Fiquei em dúvida se postava esta pequena resenha no fórum do TOI ANTIGO ou do NOVO. Acho melhor começar a admitir que meu TOI ANTIGO ficou... antigo [risos]. Vamos focar no NEW WAVE.
Neste fim de semana me reuni com um vizinho para um embate no TIDE OF IRON. Meu amigo sugeriu encarar o desembarque na Normandia e portanto levei minha expansão NORMANDY com seu calhamaço de novidades (apesar de não usar muitas durante esta partida). O cenário é o BLOODY OMAHA, um banho de sangue que muitos amantes de wargame já conhecem.
Foram poucas fotos pois tirá-las em cenários com muitas rodadas atrasa demais a partida.

















CONCLUSÃO
Algumas observações antes da conclusão propriamente dita.
O cenário tem 7 rodadas. Eu sugeri apenas 5 (recomendação dos fóruns no BGG e também por problema de horário). Para ficar no meio termo, optamos por jogar apenas 6 rodadas.
Resolvemos dar inicio ao MODO CAMPANHA do Normandy, ou seja, este seria apenas o 1º de 4 cenários a serem jogados em sequência e as vitórias em cada cenário darão a cada exército PONTOS DE VITÓRIA.
A mudança mais significativa neste combate foi a adoção dos decks de COMANDANTE. Esta é uma novidade da expansão Normandy que permite a cada exército escolher um deck sugerido por um General famoso. Os alemães poderiam escolher um deck sugerido por Erwin Rommel, Walter Model ou Michael Wittman e os aliados poderiam escolher um deck sugerido por Normam D. Cotta, Gen. Patton ou James Rudder. Cada General sugere o uso de 2 decks e cabe aos jogadores apenas optar por eles (o que mais lhe convém naquele combate), substituindo o deck original oferecido pelo cenário. Se alguém quiser maiores informações, http://toinormandybrasil.xpg.uol.com.br/pg_cartas.html#deck_comandantes).
Os alemães optaram pelo deck TACTICIAN do comandante Walter Model, um deck de COMANDOS "anabolizado" que tem como foco interferir na obtenção de recursos do inimigo, podendo assim ganhar a iniciativa do combate. Os aliados optaram pelo Gen. Patton e seu deck HERO, um deck de MORAL igualmente "anabolizado" que tem como foco manter o avanço das tropas mesmo sob intenso fogo de supressão. Incrível notar o quanto esses decks acrescentaram ao combate.
Cometemos 2 vacilos nesta partida, um para cada lado.
Lado alemão: Apesar da carta de operação "OUTFIT BUNKERS" informar, os alemães não perceberam que os bunkers cuspiam 8 dados de ataque e ficaram atacando com apenas 4 durante a partida toda. Ou seja, muito mais esquadrões aliados poderiam ter sido eliminados.
Lado aliado: Os aliados não empregaram "bombardeamento costeiro" a cada ACTION TURN e sim a cada ACTION PHASE, o que reduziu em muito a quantidade de tentativas deste tipo de ação.
Isto posto, vamos a análise do combate!
Eu joguei comandando os ALIADOS, uma novidade para mim já que em 2 partidas anteriores sempre comandei os alemães, o que obviamente me fez cometer os vacilos que cometi, como não observar o poder de fogo dos bunkers alemães e não aproveitar como deveria o bombardeamento costeiro, além do que esqueci de usar nova especialização de CARGAS DE EXPLOSIVOS, que me permitia lançar aquelas "bolsas de explosivos" (cargas Satchel) dentro dos bunkers.
O maior erro tático aliado foi manter a maioria das tropas no flanco esquerdo (impossivel de escalar sem aniquilar as tropas entrincheiradas). Apesar disso, devido aos bunkers atacarem com menos poder de fogo (vacilo nosso), os aliados conseguiram alcançar as colinas e escalá-las. Mérito para o excelente trabalho combinado entre o Stug III e as armas anti-tanque alemãs, que deram cabo dos dois Shermans.
Jogado como Campanha (que foi o que fizemos), o objetivo dos alemães neste cenário definitivamente não é vencer (e sinceramente não vejo como isso possa acontecer) e sim aniquilar o máximo possível de unidades da 29º DIVISÃO DE INFANTARIA (bases verde escuras aliadas). Quanto mais "gente morta" desta unidade, menos unidades com medalhas no cenário seguinte (o que é bom para os alemães).
Acredito que o general alemão tenha feito tudo certo e a despeito de seu erro em não rolar 8 dados nos bunkers, conseguiu segurar demais o avanço aliado graças ao excelente emprego de suas primeiras cartas de estratégia, que deixaram os aliados sem Comandos durante 5 rodadas, atrasando a saída da praia. Talvez os alemães tivessem se dado melhor se tivessem optado pelo deck WATCHDOG, mais focado em defesa, mas é especulação e quem sabe possamos testar isso no futuro.