qdo o dollar cai em certo momento, não espere uma redução nos precos do bgs por um período rápido porque isso não vai acontecer tão cedo, os contratos já foram feitos, a produção já foi paga e em vários casos um pré desembaraço aduaneiro já foi evidentemente concretizado, não tem como retroceder principalmente nessa questão... Sendo assim, posso citar pra vc com toda confiança que, um exemplo, se o jogo foi negociado no ano X para ser entregue no ano Y, com dolar alto na fase de negociação e formalização de contrato, esse jogo não vai mais sofrer diminuição de valor por conta do dollar (caso ocorra), não, isso não existe na prática ok. Atente-se tb que não é só a questão do dollar que influencia no preço final, a pandemia global influenciou muita coisa, praticamente impactou brutalmente de maneira geral na produção/preços/entregas/ etc, e como já disse ali atrás, o dólar é um fator mas existe tb uma serie de outros fatores ok. A formalização do contrato, licenciamento, desembaraços, etc é uma complexidade tão grande que vc nem queira entender, até mesmo o desembaraço final no Brasil poderá acarretar outros custos que serão efetivamente repassados a logistica do preço final ao consumidor.
Abrcs.

De fato, quando houve a disparada do dólar, os lançamentos mais próximos a ela ainda não sofreram um reajuste imediato. Isso eu observei à época e quero ver se, caso a queda do dólar sustente-se um pouco, poderá ser observado agora.
Infelizmente, só tenho minha memória para recorrer quanto à duração desse intervalo, mas uma pergunta interessante também é: esse prazo foi condizente com o prazo necessário para cumprimento dos contratos (produção/remessa/desembaraço/distribuição)?
Mas (e digo isso com todo respeito) sua defesa da razoabilidade da postura das editoras parece incondicional, Storum. Tudo parece motivo para reforçar que a postura delas é correta.
Mas veja bem: a própria ideia de que a logística pode trazer custos adicionais a serem efetivamente repassados deveria trazer em si uma crítica à Devir, que reajustou o preço do Red Cathedral após problemas no desembaraço alfandegário. Se foi por custos, ela foi imprudente em anunciar um preço de venda antes de conhecer totalmente seus custos, gerando uma expectativa (legítima) nos consumidores para depois quebrá-la - e sem pronunciar-se a respeito.

Freitas, com todo respeito, não faço parte de nenhum lojista ou editora, sou consumidor igual todos aqui, tentando sobreviver no colecionismo e manter o cartao em dia kkk tenho contato com ambas, antes de sair criticando como muitos fazem eu procuro obter as informações pra tentar entender " o porquê" disso ou daquilo em determinadas situações..confesso a vc, cheguei longe pois tenho grandes amigos e contatos nesse meio.. vc citou o desembaraço aduaneiro como coloquei, perfeito, adiante-se ao fato de todo tipo de desembaraço aduaneiro é imprevisível, culpa de um ineficiente e precário sistema que temos no país..o que possa acontecer, e isso de fato como alertei tem consequências financeiras. A conclave tb esta passando pela mesma situação. O problema é, todo preço é uma "previsibilidade", a fim de manter um contato com seus respectivos consumidores, alguns preços podem ser repassados, não concordo que a Devir tenha que ser sacrificada com isso, fatos imprevistos acontecem...deveríamos sim estar pressionando nossos governantes para que a carga tributária seja amenizada no hobby, isso sim faria uma enorme diferença...tsc

Essa discussão toda me lembra de outra similar:
https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/lucro-das-montadoras-brasileiras-e-o-triplo-dos-eua/
Reportagem de quase uma década atrás, mas tema recorrente. Talvez não seja a situação atual, mas saber disso certamente influencia meu modo de pensar.

Eu acabei de ler um email da Conclave sobre o Kemet, que foi produzido pela Matagot sem um verniz na caixa, o email pergunta aos apoiadores se desejam receber o jogo sem o verniz com um poster para compensar a falta do verniz ou se desejam esperar no mínimo 2 meses para receber a caixa reimpressa com verniz. 

Na minha cabeça eu obviamente respondi de imediato que quero o jogo logo, mas pelo visto a maioria das pessoas estão querendo a reimpressão para ter esse brilho no nome do jogo. Acho um absurdo pensar nisso. Lendo esse seu texto, vejo que temos um pensamento muito próximo mas alguns comentários me assustam. 

Ótimo texto e tema bastante pertinente. 

Seeker::

arthurtakel::
(...) Eu sou um velho e que jogava euro com cubinhos de madeira, então, não dou muita bola para isso até porque meu jogo favorito é o Neuroshima que é todo papelão. (...)

Desculpe incomodar com um assunto totalmente fora do contexto e do tópico, por acaso li essa parte e me interessei.

Vc saberia informar se roda bem em 2 players, por favor?
Estou de olho nesse(Neuroshima) há uns meses mas confesso q nunca tinha visto comentarem sobre ele por ai.

Sabe se eh semelhante ao Cry Havoc?(não em relação as miniaturas mas por confronto direto)(sou recente no hobby acho q o Cry eh o unico jogo q eu tenho q eh de muito conflito direto assim{na vdd nem sei se o Neuroshima tb eh assim de conflito direto rs}para ter como referencia.)
(O Cry, pelo fato de ter os trogs e um lado do tabuleiro para 2, acho q roda bem ate em 2)

Ps:desculpe, eh q nao assisto gameplays.

