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Carcassonne
  • storum
    1086 mensagens MD
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    storum28/06/21 07:28
    storum » 28/06/21 07:28

    evieira::
    storum::
    evieira::
    fernandopasq::Excelente!
    Mas poxa, não falar no Tigris & Euphrates, que é o Sr. Elegância dos jogos euro e super barato por aqui... hehe


    Deixando claro que eu não fiz um top, eu escolhi dentre os jogos que joguei mais recentemente.

    De qualquer forma, adoro o Knizia (inclusive tem um texto meu só sobre ele aqui no canal) mas o Tigris & Euphratis foi um jogo que eu não consegui curtir.

    Pra falar a verdade, nem acho suas regras tão simples assim.

    Mas o que seria do verde se todos gostassem do amarelo! :)

    Sds,

    Eduardo

    Eduardo, aproveitando o embalo, vc consegue me dizer com toda clareza que um jogo, do tipo The Witcher citado por vc teria condições de ser vendido por um valor menor que os 800 reais ? E o que vc me diz sobre esses " tais jogos caros que vc diz " (atendem apenas um nicho dos consumidores) ser o maior sucesso absoluto no financiamento da catarse (inclusive da América latina) e ainda tb em seu maior valor (versão deluxe) ? 

    Vamos por partes:
    1) É possível vender por menos? Provavelmente é. Tudo depende da margem que o fabricante está tirando. O custo de fabricação não impede que jogos encalhados sejam vendidos por menos do que custaram, por exemplo.

    Eu sei que não é isso o que você quer dizer. O que você me pergunta é se, dadas as planilhas de custo normais dos outros jogos, se esse preço é condizente. Eu acredito que seja.

    Mas, lembre-se, você não cobra mais barato possível, você cobra o máximo que acha que conseguirá ter pessoas suficientes pagando para escoar sua produção. É isso que a teoria econômica ensina.

    Quando você bota um jogo para vender na ludopédia o menos importante é quanto você pagou. Você vai tentar ver quanto as pessoas estão disposta a pagar. As empresas fazem a mesma coisa.

    2) O fato de ser recorde de financiamento coletivo no Brasil me diz muito pouco. Nosso mercado é muito pequeno. Esse financiamento coletivo está, nesse momento, com 1095 apoiadores. Isso é muito pouco perto de qualquer kickstarter lá de fora, que sai com 30 mil, 50 mil apoiadores.

    3) O meu problema com esses jogos não está no seu preço e sim no seu custo-benefício. Eu tenho dificuldade em colocar esse tipo de jogo na mesa. Porque o setup demora, porque tem muita regra, porque jogadores mais casuais não se comprometem a jogar 3/4 horas o mesmo jogo, etc. 

    4) Para mim, alimentar demais o hype nesses jogos gera um ciclo vicioso das editoras buscarem a mesma atenção, lançando cada vez jogos maiores e mais caros. Daqui a pouco poderemos ter um estouro dessa bolha, com diversas empresas falindo sem saber o que aconteceu quando jogos custando mais de 1000 reais encalharem porque, SURPRESA os consumidores não deram conta de comprar seus produtos.

    O que pensei em fazer foi dar uma alternativa àqueles que se incomodam com isso, tentando mostrar o valor de jogos que usam formas menos exuberantes de ganhar o jogador. Tentando dizer a essas pessoas que elas não precisam comprar um jogo de 1000 reais para se divertir, que existem alternativas.

    Espero ter conseguido responder!

    Sds,

    Eduardo

    Edu em tese toda sua colocação tem certo tipo de razão mas, algo tem que ser colocado em atenção também.. pois bem, olhando sua coleção da pra notar q em media cerca de 70% dos jogos que vc possuiu são justamente a contradição a sua colocação de número " 4 ", ou seja, inevitavelmente vc alimentou essa "bolha".
    Ademais, na outra colocação sua de "a empresa falir", já te falo que isso é pouco provável pois, tome como exemplo os próprios jogos caros q foram vendidos tempos atrás, sim nós temos esse tipo de pensamento que o jogo possa "encalhar" mas a maioria foram definitivamente vendidos, o proprio comparajogos em sua estatística de lojista mostrou essa realidade. Ademais, hoje as editoras estão bem atentas as realidades e necessidades do mercado, tudo pelo que sei, é comprado em quantidade reduzida la fora. Se houver demanda, pode haver uma nova compra, nova reimpressão e por aí vai..
    Em relação a questão de financiamento, esqueça as comparações com o financiamento externo, estamos ainda "gatinhando" ao comércio de bgs no país. O ks de The Witcher foi um sucesso ainda com os próprios patamares de não ser acessível a todos bgmaniacos. Por N razões, nossa economia ainda não permite que sejamos auto suficientes sem dependência externa na produção de jogos, isso com certeza mudaria muita coisa no país a começar pelos preços.
    Em relação ao " custo beneficio" concordo com vc, mas é questão de achar a turma certa para os tais jogos e tenha certeza que, tendo essa turma, jogo vai divertir bastante, exemplo disso são as próprias ludorias espalhadas no país.
    Em relação a " vender por menos ", eu acredito que ocorra o contrario pelo menos aqui na ludopedia, qdo o jogo se esgota nas lojas ou seja OOP, o.que se mais vê por aqui são preços " galáticos " kkkk Eu particularmente já ouvi dizer em grupos que tem pessoas comprando jogos, guardando.e esperando vender na época oportuna e não são poucas pessoas...kkkk
    Abrcs.

