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  3. The Fox in the Forest
  4. What does the fox in the forest say?

What does the fox in the forest say?

The Fox in the Forest
  • avatar
    LuisPerdomo03/01/21 00:27
    avatar
    LuisPerdomo
    03/01/21 00:27
    629 mensagens MD

    Não, jovem, você não está no BGG, este texto está em português mesmo, como vocês já devem ter reparado. O título é uma referência à música contida no vídeo a seguir. Já peço desculpas antecipadamente por te fazer clicar nessa porcaria.


    Você nem ia clicar, mas depois que eu fiz tanta força para te impedir, foi irresistível, não foi? Não minta para mim. Eu pelo menos não menti, a música é de fato maravilhosa uma porcaria. A título de curiosidade, a raposa, na realidade, produz uns grunhidos bem estranhos. Ela pode soar como uma galinha escandalosa, ou como um golfinho? Outra galinha? O que quer que seja…

    Acho que já tivemos o suficiente de raposas para este review, já deu para entrar no tema. Tema? Ah, sim, verdade. O jogo não tem bem um teeeeeema, tema, sabe? Ele vem com uma historinha, que é bem elaborada, diga-se de passagem. Típico conto de fadas que envolve criaturas da floresta que falam, uma rainha, uma bruxa, um lenhador, uma garotinha muito astuta e uma moral no fim das contas. Familiar, não? O conto está em inglês, caso tenha interesse, é só clicar nesse hiperlink.

    A narrativa em si não tem nada de inovadora, apesar de bem construída. Sem spoilers fortes aqui, mas em determinado momento eles até se apropriam daquela clássica charada com dois personagens, onde um só fala a verdade, o outro só fala a mentira, você precisa fazer a pergunta certa para descobrir o caminho certo. O que dizer nesse caso? No jogo propriamente dito, o tema para por aqui.
    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/4ad1f_lmjiux.jpg

    A arte das cartas converge com a proposta de um clássico da Disney. Ao ler a história, você pode até usar a imaginação para tentar estabelecer alguma relação entre os efeitos das cartas e a personalidade dos personagens, mas eu não iria tão longe. Na prática, você está apenas jogando um jogo de vaza. O que particularmente considero extraordinário aqui é o fato de ser um jogo de vaza para dois.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/81207_lmjiux.jpg


    The Fox in the Forest - 2 jogadores


    Talvez você até saiba o que é um jogo de vaza, mas não esteja ligando o nome ao conceito. Jogos clássicos do carteado como, por exemplo, Sueca ou Truco, onde a cada rodada jogadores em sequência vão jogando cartas de suas mãos seguindo determinados tipos e regras de pontuação, são o que chamamos popularmente de “jogos de vaza”. Normalmente esses jogos são jogados por 4 pessoas, às vezes mais, mas dificilmente menos. Fox in the Forest conseguiu o que eu julgava impraticável: um jogo (bom) de vaza para 2 pessoas apenas.

    Se você acompanha o canal, não é novidade alguma que eu adoro jogos de vaza e jogos para dois. O que você não sabe é o porquê de eu gostar desses tipos de jogos.

    Eu sempre gostei de ter o controle da situação. Alguns acham que isso é por conta do meu signo. Nada contra, mas dificilmente acreditaria que a data em que nasci poderia ser responsável pela construção da minha personalidade. Novamente, alguns acham que isso também é por conta do meu signo. Não vamos discutir isso aqui. Independentemente da razão, eu gosto de manter o controle das coisas.

    Eu tinha uma professora de música que dizia assim: “quanto mais gente na banda, mais gente para desafinar”. Ela não está totalmente errada, é apenas uma maneira de ver. Você pode ver o copo meio cheio ou meio vazio, é uma questão de perspectiva. Voltando para o universo dos nossos amados jogos de tabuleiro, mesmo que o jogo não tenha sorte, quanto mais gente envolvida, mais difícil fica de se antecipar a todas as jogadas, a árvore de desdobramentos possíveis cresce absurdamente. Não me entendam mal, eu também adoro jogos com 3+ jogadores, mas quando a partida é com 2 jogadores, o bagulho fica sério. Param paparam param param

