brunosemi::DrGrayrock::
Cara, acho que não deve rolar conteúdo adicional não, acho que o jogo foi descontinuado pela CMoN, então é o que tem por aí mesmo e olhe lá...
Ou seja, esperamos uns 2 anos para receber encalhe?
Caro brunosemi
É mais ou menos por aí. Você apoia a editora, e paga caro, pelo “privilégio” de esperar dois anos para receber o “resto” de alguma tiragem perdida por aí, e ainda por cima em alemão, detalhe este que, por sinal, não foi informado anteriormente, pela editora responsável. Mas qual é o problema não é, afinal é só fazer um “enxerto caseiro” aqui, uma gambiarra acolá e fica tudo certo. Mas o que dói mesmo é depois disso, você ainda tem de ouvir “fica aí com as suas migalhas e não reclama, porque isso ainda é mais do que vocês merecem”. Essa é a forma como o boardgamer brasileiro é tratado pelas editoras nacionais.
E o pior de tudo, é que depois de todos os problemas que vem ocorrendo repetidamente com alguns lançamentos nacionais, eu começo a me perguntar se talvez as editoras não estejam certas, e se talvez o boardgamer brasileiro realmente não mereça ser tratado assim. Isso, porque não importa as sacanagens que Galápagos, Conclave e Cia façam com os seus consumidores. Basta alguma delas anunciar um novo financiamento coletivo, seja lá do que for, que vai todo mundo correndo dar dinheiro para a editora, para que ela possa demorar dois anos para entregar o jogo, tendo uma grande probabilidade dele vir todo cagado, as pessoas reclamarem, a editora ignorar solenemente, lançar outro financiamento coletivo, todo mundo correr para pagar, e assim por diante.
Então, se você está “pau da vida” para não usar aquela outra expressão que também começa com “p”, termina com “o” e tem um “ut” no meio (porque pode ter criança lendo), agradeça ao boardgamer brasileiro médio, que não tem um pingo de amor próprio, nem aquele outro negócio, que gente séria tem que ter na cara.
Pelo menos da minha parte, não compro mais nada em pré-venda e financiamento coletivo, daqui para frente, só de jogo independente, eolhe lá. Porque definitivamente se tem uma coisa que eu aprendi nesses anos de hobby, é que Galápagos, Conclave e assemelhadas não merecem, nem o meu dinheiro nem o meu apoio e muito menos a minha consideração. Se com isso eu acabar perdendo algum jogo, paciência. Prefiro isso, a continuar passando atestado de “comprador otário” na praça. O dia que mais pessoas começarem a pensar assim e principalmente a agirem assim, quem sabe o mercado nacional de board game não melhore.
Um abraço.
Iuri Buscácio