Jogos do mesmo autor, temática na mesma linha e a comparação é inevitável! The Castles of Burgundy é mais antigo e já consagrado como grande sucesso mundial e quanto ao The Castles of Tuscany, será que atende às expectativas? Já adianto que como se trata da mesma editora (Alea) e do mesmo game designer (Stefan Feld) não seria muito inteligente criar um novo jogo para competir com outro jogo deles mesmos, né?
Burgundy possui tabuleiros individuais fixos e de papel, um central, dados e tiles. Tem uma partida mais demorada, é mais pesado, com mais bloqueios e tem o lance dos dados para adquirir e descer peças. Por ter mais bloqueios e espaços maiores para alocar tiles dá aquela real sensação de que você não vai conseguir inserir todas as peças que deseja no seu reinado… isso faz um coração eurogamer sofrer, eu sei.
Tuscany possui componentes em madeira, tabuleiros de região modulares, tiles, tabuleiro individual e central. É mais leve, mas no sentido de haver menos bloqueios; há a mistura de outras mecânicas (não há uso de dados) e grandes diferenças no modo de pontuar, mas mantém o jogo dentro da mesma linha de estilo e sofisticação de Burgundy. Tuscany possui tabuleiros modulares para montar a região como quiser e possui espaços menores para completar a região mais rapidamente – isso dá aquela sensação boa de conseguir construir o que você queria. Achei a arte mais bonita e os 50 tons de verde para mim, seguem aqui!
Resumindo, não são jogos excludentes, vale ter ambos na coleção, sendo o Burgundy o pesado, com partida mais longa e o Tuscany para um momento de mais agilidade e leveza. Ambos são uma delícia de jogar, mas com Tuscany você tem mais chances de converter pessoas para o mundo eurogamer, é um excelente jogo para apresentar a novas pessoas no hobby e rodou bem aqui em casa com uma criança de 10 anos que joga muitos fillers, mas nunca jogou euro!
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