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/04db1_lmjiux.jpg

    Ah, aquela saudável batalha de egos intelectos para determinar quem é o mais inteligente lalalá vencedor de um embate saudável entre dois jovens confrades. Eu claramente preciso reavaliar a minha auto estima, digo, continuando…

    Diferentemente da história de ninar encontrada na premissa de Fox in the Forest, que poderia tranquilamente ser contada para seus filhos, a razão pela qual eu gosto tanto de jogos de vaza remete ao meu pai. Jovens, esse é um retrato falado do meu pai:
    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/9e691_lmjiux.png

    O pessoal da Pixar claramente fez um estudo de caso na minha humilde residência para a composição desse personagem para o filme Divertida Mente. Até fisicamente eles são parecidos. Meu pai tem dois modos de operação vindos de fábrica: brigando e/ou reclamando. A gente nunca foi de conversar muito, sabe? Você deve estar imaginando o motivo.

    Existe um bug no sistema dele, contudo, quando ele joga carteado, ele fica feliz. Eu jogava carteado com ele? Não, ele jogava com meus tios e meu avô. Eu queria ser gente grande. Eu queria a admiração do meu pai. Com a família dele, ele sempre estava muito ocupado cumprindo com as suas ações principais, anteriormente citadas. Com os outros parentes, ele estava se divertindo, não era justo. Jogos de vaza eram mágicos para mim. Eles transformavam meu pai nisso:
    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/441a8_lmjiux.jpg

    Além disso, eu sou o neto mais velho. Quando meus primos estavam entrando na pré-adolescência, eu já era aborrecente. Existia um distanciamento enorme entre a gente, sabe? Eu queria brincar com as crianças grandes, como meu pai, meus tios, meu avô, não com os meus primos que eram pff… 2~5 anos mais novos que eu (estou exagerando aqui, mas era assim que eu pensava com a minha maturidade da época). Nunca aconteceu. Sueca não era para crianças. “Eu não sou criança!”. “Shh… vá brincar com os seus primos, vai?!”.

    O tempo passou, ao menos na minha carteira de identidade eu já não era mais criança, descobri uns tais de “board games” (em inglês, tão chique quanto o título deste texto) e o resto vocês já sabem. Um belo dia, eu quis conversar com o meu pai. Mais do que isso, eu queria o respeito dele. Para isso, eu precisava falar a língua dele. Foi no meu sotaque, contudo, apresentei o jogo em questão para ele.

    “Eu não quero jogar esses jogos diferentes que você joga!”
    “É tipo sueca, pai, mas é para 2...”
    “Não existe sueca para 2!”
    “Posso provar o contrário…”

    E assim foi. Ele não sabe muito de inglês, então eu tive que explicar os efeitos das cartas para ele. Ele já estava meio desconfiado porque na sueca não existem essas “frescuras” de cartas com efeitos e desenhos bobinhos, mas ele conseguiu perceber a sueca ali e continuou. Quando a primeira partida acabou…

    “Ganhei!”
    “Calma, não é assim que se pontua! Eu fiz 6 pontos, você não fez nada!”

    Foi ali que ele percebeu que não estava jogando o habitual joguinho dele. Era o meu jogo. Eu tinha o controle. Ele não ia deixar isso assim tão barato, eu tinha ferido o ego dele. Ele perdendo em um jogo de cartas para o filho dele que não sabe nada?

    Ele perdeu sim. Perdeu de virada, diga-se de passagem. Em determinado momento do jogo, ele começou a pegar a maldade da coisa e marcar alguns pontinhos, mas eu já falei que eu detinha o controle, não? Mais precisamente na penúltima jogada, ele achava que o jogo era dele, mas ele não contava com a minha astúcia. Foi tudo calculado, ele fez exatamente o que eu esperava. A ficha dele caiu na última carta, quando ele viu que não tinha mais jeito. Foi uma excelente “conversa”, pai.

    Interessante a história e tal, mas afinal, como se joga The Fox in the Forest?

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/7d000_lmjiux.jpg

    Fox in the Forest é essencialmente composto por um baralho de 33 cartas, 2 cartas de ajuda e um punhado de fichas de pontos. Cada jogador começa com 13 cartas, sobram 7, uma dessas cartas é revelada e servirá como trunfo para a partida.