    0
  • storum
    1086 mensagens MD
    avatar
    storum28/06/21 08:08
    storum » 28/06/21 08:08

    iuribuscacio::
    storum::
    Eduardo, aproveitando o embalo, vc consegue me dizer com toda clareza que um jogo, do tipo The Witcher citado por vc teria condições de ser vendido por um valor menor que os 800 reais ? E o que vc me diz sobre esses " tais jogos caros que vc diz " (atendem apenas um nicho dos consumidores) ser o maior sucesso absoluto no financiamento da catarse (inclusive da América latina) e ainda tb em seu maior valor (versão deluxe) ? 

    evieira::
    Vamos por partes:
    1) É possível vender por menos? Provavelmente é. Tudo depende da margem que o fabricante está tirando. O custo de fabricação não impede que jogos encalhados sejam vendidos por menos do que custaram, por exemplo.

    Eu sei que não é isso o que você quer dizer. O que você me pergunta é se, dadas as planilhas de custo normais dos outros jogos, se esse preço é condizente. Eu acredito que seja.

    Mas, lembre-se, você não cobra mais barato possível, você cobra o máximo que acha que conseguirá ter pessoas suficientes pagando para escoar sua produção. É isso que a teoria econômica ensina.

    Quando você bota um jogo para vender na ludopédia o menos importante é quanto você pagou. Você vai tentar ver quanto as pessoas estão disposta a pagar. As empresas fazem a mesma coisa.

    2) O fato de ser recorde de financiamento coletivo no Brasil me diz muito pouco. Nosso mercado é muito pequeno. Esse financiamento coletivo está, nesse momento, com 1095 apoiadores. Isso é muito pouco perto de qualquer kickstarter lá de fora, que sai com 30 mil, 50 mil apoiadores.

    3) O meu problema com esses jogos não está no seu preço e sim no seu custo-benefício. Eu tenho dificuldade em colocar esse tipo de jogo na mesa. Porque o setup demora, porque tem muita regra, porque jogadores mais casuais não se comprometem a jogar 3/4 horas o mesmo jogo, etc. 

    4) Para mim, alimentar demais o hype nesses jogos gera um ciclo vicioso das editoras buscarem a mesma atenção, lançando cada vez jogos maiores e mais caros. Daqui a pouco poderemos ter um estouro dessa bolha, com diversas empresas falindo sem saber o que aconteceu quando jogos custando mais de 1000 reais encalharem porque, SURPRESA os consumidores não deram conta de comprar seus produtos.

    O que pensei em fazer foi dar uma alternativa àqueles que se incomodam com isso, tentando mostrar o valor de jogos que usam formas menos exuberantes de ganhar o jogador. Tentando dizer a essas pessoas que elas não precisam comprar um jogo de 1000 reais para se divertir, que existem alternativas.

    Espero ter conseguido responder!

    Sds,

    Eduardo


    Fabico::
    Me admiraria o designer do jogo falar algo como "o preço é fruto do hype, a editora está cobrando caro, o custo de produção foi médio, etc."


    Caros Evieira, Storum, e Fabico

    Inicialmente eu quero parabenizar o Evieira, pelo excelente texto. Muitos mais do que um texto muito bem escrito, esse tópico é absolutamente necessário, nesse tempo de preços tão altos.

    Quanto ao que disse o Storum, eu acho que em parte ele tem razão, porque realmente fica difícil avaliar o preço de um produto, sem todos os dados e custos envolvidos na produção, no marketing, na carga tributária, etc. Um exemplo de equívoco que as pessoas comentem, na minha opinião, é tentar avaliar o preço do jogo, pelo que ele custa no mercado internacional. As editoras não estão importando o jogo, mas sim produzindo, portanto, para elas o custo do jogo certamente é muito menor, do que o preço de mercado estrangeiro, em dólar. Desse modo, qualquer comparação nesses termos, me parece sem sentido.

    Assim sendo, considerando o argumento do Storum, em tese (devido à falta de dados), não dá para avaliar corretamente se o preço do jogo está realmente dentro da normalidade, e a editora está fazendo o possível para produzi-lo e comercializá-lo dentro de parâmetros aceitáveis, ou se a editora está se aproveitando do hype, que ela mesma ajudou a criar, para extrair até o último centavo possível dos consumidores.

    Até aí tudo bem, o problema é o Stone Age.

    O Stone Age estava sendo comercializado, no mercado de usados, por um preço médio de R$ 500,00. Aí a Devir anunciou o reprint, e pouco tempo depois (pasmem companheiros!!!), o preço de relançamento do Stone Age corresponde aos mesmos R$ 500,00, que as pessoas estavam pagando nas cópias usadas. E olha que o Stone Age nem tem miniaturas.

