Nós não testamos esse troço é um jogo onde você ganha ganhando ou não perdendo, e você perde não ganhando ou perdendo. Você pode ganhar e perderem seguida, e vice-versa. Achou complicado ? pois agora vem a parte mais complexa, as regras. Por conta da dificuldade envolvida em explicar as regras desse euro pesado, resumirei da melhor forma que eu puder: você joga uma carta e aplica seu efeito. Para aqueles que ousarem dizer que esse é um jogo fácil, existe uma expansão (cartas do caos). Brincadeiras a parte, não sabia como fazer piadas sobre esse jogo, uma vez que ele já é uma piada gigantesca (não que o jogo não deva ser levado a sério, pois esse é sem dúvida um dos meus jogos favoritos). A melhor palavra para descrever esse jogo é, sem dúvida alguma, caótico. Uma partida dura cerca de 2 minutos de pura diversão e risadas. A arte minimalista contribui com o conceito do jogo (as cartas são todas em branco e preto). Cada carta é uma forma diferente de ganhar (ou perder). Por exemplo, uma carta consiste em oferecer aos demais jogadores uma caixa e eliminá-los com base no conteúdo da mesma. Outra fazia com que a pessoa que a jogasse perdesse automaticamente. Diferentemente do sprawlopolis (ver outra postagem), esse eu recomendo para todos, inclusive para meus irmãos neandertais. O jogo é rápido, divertido e hilário, mas não é recomendado para menores de 14 anos (honestamente, um jovem de 12 anos conseguiria jogá-lo sem problemas), uma vez que possui piadas que podem soar ofensivas demais para uma criança. A expansão que acompanha o jogo adiciona um desafio a mais ao jogo, impedindo os jogadores de falarem determinadas palavras ou impondo alguma condição (por exemplo, criar um apelido novo para o amiguinho a cada rodada). Nós não testamos esse troço é um jogo de Chris Cieslik, publicado no Brasil pela Buró.


Algumas cartas do jogo


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