    Existem 3 naipes, o sino laranja, a lua roxa e a chave em azul claro. O jogador inicial deve jogar uma de suas cartas na mesa, o outro jogador deve acompanhar com uma carta daquele mesmo naipe, se tiver. Caso não tenha, ele pode jogar uma carta de outro naipe em seu lugar.

    Se ambas as cartas forem do mesmo naipe, a maior delas vence aquela rodada e o jogador vencedor recolhe aquelas cartas em um monte à parte. Exemplo simples, eu jogo um 6 de lua, você responde com um 8 de lua, logo, você vence aquela rodada e recolhe aquelas cartas em seu monte.

    Voltemos ao exemplo anterior, eu abro a rodada com meu 6 de lua, mas você não possui nenhuma carta desse naipe. A carta que saiu no setup como o trunfo é do naipe sino laranja. O que isso significa na prática? Como você não tem cartas do naipe de abertura, você pode jogar qualquer outra carta. Cartas com o naipe do trunfo têm a prioridade sobre as demais. Isto é, se você jogar uma carta qualquer que tenha aquele naipe, digamos um 2 de sino laranja, você vence aquela rodada. Se, ao invés disso, você tivesse optado por jogar uma carta do outro naipe, você perderia a rodada, mesmo que seu número fosse maior. Caso não haja um trunfo na mesa, o naipe de abertura fica com a prioridade.

    Até aqui, se você já sabia jogar sueca, não tem nada de novo aqui, a mecânica é basicamente a mesma. O que coloca o Fox in the Forest?

    Primeiramente, a forma de pontuação, indicada pela carta de ajuda:

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/28e87_lmjiux.jpg

    O objetivo do jogo é acumular 21 pontos de vitória. Múltiplas partidas são jogadas até que essa condição seja alcançada. O(a) jogador(a) que obtiver 21 pontos ou mais primeiro será declarado(a) vencedor(a) (em caso de empate, vence aquele(a) que pontuou mais na última partida). Cada partida tem 13 rodadas, número de cartas nas mãos dos jogadores. A cada rodada, os jogadores jogam uma de suas cartas até que todas as cartas tenham sido jogadas dessa maneira, encerrando a partida.

    Repare que se você vencer algo entre 0 e 3 rodadas, você é declarado “Humilde” e marca 6 pontos ao final dessa partida. Aqui está a maldade da coisa, se você venceu 3 rodadas, de forma complementar, seu oponente venceu 10. Quantos pontos ele faz? Isso mesmo, 0, ele é “Ganancioso”! Viu, pai?

    Se você ficar entre 7 e 9, seu oponente pode até marcar uns pontinhos, mas você será o(a) vitorioso(a), você marcou mais pontos ao final. Fox in the Forest faz com que “jogar para perder” seja uma estratégia viável. Além disso, é possível mudar o curso das coisas no caminho, caso as coisas não saiam exatamente como o planejado. Isto é, planejei-me para seguir com a estratégia do “Humilde”, mas fatalmente venci minha quarta rodada, é hora de partir para o lado “Vitorioso”. O mais interessante disso tudo é que seu oponente está vendo o que você está fazendo e se você estiver perdendo muitas rodadas em sequência, digamos, talvez ele te deixe vencer algumas para que você não fique tão “triste” ;).

    A segunda coisa que faz com que a Fox fique in the Forest são as cartas com efeitos. Todos os naipes têm as mesmas cartas, numeradas de 1 a 11. As cartas ímpares possuem efeitos além de seus valores e respectivos naipes. Vamos a eles:

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/16c63_lmjiux.jpg

    O cisne: se você jogar esta carta e perder a rodada, você começará na próxima rodada.

    Ser o segundo jogador tem as suas vantagens. Dado que o seu oponente fez uma certa jogada, você avalia a sua mão, as possibilidades e vê o que pode ser feito em seguida. Às vezes você quer vencer aquela rodada, às vezes é mais interessante deixar o oponente ficar com essa.

    Ser o primeiro jogador, por outro lado, oferece também uma vantagem muito forte, você determina o naipe da jogada. Acompanhando o andamento da mesa, do meio para o final do jogo é possível inferir bastante coisa sobre o que pode estar na mão do seu adversário. Com isso em mente, ser o primeiro jogador pode ser a diferença entre ser um Vitorioso ou um Derrotado na contagem de pontos ao final da partida. Sempre que você ganha uma rodada, você inicia a próxima rodada (ou você “lidera”, como indicado no texto original), mas e se eu não tenho mais condições de ganhar uma rodada? Vou deixar meu oponente abrir todas as rodadas até o final dessa partida?