    Com todo o respeito ao Storum, mas não dá para acreditar numa coincidência dessas, de que o custo de produção, mais impostos, mais margem de lucro da editora, mais margem de lucro do lojista, entre outros custos, bate exatamente, como o valor que o jogo estava sendo vendido usado. É muito mais plausível, que a Devir tenha chegado a um custo total bem menor (vamos dar um palpite aqui de R$ 400,00, incluindo as margens de lucro), mas como as pessoas estavam pagando R$ 500,00, foi esse o preço final do jogo. Foi exatamente isso que disse o Evieira, quando citou a teoria econômica, no sentido de que uma empresa cobra por seu produto, o valor mais alto que consegue, e que seja capaz de viabilizar o escoamento de sua produção. Parece que foi exatamente isso que a Devir fez no caso do Stone Age. E se as editoras de board game estão cobrando o máximo que conseguem por seus produtos, sem dar nenhuma “colher de chá”, para seus consumidores, na forma de redução de preço, então os consumidores tem toda a razão de reclamar dos altos valores cobrados, mesmo que não tenham todos os dados, para uma análise mais detalhada.

    Para resolver essa questão, seria interessante, que as editoras viessem a público, de forma transparente e o mais geral possível, e publicassem o valor real que custou a produção de um determinado jogo, indicando quanto custaram os componentes, quanto custou a caixa, quanto custou o marketing, qual o tamanho real da tiragem, quanto custou a tradução e localização, qual é a margem de lucro real da editora, do distribuidor e do lojista e etc. Evidentemente, a editora não poderá divulgar todos os custos, porque alguns dados devem ser sigilosos, inclusive por obrigações contratuais, como o valor da licença, ou dos royalties, mas boa parte das informações pode ser divulgada, basta a editora querer. Dessa forma, o público consumidor poderia realmente se convencer, de que a editora está produzindo aquele jogo, com o melhor preço que ela consegue, e que seja bom, tanto para ela, quanto para seus clientes. Só que isso é uma fantasia, que dificilmente vai se concretizar. Infelizmente, quando um ou outro membro de editora toca nesse assunto é sempre de forma bem genérica, do tipo “pagamos a gráfica em dólar ou em euro”, “a licença desse jogo é caríssima”, “o frete custa uma fortuna”, “a tributação no nosso país é exorbitante” (e ela realmente é, mas eu gostaria de saber o quanto ela é exorbitante em relação a um jogo específico), etc.

    Quem já tem algum tempo de Ludopedia vai se lembrar de um antigo tópico, escrito pelo Antonio Pop da extinta Redbox, atual Buró, chamado “E esse preço aí?”, no qual ele mostra, em um exemplo fictício, como um jogo que custa apenas 20 USD, na Amazon, se transforma num board game nacional de R$ 160,00. O texto é de quatro anos atrás (maio de 2017), e o dólar estava a R$ 3,20, mas proporcionalmente dá para ter uma ideia. O problema é que esse é um exemplo fictício, e de quando o mercado de board games era bem menor, o que implica em uma tiragem menor (no exemplo foram 1.000 unidades), de modo que hoje o valor de um board game não iria quase triplicar (um jogo de 100 dólares, com a cotação a R$ 5,00 não é vendido a R$ 1.500,00). O que o público precisaria ver era um exemplo real, com valores de hoje em dia. Mas como eu disse antes, é muito improvável que isso aconteça, portanto nós vamos ter de continuar especulando se as editoras “metem a mão”, ou se as coisas não são bem assim.        

    Existe ainda outro fator, que torna as coisas ainda mais complicadas, que é o “Efeito Gloomhaven”.

    Vejam bem que eu não estou falando mal do jogo não, e acredito que ele deva ter o seu valor, que ele deve agradar e muito aos seus diversos entusiastas, que ele entrega incontáveis horas de diversão na campanha, e coisa e tal. O “Efeito Gloomhaven” ao qual eu me refiro, diz respeito ao fato desse jogo ter sido, salvo engano, o primeiro board game produzido no país, a romper a barreira dos R$ 1.000,00. Porém, apesar de custar essa pequena fortuna, o jogo se esgotou em questão de horas. Eu presenciei uma loja, sequer conseguir colocar o jogo para vender, porque todas as cópias que ela recebeu da editora, se esgotaram já na pré-venda. Isso certamente acendeu a “volúpia econômica” das editoras, e mostrou a elas que o mercado estava disposto a pagar muito mais, pelos jogos, desde que eles tivessem miniaturas ou uma cacetada de componentes, dentro de uma caixa enorme, que ele ficasse lindo na mesa, mas principalmente desde que eles tivessem um hype poderoso ao seu redor.

    Mais uma vez tudo bem, porque afinal de contas, tem mercado para todo mundo, desde o comprador de jogos festivos e familiares, até os apreciadores de jogos de proporções “pantagruélicas”, com 10 kg de componentes.

    A princípio esses jogos de R$ 800,00, R$ 900,00, R$ 1.000,00, não me dizem muito respeito, porque eu acho esses valores muito caros, para um jogo de tabuleiro, por melhor e mais maravilhosos que eles sejam. Não é que de um modo geral eles não valham isso, eu inclusive imagino que para os apreciadores até devem valer, eles só não valem para mim. A menos que você já tenha um grupo de jogo certo, e que todos os integrantes curtam aquele cenário e aquela temática, e tenham disponibilidade para jogar com regularidade, eu sinceramente não vejo sentido em investir praticamente um salário mínimo em um jogo desses. Isso sem falar que, quando o sujeito tem família, manter um grupo de jogatina regular, que esse tipo de jogo necessita, fica muito mais difícil. Que me desculpem os inúmeros fãs do Twilight Imperium, mas um jogo que você joga uma ou duas vezes por ano (em dez anos você jogaria 12 ou 15 partidas, se conseguir), e cuja duração, por jogatina, pode chegar a 10, 11, 12 horas, isso para mim é completamente inviável.