De qualquer forma agradeço a atenção caso responda.
Mas entenderei tb caso não, ja q nao tem nada a ver com o topico. 

Obrigado!

O jogo base você encontra em leilões por 80 reais.
Comprei o cry havoc por acreditar ser uma evolução do neuroshima, mas não adianta. O neuroshima é superior ao cry havoc. 
Sou suspeito em falar do neuroshima porque tenho muita paixão por este jogo. Devo ter umas 15 ou 16 facções ao total.
Roda bem em 2 players e em até 5 players que já joguei umas 50 partidas.

Inclusive postei vários vídeos de regras de algumas facções aqui na Ludopédia na seção vídeos do jogo. 

RFreitas::Essa discussão toda me lembra de outra similar:
https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/lucro-das-montadoras-brasileiras-e-o-triplo-dos-eua/
Reportagem de quase uma década atrás, mas tema recorrente. Talvez não seja a situação atual, mas saber disso certamente influencia meu modo de pensar.

Freitas o esquema é aquele lá q deixei já aqui registrado para o pessoal, se vc importar um jogo, novo, lacrado, preço padrão internacional, original, sem descontos e sem nenhuma vantagem, pagar ainda todos os impostos e esse jogo sair bem mais barato do que se fosse comprar a versão nacional, pode ter certeza, alguma coisa " de errado " esta com o preço nacional.
Abrçs.

storum::
Freitas, com todo respeito, não faço parte de nenhum lojista ou editora, sou consumidor igual todos aqui, tentando sobreviver no colecionismo e manter o cartao em dia kkk tenho contato com ambas, antes de sair criticando como muitos fazem eu procuro obter as informações pra tentar entender " o porquê" disso ou daquilo em determinadas situações..confesso a vc, cheguei longe pois tenho grandes amigos e contatos nesse meio.. vc citou o desembaraço aduaneiro como coloquei, perfeito, adiante-se ao fato de todo tipo de desembaraço aduaneiro é imprevisível, culpa de um ineficiente e precário sistema que temos no país..o que possa acontecer, e isso de fato como alertei tem consequências financeiras. A conclave tb esta passando pela mesma situação. O problema é, todo preço é uma "previsibilidade", a fim de manter um contato com seus respectivos consumidores, alguns preços podem ser repassados, não concordo que a Devir tenha que ser sacrificada com isso, fatos imprevistos acontecem...deveríamos sim estar pressionando nossos governantes para que a carga tributária seja amenizada no hobby, isso sim faria uma enorme diferença...tsc

RFreitas:: Essa discussão toda me lembra de outra similar:
https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/lucro-das-montadoras-brasileiras-e-o-triplo-dos-eua/
Reportagem de quase uma década atrás, mas tema recorrente. Talvez não seja a situação atual, mas saber disso certamente influencia meu modo de pensar.

Iuri Buscácio

arthurtakel::

Seeker::

arthurtakel::
(...) Eu sou um velho e que jogava euro com cubinhos de madeira, então, não dou muita bola para isso até porque meu jogo favorito é o Neuroshima que é todo papelão. (...)

Desculpe incomodar com um assunto totalmente fora do contexto e do tópico, por acaso li essa parte e me interessei.

Vc saberia informar se roda bem em 2 players, por favor?
Estou de olho nesse(Neuroshima) há uns meses mas confesso q nunca tinha visto comentarem sobre ele por ai.

Sabe se eh semelhante ao Cry Havoc?(não em relação as miniaturas mas por confronto direto)(sou recente no hobby acho q o Cry eh o unico jogo q eu tenho q eh de muito conflito direto assim{na vdd nem sei se o Neuroshima tb eh assim de conflito direto rs}para ter como referencia.)
(O Cry, pelo fato de ter os trogs e um lado do tabuleiro para 2, acho q roda bem ate em 2)

Ps:desculpe, eh q nao assisto gameplays.

De qualquer forma agradeço a atenção caso responda.
Mas entenderei tb caso não, ja q nao tem nada a ver com o topico. 

Obrigado!

O jogo base você encontra em leilões por 80 reais.
Comprei o cry havoc por acreditar ser uma evolução do neuroshima, mas não adianta. O neuroshima é superior ao cry havoc. 
Sou suspeito em falar do neuroshima porque tenho muita paixão por este jogo. Devo ter umas 15 ou 16 facções ao total.
Roda bem em 2 players e em até 5 players que já joguei umas 50 partidas.

Inclusive postei vários vídeos de regras de algumas facções aqui na Ludopédia na seção vídeos do jogo. 

Valeu mesmo! Bateu o martelo pra mim. 
Próximo mês pra mim será Great Western Trail e Neuroshima Hex 3.0. 
A não ser q a Galápagos anuncie amanhã em algum lugar não sei aonde ainda(vou descobrir) a expansão do Civilization: New Dawn aí terão q ser os 3 não vai ter mto jeito, n sei se da pra deixar passar esse tb, ferrou.