    É aí que o cisne revela que é muito mais do que um pobre patinho feio. Se jogado na hora certa, você pode até perder aquela rodada, mas é você que vai liderar a próxima. Você que dá as cartas agora.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/5723b_lmjiux.jpg

    A raposa: quando você jogar esta carta, você pode trocar a carta do trunfo por uma carta de sua mão.

    (No jogo, “carta de decreto” é um nome ligeiramente mais temático que eles dão para o trunfo que eu mencionei anteriormente. Neste review eu vou ficar com “trunfo” mesmo.)

    A raposa pode virar o jogo. Diga-se de passagem, foi ela que usei para virar o jogo contra meu pai naquela penúltima rodada. Trunfos são extremamente valiosos em jogos de vaza, se a minha carta é do naipe do trunfo e a sua não, eu nem preciso me incomodar com o valor numérico dela. Em um jogo de vaza tradicional como a sueca, você quer ganhar o máximo de rodadas possíveis. In the Forest, bom, não necessariamente como já pudemos observar.

    Sua mão está repleta de trunfos! Don’t be greedy... você pode terminar a partida com 0 pontos. A raposa permite com que você troque a chave. Quer saber? O trunfo agora é outro! Você pode usar isso para vencer as próximas rodadas, caso queira favorecer a sua mão, você também pode usar isso para ficar um pouco mais humilde e se livrar do excesso de trunfos.

    No meu caso, eu fiz para vencer uma rodada aparentemente improvável. Meu pai jogou uma carta de um naipe que eu não tinha, digamos, um 8 de sino laranja, eu precisava vencer aquela rodada, era tudo ou nada. Minha mão, uma raposa de lua e outra carta de lua qualquer. Jogo a raposa, afinal, não tenho nenhuma carta do naipe dele, troco o trunfo em questão por minha carta de lua. O trunfo agora é lua. A minha carta é do naipe do trunfo, a sua não: ganhei.

    Há 3 raposas no baralho, elas podem estar na sua mão, na mão do oponente, entre as 6 cartas que ficaram de fora, ou ainda uma delas pode ser a própria carta do trunfo. Às vezes você quer usar a raposa simplesmente porque a carta que define o trunfo (a tal “carta de decreto”) é interessante e você quer ela na sua mão. Nada te impede de trocar a carta do trunfo por outra do mesmo naipe. Essa carta é extremamente versátil.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/7124a_lmjiux.jpg

    O lenhador: Quando você jogar esta carta, compre uma carta e então descarte qualquer carta no fundo do baralho com a face voltada para baixo.

    As 6 cartas que ficam de fora possuem um papel vital para esse jogo: elas abrem uma pequena, porém absolutamente necessária, margem para a incerteza. Imagine que, ao invés de 13 cartas, cada jogador começasse com 16 cartas na mão. Não haveria mais esse pequeno baralho de 6 cartas, por eliminação seria possível saber toda a mão do outro jogador. Essas 6 cartas têm o poder de deixar a partida menos óbvia nesse sentido. Existe aquela pequena zona cinza que te leva a especular “será que ele tem essa carta ou será que ela está no baralho?”.

    A carta do lenhador, além de seu valor razoável [5], permite com que você possa escavar um pouco mais nesse baralho e se livrar de alguma carta indesejada, seja porque você está ganhando demais ou de menos. Lembre-se, quando você compra uma carta, você pode descartar qualquer carta, inclusive a carta que você acabou de comprar. O lenhador te dá um pingo a mais de informação e possivelmente um ajuste fino na sua mão.

    Nesse jogo, todos efeitos são potencialmente úteis, mas nenhum deles é absurdamente poderoso a ponto de gerar algum desequilíbrio. Sem mencionar que o próprio sistema de pontuação faz com que a noção de “equilíbrio” seja relativizada. É preferível ter nada a ter tudo, mas na maioria dos casos você vai estar em algum lugar intermediário, vocês só não sabem ainda exatamente onde. The Fox in the Forest é, na verdade, um jogo de cabo de guerra na forma de vaza.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/8dc48_lmjiux.jpg

    O tesouro: Depois de cada rodada, o vencedor recebe 1 ponto para cada carta de número 7 naquela rodada.