    Não é que eu seja um jogador casual falando mal dos jogos mais pesados. Eu até gosto de um, ou outro, jogo mais complexo, mas apenas não me vejo conseguindo reunir regularmente as mesmas 4 ou 5 pessoas, em 15 partidas diferentes, para gastar 5 horas jogando o mesmo jogo, e tenho certeza que muita gente aqui no Ludopedia passa pela mesma situação. Obviamente todas essas colocações pressupõem um cenário sem uma pandemia global, porque atualmente só dá para jogar com o pessoal da casa ou no BGA e assemelhados. Por isso, para mim, é muito mais lógico investir em jogos mais baratos, mas que vão ver mesa com muito mais freqüência, como o Carcassonne, Catan, 7 Wonders, Ticket to Ride, Stone Age, Russian Railroads, Puerto Rico, Azul, King of Tokyo, Lords of Waterdeep, Terraforming Mars, Terra Mystica, Mansions of Madness, Takenoko, Marco Polo I e II, para ficar só em alguns, sem contar os diversos jogos festivos. 

    E é exatamente aí que entra o problema desses jogos top de linha e de preço, porque como sempre há de existir, dentro do mercado de board games, 1.000 indivíduos abastados o bastante ou desesperados o suficiente, para pagarem R$ 1.000,00 por esses jogos (sem sentir nada os primeiros, ou sacrificando as contas do final do mês, os segundos), eles vão acabar vendendo. Mas, com isso eles também vão puxar o preço dos demais jogos para cima, inflacionando totalmente o mercado, inclusive dos jogos que não são top de linha. Um exemplo que eu normalmente uso, porque eu acho que ele é emblemático, é o “It’s a Wonderful World”, que é um jogo de cartas com alguns cubinhos e um cartonado, mas que o custo médio é de expressivos R$ 350,00. Eu sei perfeitamente que um jogo de tabuleiro é muito mais do que “plástico e papel”. Mas, desconsiderando os componentes que não são tão caros, e considerando o que o jogo entrega, em termos de mecânica, tema, regras e diversão, não há a menor justificativa para a licença ser tão cara, a ponto do jogo custar o tanto que ele custa. E isso é apenas um exemplo, mas que indica uma tendência. Atualmente, os jogos familiares já estão saindo na faixa de R$ 300,00, e aqueles um pouco mais complexos na faixa de R$ 400,00 / R$ 500,00. O “Rallyman GT” está custando entre R$ 350,00 e R$ 400,00. O “Everdell” está custando R$ 450,00. O Stone Age está custando R$ 500,00. O “Ruínas Perdidas de Arnak” foi lançado por incríveis R$ 600,00. E estes são apenas alguns exemplos. O raciocínio das editoras certamente é: "Se o preço do “Nemesis”, apesar de todos os erros e defeitos, chegou a quase R$ 1.000,00, e as pessoas pagaram, e se o “Tainted Grail” sairá por R$ 850,00, e as pessoas estão dispostas a pagar, por que não cobrar R$ 400,00 ou R$ 500,00, pelos jogos mais casuais?". Nesse sentido, os jogos top de linha, de R$ 1.000,00 começam a me afetar, e muito.

    Por fim, achei esse texto fenomenal, porque ele encerra uma grande verdade, ou seja, de que não é necessário gastar uma fortuna para ter jogos de excelente qualidade, muito elegantes e sofisticados, capazes de proporcionar várias noites de diversão com a família e amigos. Mais uma vez, meus parabéns Evieira.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio 

    P.S. Só para não falar que eu não citei, porque caso contrário meu povo me mata, mas um dos jogos que mais fazia sucesso entre o meu pessoal, antes da pandemia, era o “Deception: Murder in Hong Kong”, principalmente porque antes de distribuir as cartas de personagem, todas as pessoas tinham de elaborar um crime com as cartas de pistas que elas receberam, e aí todo mundo queria ser o assassino ou o cúmplice. O difícil era fazer o pessoal passar para outro jogo. 

    P.P.S. Fabico, você como de costume sempre muito assertivo e acertado.

    Iuri ótimo texto, muito grande kkk vou tentar apenas dar um resumo de algumas coisas como complemento...
    Jogos caros: sim, cada vez mais caros, por trás disso  em grande parte tem sim uma gama de fatores incluindo estúdios, pessoas, licenciamentos, marketing, logistica, etc. Esqueça aquele pensamento do tipo q na produção de determinado jogo tenha apenas o produtor, designer e dono da gráfica e que tudo se resuma a " plástico, madeira e papelão ". Vários jogos são " caros " pra nós e tb " caros " no exterior para os próprios gringos. Hoje já tem estúdios de bgs que são maiores que estúdios de jogos digitais de vgs e tb oferecem maiores salários.
    Em relação à editora nacional dar explicações dos preços, eu tb adoraria ver isso mas não fazem por questoes de sigilo, contratos futuros, etc. Tenha em mente que eles gostariam muito tb de vender algo com preço acessível ao mercado nacional pra garantir maiores qtidades e ter melhores resultados mas isso, repito, em sua grande parte não parte deles, o buraco é mais embaixo, tudo já começa la fora...sair difamando, caluniando, etc pra cima deles como alguns tem feito não vai ajudar em absolutamente nada..é necessário compreender o problema. Como já disse aqui antes, a maioria que critica uma editora X com preço XX não sabe nem o quanto custou esse jogo la fora...ou toda a carga de N fatores para trazer esse jogo no país. Sim, temos algumas exceções e uma delas é justamente quando vc consegue importar tal jogo, pagar os devidos impostos legais e conseguir economizar no preço se comparado ao preço nacional, mas isso tem que ser feito com um preço médio padrão de mercado internacional, não se aplica ao preço " desconto de algum lojista internacional ".

