Eu sou o tipo de pessoa que gosta de jogos dinâmicos, e quando joguei Kariba pela primeira vez, amei o jogo de cara. Este é um daqueles jogos onde você tem uma experiência divertida e relaxante com seus oponentes, sem muita competitividade ou estratégias mirabolantes (o que é bom, pois se tivesse muita competitividade eu já estaria pensando em 24 maneiras diferentes de espantar a girafa do meu amiguinho).
Kariba é um jogo sobre animais competindo para conseguir água (não, os animais não estão se devorando, por mais que eu imagine isso ocorrendo).
Ele possui um octógono com peças de quebra cabeça representando o lago, provavelmente baseado no lago Kariba no Zimbabwe, e cartas com os desenhos de diversos animais, um mais intimidador que o outro, e o pior de todos, o rato. O rato é um ser místico que aterroriza desde insetos até elefantes, sendo este seu papel no jogo.
O jogo funciona por meio da colocação de cartas ao redor do lago, por ordem numérica de 1-8 (sendo 1 o rato e 8 o elefante). Cada número representa um animal, que assusta os outros de número inferior ao seu e é assustado pelos números superiores ao seu. As cartas são colocadas de maneira que, quando uma terceira carta de mesmo número for colocada ao redor do lago, assusta as carta mais próximas (de número inferior, claro), que devem ser dadas ao jogador que colocou a terceira carta. O jogo acaba quando o baralho acaba, e o vencedor é aquele com mais cartas espantadas.
Como já disse, achei o jogo muito bom. Funciona bem com pessoas de todas as faixas etárias, tem um preço bom e é divertido. Kariba é um jogo de Reiner Knizia e está sendo publicado no Brasil pela Paper Games.
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