    (Cabe um esclarecimento aqui. Segundo o FAQ disponibilizado pela editora, os textos contidos nas cartas descrevem regras universais que são relevantes apenas para as rodadas nas quais essas cartas são jogadas. Os jogadores sempre pontuam exatamente 1 ponto para cada 7 (tesouro) que receberem. O efeito não é contínuo nem acumulativo, eles não são contabilizados mais de uma vez.)

    Treasure, that is what you are...

    Se você está escutando a música enquanto lê isso, parabéns,jovem, você tem bom gosto musical.

    Essa é provavelmente a minha carta favorita do jogo. Ela não tem nenhum efeito mirabolante, mas ela é fortemente responsável por moldar a forma como os jogadores atuam em função do contexto que ela estabelece. O efeito dela é totalmente passivo. Colocando de forma ainda mais simplificada do que o texto original da carta que gera certa ambiguidade, poderíamos, ao invés disso, reescrever: “Vale 1 ponto ao final da rodada”. A questão aqui é: “quanto vale um ponto?”.

    Se você voltar a barra de rolamento um pouco mais para cima, vai notar que, se você perder a partida após vencer 4 rodadas somente, você recebe 1 pontinho. Seria mais fácil vencer um tesouro [7] ao final de uma rodada.

    Você abre uma rodada com um valor abaixo de 7? Se e somente se você tiver o 7 daquele mesmo naipe na mão. Caso contrário, digamos que você inocentemente abra a rodada com um 4, apenas para efeito de exemplificação. Se o 7 daquele mesmo naipe estiver na mão do seu oponente, tenho certeza que ele vai ficar muito feliz em ganhar aquele ponto de graça jogando essa carta.

    O melhor dos mundos nesse jogo seria fazer 9 pontos e deixar seu oponente com 0 ao final da partida. Como fazer isso? Vencendo menos do que 3 rodadas e recebendo os três 7s entre as cartas que você levou. Você ganha 6 pontos na Humildade, +3 tesouro e seu oponente, apesar de não ter nenhum tesouro, foi muito Ganancioso e não ficou com nada no fim das contas. Oh, ironia. Em uma partida equilibrada, dificilmente essa façanha tornar-se-ia verdade.

    Se o 7 é a carta do trunfo (“decreto”), usar a raposa só para trocá-la por outra carta genérica é uma jogada taticamente bastante interessante. Apenas tome cuidado, seu oponente agora tem certeza que aquele 7 está na sua mão.

    Jogadores experientes jogam em torno do 7. Suponha que o jogo está prestes a acabar, um jogador está seguindo a estratégia da Humildade, propositalmente perdendo as rodadas, mas ele já venceu 3 rodadas e não daria tempo de vencer mais algumas quem sabe para terminar Vitorioso (7 - 9 rodadas vencidas). O outro jogador propositalmente abre com um 7. Ele sabe que muito provavelmente aquele ponto será dado para ele de graça. O jogador Humilde dificilmente vai botar tudo a perder a essa altura por causa de 1 ponto apenas.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/ed95a_lmjiux.jpg

    A bruxa: Ao determinar o vencedor de uma rodada com apenas uma única carta de número 9, trate o 9 como se fosse o naipe do trunfo.

    Seu oponente jogou um 10 sem ser de trunfo, você joga um 9 do mesmo naipe. Seu 9 é o único 9 naquela rodada, logo, você vence aquela rodada porque o seu 9 é interpretado como trunfo naquelas condições. Essa carta é poderosíssima para abrir uma rodada e vencê-la às cegas com altíssimas chances de sucesso. Ao abrir uma rodada com ela, as únicas cartas que a superam são o 9, 10 e 11 do trunfo em questão. Se o outro jogador por acaso jogar o outro 9 que não é o trunfo, o efeito da bruxa é cancelado e vence quem abriu a rodada determinando o naipe da vez.