    Hoje alguns usuários acham o maior "luxo" e "elegância" pagar 200 a 250 reais em um jogo de pouquissimas cartas e tokens, com manuais de 3 ou 4 paginas, pesando algo em torno de 300g do que pagar 800 reais em jogos com 10 kilos de componentes, milhares de cartas e tokens, manuais em forma de livros, etc... Em questões econômicas dos jogos em si, (sem reportar ao termo jogabilidade/diversão) isso reflete o maior desconhecimento dos custos de produção de ambos os jogos.

    0
  • arthurtakel
    1882 mensagens MD
    avatar
    arthurtakel28/06/21 08:25
    arthurtakel » 28/06/21 08:25

    evieira::
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    evieira::
    fernandopasq::Excelente!
    Mas poxa, não falar no Tigris & Euphrates, que é o Sr. Elegância dos jogos euro e super barato por aqui... hehe


    Deixando claro que eu não fiz um top, eu escolhi dentre os jogos que joguei mais recentemente.

    De qualquer forma, adoro o Knizia (inclusive tem um texto meu só sobre ele aqui no canal) mas o Tigris & Euphratis foi um jogo que eu não consegui curtir.

    Pra falar a verdade, nem acho suas regras tão simples assim.

    Mas o que seria do verde se todos gostassem do amarelo! :)

    Sds,

    Eduardo

    Eduardo, aproveitando o embalo, vc consegue me dizer com toda clareza que um jogo, do tipo The Witcher citado por vc teria condições de ser vendido por um valor menor que os 800 reais ? E o que vc me diz sobre esses " tais jogos caros que vc diz " (atendem apenas um nicho dos consumidores) ser o maior sucesso absoluto no financiamento da catarse (inclusive da América latina) e ainda tb em seu maior valor (versão deluxe) ? 

    Vamos por partes:
    1) É possível vender por menos? Provavelmente é. Tudo depende da margem que o fabricante está tirando. O custo de fabricação não impede que jogos encalhados sejam vendidos por menos do que custaram, por exemplo.

    Eu sei que não é isso o que você quer dizer. O que você me pergunta é se, dadas as planilhas de custo normais dos outros jogos, se esse preço é condizente. Eu acredito que seja.

    Mas, lembre-se, você não cobra mais barato possível, você cobra o máximo que acha que conseguirá ter pessoas suficientes pagando para escoar sua produção. É isso que a teoria econômica ensina.

    Quando você bota um jogo para vender na ludopédia o menos importante é quanto você pagou. Você vai tentar ver quanto as pessoas estão disposta a pagar. As empresas fazem a mesma coisa.

    2) O fato de ser recorde de financiamento coletivo no Brasil me diz muito pouco. Nosso mercado é muito pequeno. Esse financiamento coletivo está, nesse momento, com 1095 apoiadores. Isso é muito pouco perto de qualquer kickstarter lá de fora, que sai com 30 mil, 50 mil apoiadores.

    3) O meu problema com esses jogos não está no seu preço e sim no seu custo-benefício. Eu tenho dificuldade em colocar esse tipo de jogo na mesa. Porque o setup demora, porque tem muita regra, porque jogadores mais casuais não se comprometem a jogar 3/4 horas o mesmo jogo, etc. 

    4) Para mim, alimentar demais o hype nesses jogos gera um ciclo vicioso das editoras buscarem a mesma atenção, lançando cada vez jogos maiores e mais caros. Daqui a pouco poderemos ter um estouro dessa bolha, com diversas empresas falindo sem saber o que aconteceu quando jogos custando mais de 1000 reais encalharem porque, SURPRESA os consumidores não deram conta de comprar seus produtos.

    O que pensei em fazer foi dar uma alternativa àqueles que se incomodam com isso, tentando mostrar o valor de jogos que usam formas menos exuberantes de ganhar o jogador. Tentando dizer a essas pessoas que elas não precisam comprar um jogo de 1000 reais para se divertir, que existem alternativas.

    Espero ter conseguido responder!

