Isquedo::licantropo::Isquedo::Tem o recalque de um colega de hobby, que não para de repetir que é professor de História em suas postagens. Creio que o recalque dele é por saber que o Zé Mendes, autor do jogo, fez um jogo com fundo histórico sem ter o diploma de historiador. O cara é extremamente vaidoso e está fazendo um certo movimento por pura dor de cotovelo, pois não leu o manual e nem viu nenhum gameplay, mas vive vomitando nas redes sociais "segundo minha formação, isso me incomodou", "como sou professor de história, me incomodo com isso". Parei de dar palco, pois o indivíduo só quer auto afirmação.
Ô, amigo, você deveria ter me respondido lá no Facebook, da mesma forma que te respondi (educadamente, inclusive). Acho que você está se referindo à mim (Mariano Azevedo, lá na comunidade BR). Lamento que você ache que é vaidade da minha parte e que eu busco afirmação (a propósito, sim, tenho graduação, Mestrado e Doutorado na área de História, professor há mais de dez anos, não preciso de comentário de jogo monarquista em facebook pra me afirmar profissionalmente).
Minha opinião foi apenas de que o jogo me incomoda e disse a razão: é uma propaganda do movimento monarquista brasileiro, basta ver as declarações do autor nas redes. O jogo é uma expressão política. Eu jamais fiz movimento contra o jogo e nem o pretendo (coisa desse tipo sai todo dia em todo tipo de mídia). Agora se você ficou magoado com uma crítica do joguinho do teu hype, o problema não é meu.
A saber: o jogo possui elementos históricos da História do Brasil, mas jamais pode ser vendido com a ideia de ser um jogo que APRESENTA História do Brasil. Pelo que vi (sim, não joguei, nem dei nota aqui nem nada, se alguém deu não fui eu), inclusive com palavras do autor, o jogo nasceu da paixão dele pela monarquia brasileira e suas escolhas políticas estão ligadas a isso. São Bandeirantes heroicizados, imperadores ineficientes alçados à condição de grandes líderes, uma Princesa romantizada, membros da Igreja super exaltados e todos os personagens que vi até agora (talvez chegue mais, vamos aguardar) estão lá por suas "ótimas relações com a monarquia". É muita passada de pano pra uma monarquia escravista e atrasada (mesmo para a época).
O tema é espinhoso, o autor deveria saber. Mas ele resolveu fazer o jogo com a visão do clubinho, o problema é dele.
Respondendo ao autor do tópico: pelo que vi, o jogo não agride pessoas negras e indígenas, não se trata disso, aí já seria problemático demais. Os índios até aparecem mais do que os afrobrasileiros, especialmente por essa ser a visão romântica do discurso oficial sobre a monarquia brasileira: a romantização do índio como elemento patriótico. Mas tem uma pessoa negra no jogo, na capa, André Rebouças, o famoso engenheiro "amigo do Imperador".
Mais uma vez: não existe movimento contra o jogo, apenas a opinião de quem criticou e disse a razão. Quem joga pela mecânica e não se importa com vieses ideológicos desse tipo no jogo, boa jogatina. Eu me incomodo. Quem sabe eu não jogue?
Coisa feia, rapaz, vindo lavar roupa suja no meio de uma discussão para não ter o risco de ser respondido. Da próxima, me responde lá. Espero ter esclarecido.
Abraços!
EDIT: sim, minha crítica é à lógica histórica e não à estrutura lúdica do jogo. Acho que ele é bom enquanto jogo, sim, e está super bem produzido. Se algum amigo comprar, eu experimento quando for lançado. Provavelmente não mudarei minha percepção do sentido histórico aplicado. Se mudar, aviso, sem problema algum. 
Sua vaidade não te permitiu ficar quieto, né? Sei que você estava lendo toda a conversa desde ontem e se mordendo com meu comentário. Aguardou aparecer três que concordam contigo pra vir lacrar com uma piscadinha no final. Você é patético, Mariano. Acha que fiquei puto contigo pelo ,meu hype? Eu tô puto porque você tá puto pelo fato do Zé Mendes não ter seu canudo.
