zaulkauskas::MuCiLoN::zaulkauskas::caioarrais:,:claytonreis::Sobre essa questão das cidades, acho uma discussão que seria muito difícil para o tabuleiro modular. Estamos todos pensando no tabuleiro em formato de Brasil que tem nas lives, mas tem outros formatos de tabuleiro. Senão, no cenário “Cisplatina” teria que ter Montevideo, Porto Alegre e Rio Grande. Ou no cenário “Tordesilhas” teria Lima, Quito, etc.
Eu não vejo esse problema com as cidades por causa disso. E também porque adoro, no Civilization de PC, reescrever a história, fazendo “maluquices” como colocar Salvador do lado do Rio de Janeiro e por aí vai.
Concordo. Não sei que neura é essa da galera querer colocar as cidades nos locais originais equivalentes. O propósito do jogo não é esse.
Acho que se realmente houvesse uma profundidade histórica no jogo (falando como historiador de formação), minha neura seria ver Napoleão lutando contra Tibiriçá por um engenho em Mato Grosso.
Hahaha fato. Sou historiador tbm e não me incomoda estes fatores. O único ponto de referência histórica no jogo é o de jogadores conhecerem a história de algumas personalidades históricas. É um jogo e não um livro.
Senti falta de algumas personalidades como Filipe dos santos..irmãos beckmans... E talvez fizesse sentido colocar Solano Lopez no jogo.
Filipe dos Santos esbarra na mesma questão do Tiradentes... eram republicanos e todas as personagens no jogo Brazil Imperial são ligados ao ideário monarquista, e não republicano. Irmãos Beckman não eram republicanos (historicamente seria um anacronismo atribuir isso) mas foram duramente reprimidos pela monarquia portuguesa que se perpetuou no Brasil por Dom Pedro I e II até final do século XIX...
Bom eu acho que em um jogo que envolve de certa forma conflito é muito lógico inserir personagens de outras linhas políticas que viveram no período colonial e imperial. Mas é só meu ponto de vista.
Tematicamente há um conflito com os bandeirantes, quando na ação de exploração quando tu podes usar, se quiser, cartas de combate. Seria apressado de minha parte atribuir aos bandeirantes uma "aura republicana", mas sem dúvida a figura dos Bandeirantes foi construída sob uma ótica modernista, no início do século XX, como forma de ruptura com o passado recente de escravidão (o tráfico negreiro, por exemplo, atingiu o seu apogeu no Brasil Imperial), a apropriação das terras que foram transformadas em propriedade privadas e o extermínio dos indígenas. O bandeirante aparece como o desbravador de terras, dissociado do português. Então faz sentido, no jogo Brazil Imperial que se propõe a enaltecer a monarquia portuguesa, esse conflito com os Bandeirantes, o "mito nacional" pós-república.