    Sds,

    Eduardo

    Aqui jogo com as crianças e adolescentes em casa e, infelizmente, jogos com miniaturas são os que chama mais atenção deles. Estava jogando o Evolution com minha filha e, esses dias chegou o Arena: The Contest. Quando ela viu as miniaturas do Anjo Caído e daquela Bruxa/Feiticeira os olhos dela chegaram a brilhar. Depois ela abriu o tabuleiro e viu que tem peças avulsas para montar o cenário como ela quiser, ou, montar conforme o livro de campanhas. No canto da caixa tinha um Dragão, quando meu filho viu aquilo já começou a pular e queria jogar com o dragão.
    Então, jogos como Zombicide, o próprio Arena tem um apelo cosmético irresistível para os mais jovens. Eu sou um velho e que jogava euro com cubinhos de madeira, então, não dou muita bola para isso até porque meu jogo favorito é o Neuroshima que é todo papelão. Mas, eu vejo porque cada vez mais a indústria lança jogos com miniaturas e isso está encarecendo o Hobby cada vez mais.
    Outra questão são os relançamentos, por exemplo, o Stone Age. Lembro que há pouco tempo tinha comprado ele por volta de 260 reais. Agora apenas pouco tempo depois o valor do mesmo jogo saltou as alturas. Alguns dizem que é a diferença do dólar e, a inflação acumulada no período acerca do custo de fabricação. Pode ser, não saberia dizer.
    Quanto ao The Witcher temos que ponderar algumas coisas. Acho que em 2010, ou, 2011 eu fiz o Puerto Rico por PnP e, lembro do custo que deu cada componente, cada parte, ter de levar em gráfica, ou, livraria para fazer o corte certo. Achar o material certo e decente para os componentes e tabuleiros. Para minha sorte não havia mini no jogo e de qualquer forma na época não existia impressora 3d aqui. 
    Então, no Witcher são quantas cartas para quem apoiou o Standard? 900? Não lembro agora quantas foram disponibilizadas, mas peguemos 900. Se o material da carta e a impressão forem bons podemos colocar um custo de 50 centavos por carta. Só aqui teríamos um custo de produção de 450 reais. Pelo que vi nos vídeos o tabuleiro é grande e eu já imprimi um tabuleiro e sei que não custa menos do que 100 reais para fazer uma coisa decente com bom material e daquele tamanho, além dos cortes para não ficar rebarba, etc. Então, agora temos 550 reais. Além disso temos todos os componentes com tokens, fichas, dados, onde o custo aqui já não sei estimar, mas não deve ser pouco.
    Depois disso pegamos os tabuleiros de jogadores que são com camadas duplas e relevo para encaixar os cubos. Por fim pegamos as 6 miniaturas de personagens a uns 20/25 reais cada, mais as miniaturas do chefão Eredin, mais a miniatura do chefão Montado, mais a miniatura do cavalo em cima da casa, mais 11 miniaturas das 3 expansões, vem no modo standard, sendo que uma delas acho que vem com 9 minis. (posso ter errado no número de minis, mas creio que a margem de erro seja uma), o que resulta em torno de 300 reais para fabricação de todas as minis. Além disso, no standard também vem sleeves bons para todo o conteúdo do jogo. Então peguemos um pacote de 18 reais para cada 100 cartas, temos 162 reais em custo dos pacotes de sleeves para tudo.
    Agora temos o trabalho intelectual, a criação das histórias, das quests, da tradução de todos os componentes, etc.
    Somando todo o acima dá quantos reais o custo? Se que a produção do produto em escala industrial torna mais barato até porque eles já tem os fornecedores deles com valores mais em conta, mas mesmo assim.

    Portanto, somando tudo isso creio que o preço de 799 reais pedido no Catarse esteja na média. Também acho um preço caro, mas para esse jogo é isso mesmo. Se você quer comprar um Golzinho vai pagar o preço de Gol, mas se quiser uma BMW vai pagar o valor equivalente.
    Agora uma coisa é fora de explicação, o preço do Stone Age e do Brass Birminghan que cobram agora em relação ao que pediam a pouco tempo. Isso não tem lógica.

    2
  • Everbass
    74 mensagens MD
    avatar
    Everbass28/06/21 08:41
    Everbass » 28/06/21 08:41

    storum::
    Everbass::
    storum::
    Fabico::
    storum::
    Fabico::De 300 para 800 tem meio salário mínimo de diferença aí, estou esperando alguém falar literalmente que esse valor não é caro.
    Lembrando que pro The Witcher especificamente esse é o valor para o jogo incompleto ainda, se quiser completo é quase o dobro.

    Amigo, apenas complementando sua linha de raciocínio, exatamente isso, hoje o valor de alguns bgs já até ultrapassam o salario padrão do brasileiro.
    Falei para o outro amigo ali, tudo é relativo, caso a caso, os custos de produção de um bg hoje são diferentes de antigamente, existe uma complexidade enorme de fatores envolvendo muito capital....tem estúdios gigantes, licenciamento, marketing, etc, o buraco é mais embaixo e começa la fora...
    Totalmente descabível dependendo do caso"  alguém sair desmerecendo e julgando editoras ou lojistas por questoes relativas a preços. Tudo tem q ser analisado com calma, cada jogo é um caso a parte. Já vi pessoas difamando editora por cobrarem por exemplo, preço " abusivo " no gloomhavem, poxa esse jogo la fora já tem um preço bem alto...não vai ser nunca vendido aqui a preço de " banana" ou de " banco imobiliario ", mas para alguns firulinhas com o total desconhecimento do custo de produção de determinado jogos, a regra é berrar sem parar: " tudo é culpa da editora.. mercenaria, mercenária, mercenaria..." kkkk


    Sim, cada caso é um caso, o Gloomhaven inclusive é um caso que tem um preço incabível em minha opinião aqui e lá fora.