Você é tão patético que veio me acusar de lavar roupa suja aqui, insinuando covardia. Mano, juro que revirei essa ludopédia atrás de um Mariano Azevedo. Entrei no perfil dos mais de 10, dei zoom em cada foto de perfil para marcar você nessa conversa e te chamar de recalcado e hipócrita, mas como eu ia adivinhar que o Mariano que eu queria, se chama licantropo!!! Como é que você teve coragem de insinuar covardia, seu boçal? Meu nome aqui é o mesmo de qualquer mídia social. Você viu sua coleção? Cadê a crítica do Catan? Conquistadores de Midgard? Endeavor na lista de desejos kkk. TIKAL!!! Mano, Tikal!!! Aí você vem com toda essa masturbação intelectual, cuspindo na cara de todos os seus diplomas para defender os problemas sociais e morais da época e não admitir sua dor de cotovelo com o autor do jogo. Falei que não te daria palco e por isso não continuei a discussão no Face. Você tá se rasgando tanto de fora a fora, que fez uma enquete sobre os temas dos jogos kkkkkkk. Só que apenas um usuário percebeu que você estava jogando indireta ao jogo Brazil. Bastou o LPP lançar um excelente artigo técnico, vai lá o nosso paladino cuspir seus diplomas em cada postagem para responder colegas. Me arrependi de dar palco, pois a maioria lhe ignorou. E aqui, não quis dar indireta, apenas respondi o autor do post, pois sua dor de cotovelo, por mais tímida que seja, devido a sua insignificância pro hobby acaba chegando num ou outro. Mariano, aceita que dói menos. Como o colega falou acima, faz sua parte na sala de aula, pois em todas as críticas eu concordo com você, mas não concordo com sua dor de cotovelo e arrogância. Tenho certeza que você é um excelente profissional. Todas suas críticas devem ser apresentadas em sala de aula e eu acho o máximo, mas num joguinho de tabuleiro? Me faça o favor. E se quiser ser marcado quando alguém quiser falar do Mariano do BGBR, mude seu nick, né?
Tenha calma, amigo, eu apenas expus que o jogo me incomoda por sua lógica histórica e você vem aqui, faz um post me chamando de vaidoso, que ando "vomitando coisas na rede" e fazendo "certo movimento contra o jogo", insinuando "inveja". Por favor. Deveria ter tido a dignidade de ter me respondido onde eu conversava com você e nao onde eu não estava. E ainda tem a desfaçatez de dizer que me procurou. É demais! Quando mencionei que era professor de História foi para informar a razão do pq o jogo me incomoda e não pra me afirmar (até porque, convenhamos: se afirmar por ser professor de História num País como o Brasil parece algo totalmente sem sentido).
Eu não conheço o autor do jogo e muito menos tenho pretensão alguma de ser designer de jogos (ainda mais essa ... kkkkkkkk), então sua leitura sobre essa "dor de cotovelo" aí parece ser efeito das "vozes da sua cabeça".
Vou repetir: a lógica histórica do jogo é problemática, se você vê problema e não se incomoda, ok. Se você não vê problema algum, tanto faz. Agora eu não posso mais opinar sobre os sentidos históricos presentes em um jogo que "apresenta" a História do Brasil?
Sobre minha coleção: se você tivesse tido o respeito pela opinião alheia lá onde discutíamos e lido o que conversei com outros colegas, teria visto eu dizer que nós jogamos jogos com temáticas europeias conservadoras, eurocêntricas, mas que talvez o distanciamento que temos com relação às questões sociais europeias os tornasse aceitáveis ou menos impactantes. Não vou entrar no mérito de Catan, Tikal, Puerto Rico que seja, que são leituras eurocêntricas (quase todo eurogame é), mas a questão de Brazil é outra: não se trata apenas de uma disposição histórica aleatória dos elementos, mas da expressão de uma visão política difícil de digerir.
Poderia ter sido um jogo sobre a conquista portuguesa, a monarquia, a República etc., e ter adotado uma ótica mais crítica da História, mas o autor + editora são livres pra escolher. Assim como eu sou livre pra opinar. Ou os historiadores são livres para criticar (como irão, se tomarem conhecimento). Bem, é isso.
Eu não te conheço, não acho que você seja patético ou boçal, talvez também não seja monarquista. Obrigado pelas ofensas dirigidas a mim. Da próxima vez, antes de falar de mim em um espaço onde não estou, me marque. Agora já sabe meu nome de usuário. Se um dia eu jogar o Brazil Mundus Imperial e mudar minha percepção da problemática lógica histórica do jogo, venho te avisar.
Gostaria de te dizer também que ando muito preocupado com a minha relevância para o hobby (rsrsrs) e me ocorreu de fazer um jogo, aceitando suas insinuações de que eu tenho inveja de não ter tido a ideia de fazer o Brazil. Acho que meu jogo se chamará CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR, se passa em 1824, durante a fase monárquica, e os jogadores assumem o papel de revoltosos republicanos que protestam contra a monarquia tradicional, autoritária e escravista. Frei Caneca será um dois mais fortes. Te chamarei para fazer parte da equipe de testes, quando tiver pronto.
Um conselho final: esfrie a cabeça, é apenas um joguinho.
Forte abraço, se cuida.