    Empresas cobrando muito acima do que vale o produto não são uma exclusividade tupiniquim.

    Na sua opinião pois na prática o jogo em si, de acordo com o proprio designer Isaac, os custos de produção foram expressivos o que deixaram o jogo com o respectivo valor mesmo após 4 anos de lançamento !

    Comprei lacrado, com frete, 120 reais. Tava encalhadin...

    Kkkk comprou um gloomhavem lacrado por 120 reais porque estava " encalhado " kkkkk (ok conta outra)

    Eu me referi ao Tigris, citado na postagem anterior, nao ao gloom obviamente. Ele, la granja, sao exemplos tipicos de jogos que nao tiveram hype e chegaram ser vendidos por menos de 200. Ambos muito elegantes.  Enfim. Ja dei minha opinião e nao preciso lacrar nada no assunto...

    2
  • Fabico
    218 mensagens MD
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    Fabico28/06/21 09:19
    Fabico » 28/06/21 09:19

    storum::
    Fabico::
    storum::
    Fabico::
    storum::
    Fabico::De 300 para 800 tem meio salário mínimo de diferença aí, estou esperando alguém falar literalmente que esse valor não é caro.
    Lembrando que pro The Witcher especificamente esse é o valor para o jogo incompleto ainda, se quiser completo é quase o dobro.

    Amigo, apenas complementando sua linha de raciocínio, exatamente isso, hoje o valor de alguns bgs já até ultrapassam o salario padrão do brasileiro.
    Falei para o outro amigo ali, tudo é relativo, caso a caso, os custos de produção de um bg hoje são diferentes de antigamente, existe uma complexidade enorme de fatores envolvendo muito capital....tem estúdios gigantes, licenciamento, marketing, etc, o buraco é mais embaixo e começa la fora...
    Totalmente descabível dependendo do caso"  alguém sair desmerecendo e julgando editoras ou lojistas por questoes relativas a preços. Tudo tem q ser analisado com calma, cada jogo é um caso a parte. Já vi pessoas difamando editora por cobrarem por exemplo, preço " abusivo " no gloomhavem, poxa esse jogo la fora já tem um preço bem alto...não vai ser nunca vendido aqui a preço de " banana" ou de " banco imobiliario ", mas para alguns firulinhas com o total desconhecimento do custo de produção de determinado jogos, a regra é berrar sem parar: " tudo é culpa da editora.. mercenaria, mercenária, mercenaria..." kkkk


    Sim, cada caso é um caso, o Gloomhaven inclusive é um caso que tem um preço incabível em minha opinião aqui e lá fora.

    Empresas cobrando muito acima do que vale o produto não são uma exclusividade tupiniquim.

    Na sua opinião pois na prática o jogo em si, de acordo com o proprio designer Isaac, os custos de produção foram expressivos o que deixaram o jogo com o respectivo valor mesmo após 4 anos de lançamento !


    Me admiraria o designer do jogo falar algo como "o preço é fruto do hype, a editora está cobrando caro, o custo de produção foi médio, etc."

    Me admiraria "imaginar" q ele falasse o contrario, um jogo com mais de 10 kilos de componentes, + de 28 premiaçoes, uma equipe c/ mais de 270 pessoas envolvidas na produção e mais de 4 anos de trabalho interrupto custar algo no preço de " banana "...tsc


    Novamente, tem uma enorme diferença entre UM SALÁRIO E MEIO e preço de banana.

    Quanto a comparação de importar o jogo por conta que fez em outro comentário, se uma empresa traz o jogo pro Brasil e o valor está muito próximo (pouca coisa mais barato) do que você comprar lá fora (também pagando o lucro de uma editora e de um lojista de lá, pagando o imposto de lá e o daqui, pagando um valor absurdo de frete, pois esse não será diluído entre várias cópias), definitivamente essa empresa está fazendo algo errado.

    2
  • Paulinhodcj
    7 mensagens MD
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    Paulinhodcj28/06/21 09:33
    Paulinhodcj » 28/06/21 09:33

    Bom dia, 
    Está fácil reclamar sobre 200 gramas  de componentes custando 200-300 reais e comparar com 10 a 12kg de componentes por 1200,00 a 1500,00 reais com uma mão de obra de pelo menos 50 pessoas ganhando 1 dolar cada um em uma produção que demorou pelo menos 3 anos para ficar pronto.

    Está difícil?! Montem uma associação que briguem juridicamente por menores impostos para melhorar os preços, mas tenha em mente, sem ajuda das editoras nacionais e lojistas, essa redução (5 a 15% do produto final) só dará certo se vocês saírem de casa, parar de escrever TEXTÃO na internet e se organizar. Para falar até papagaio fala; para escrever, qualquer criança escreve...

    Eu, particularmente, não tenho tempo e disposição para pleitear melhores condições, por tanto me adequo ao que tenho e condições financeiras... Ficou chateado? Se organize como homens CULTOS e melhorem o mundo a sua volta; Caso contrario você é apenas mais um.

    Forte abraço, excelente semana


    2
  • Fabico
    218 mensagens MD
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    Fabico28/06/21 09:38
    Fabico » 28/06/21 09:38

    Seeker::Queria mto entender o motivo do aumento do Brass(exorbitante) em tao pouco tempo.

    Att



    Na realidade, o que aconteceu foi que os dois jogos Brass foram lançados praticamente juntos e praticamente pelos mesmos valores, mas o Birminghan se esgotou e o Lancashire não, lembrando que foram produzidos antes da pandemia (os insumos aumentaram bastante o custo em todos os setores nesse período).

    Agora foi feito um reprint do Birminghan apenas, com um custo de produção mais alto, então apesar de serem jogos parecidos e da mesma editora, a comparação é entre jogos fabricados em épocas e com custos diferentes.

    Claro que isso não justifica TODO esse aumento, nesse meio tempo que o jogo estava fora de estoque os especuladores estavam vendendo cópias usadas por 500-600 e em alguns casos até 700, a editora vendo os consumidores dispostos a pagar esse valor, prontamente colocou o preço por 600 e em promoção por 500 no início.

    1
  • evieira
    708 mensagens MD
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    evieira28/06/21 09:52
    evieira » 28/06/21 09:52

    Paulinhodcj::Bom dia, 
    Está fácil reclamar sobre 200 gramas  de componentes custando 200-300 reais e comparar com 10 a 12kg de componentes por 1200,00 a 1500,00 reais com uma mão de obra de pelo menos 50 pessoas ganhando 1 dolar cada um em uma produção que demorou pelo menos 3 anos para ficar pronto.

    Está difícil?! Montem uma associação que briguem juridicamente por menores impostos para melhorar os preços, mas tenha em mente, sem ajuda das editoras nacionais e lojistas, essa redução (5 a 15% do produto final) só dará certo se vocês saírem de casa, parar de escrever TEXTÃO na internet e se organizar. Para falar até papagaio fala; para escrever, qualquer criança escreve...

    Eu, particularmente, não tenho tempo e disposição para pleitear melhores condições, por tanto me adequo ao que tenho e condições financeiras... Ficou chateado? Se organize como homens CULTOS e melhorem o mundo a sua volta; Caso contrario você é apenas mais um.

    Forte abraço, excelente semana




    Me desculpa, mas antes de se organizar e tentar objetivamente alguma coisa, a gente precisa entender o problema.

    Acho que é para isso que serve uma discussão como essa. A repercussão do texto que escrevi aconteceu porque as pessoas estão incomodadas.

    E os “textões” refletem a complexidade do assunto e a necessidade de conhecimentos diversos para se entender a questão como um todo.

    Sinceramente, eu não acho que existam muitas soluções a curto ou médio prazo. Eu já fico satisfeito se ajudar as pessoas entenderem o processo de fabricação e precificação dos jogos e acharem um jeito de lidar com a realidade que possuem.

    Um abraço,

    Eduardo



    8
  • storum
    1086 mensagens MD
    avatar
    storum28/06/21 10:01
    storum » 28/06/21 10:01

    Paulinhodcj::Bom dia, 
    Está fácil reclamar sobre 200 gramas  de componentes custando 200-300 reais e comparar com 10 a 12kg de componentes por 1200,00 a 1500,00 reais com uma mão de obra de pelo menos 50 pessoas ganhando 1 dolar cada um em uma produção que demorou pelo menos 3 anos para ficar pronto.

    Está difícil?! Montem uma associação que briguem juridicamente por menores impostos para melhorar os preços, mas tenha em mente, sem ajuda das editoras nacionais e lojistas, essa redução (5 a 15% do produto final) só dará certo se vocês saírem de casa, parar de escrever TEXTÃO na internet e se organizar. Para falar até papagaio fala; para escrever, qualquer criança escreve...

    Eu, particularmente, não tenho tempo e disposição para pleitear melhores condições, por tanto me adequo ao que tenho e condições financeiras... Ficou chateado? Se organize como homens CULTOS e melhorem o mundo a sua volta; Caso contrario você é apenas mais um.

    Forte abraço, excelente semana



    Excelente !!!!!!

    0
  • evieira
    708 mensagens MD
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    evieira28/06/21 10:30
    evieira » 28/06/21 10:30

    storum::Edu em tese toda sua colocação tem certo tipo de razão mas, algo tem que ser colocado em atenção também.. pois bem, olhando sua coleção da pra notar q em media cerca de 70% dos jogos que vc possuiu são justamente a contradição a sua colocação de número " 4 ", ou seja, inevitavelmente vc alimentou essa "bolha".

    Cara, eu sou um jogador e colecionador, como todo mundo aqui. Sofro as mesmas tensões e paixões. Um dos motivos de escrever é tentar entendê-las melhor.

    A ideia não é cagar regra, se achar superior aos demais, nada disso. Cada um faz o que quer com seu dinheiro. A gente só tenta contar o que já aconteceu com a gente.

    Minha madrinha me disse uma vez que a humanidade já teria chegado a perfeição se conseguíssemos aprender com os erros dos que vieram antes de nós. Feliz ou infelizmente, em muitos casos certas lições só se aprende vivendo a situação na própria carne. Paciência...

    Dito isso, a maioria dos meus jogos está no range médio. Tenho alguns jogos pesados sim (uns dois do Lacerda, o Agra, 3 da GMT), mas de miniatura mesmo, acho que só tenho o Jornadas da Terra Média.

    Um abraço!

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