    A bruxa serve para relativizar o maior valor de um naipe. Em outras palavras, dentro daquele mesmo naipe, você pode perder a rodada, mesmo jogando o maior valor numericamente falando. Em termos de design, ela produz um efeito interessantíssimo no jogo, assim como o 7. Com um efeito muito simples, sem sobrecarregar o sistema, você relativiza uma série de aspectos do jogo.
    Você achou que seria a bruxa do 71 no hiperlink que eu sei...
    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/d85e2_lmjiux.jpg

    A monarca: Quando você abre a rodada com esta carta, se o seu oponente tiver ao menos uma carta de mesmo naipe, ele deve jogar sua carta de maior valor do naipe ou o número 1 nesse mesmo naipe.

    (Na história que dá tema ao jogo, ela é chamada de “rainha”. Ficarei com rainha mesmo.)

    A rainha é uma das cartas mais fortes do jogo, além de ter o número mais alto do baralho, o que já é muito bom se você pretende ganhar uma rodada, ela possui um efeito também muito interessante, ainda que intrigante. Você joga a rainha, seu oponente, caso tenha uma carta daquele naipe tem 2 escolhas: ou joga um cisne [1], se tiver; ou joga a carta de maior valor que possuir daquele naipe. 

    Jogos de vaza são especialmente notórios por exigirem uma leitura de mesa apurada em função das cartas que são jogadas dentro de uma perspectiva ótima. Um jogador de sueca experiente já tem em mente com boa dose de precisão as mãos dos demais jogadores em poucas rodadas, apenas seguindo esses princípios lógicos. Como isso funciona para essa carta em particular nesse jogo? Vamos a mais um exemplo.

    Você jogou essa carta da imagem. Quais são os possíveis eventos que se sucedem?

    1 - Seu oponente joga uma carta alta desse naipe (ex: 10)

    2 - Seu oponente joga uma carta não tão alta, ou até mesmo bem baixa (ex: 6 ou 3)

    3 - Seu oponente joga o cisne [1] desse naipe.

    4 - Seu oponente joga uma carta de outro naipe.

    O que isso tudo significa?

    1 - A maior carta do seu oponente era um 10, dependendo da sua mão, é razoável supor que a mão dele esteja bem servida daquele naipe. Não se esqueça do monte das 6 cartas que ficam de fora.

    2 - Naquele naipe, é garantido que seu oponente não tem nada maior do que aquilo (a não ser que ele use o Lenhador e compre uma nova carta do baralho). Se a maior carta dele é um 6, você já pode abrir com um 7 com relativa segurança. Se a maior carta era um 3, digamos, salvo as cartas da sua mão, o máximo que ele pode ter naquele naipe são mais duas cartas. Isso significa que muito provavelmente, se você insistir nesse naipe, seu oponente vai passar a jogar trunfos e vencer as rodadas (a menos que ele esteja jogando para perder).

    3 - Inconclusivo. Ele tinha o 1 e decidiu jogá-lo. Outra vantagem do 1 é essa, ele preserva a integridade da sua mão quando o oponente lidera com uma rainha. Você percebe que o design do jogo foi pensado nos mínimos detalhes quando as cartas interagem também de modo retroativo.

    4 - Ele certamente não tem nada desse naipe, mas você não precisava ter jogado o 11 para saber disso, simplesmente aconteceu assim. Se ele respondeu com um trunfo, ele deve estar jogando para se tornar Vitorioso, caso contrário, não necessariamente.

    A maior vantagem que essa carta te dá sobre as demais é a quantidade de informação que ela te oferece em apenas uma rodada. Ela é sim a carta de maior valor no jogo, mas ela não é imbatível. Se o seu 11 não é um trunfo e a maior carta do oponente nesse naipe é um 9, o 9 se torna trunfo e ele vence aquela rodada. Se a maior carta do oponente é uma raposa [3], ele ainda pode mudar o trunfo a seu favor de modo que ele vença aquela rodada caso queira e possa fazê-lo. Sem mencionar que, nesse jogo, definitivamente você não vence com uma carta só, isto é, se você estiver “jogando para vencer”, para começo de conversa.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/beae7_lmjiux.jpg

    Considerações Finais

    Existe um jogo de vaza chamado de Pot de Vin feito por designers brasileiros (Fel Barros e Warny Marçano) que também se utiliza de um sistema de pontos variáveis de acordo com certas quantidades de cartas (mais especificamente símbolos de guildas presentes nas cartas) que você acumulou ao longo da partida. Diferentemente do The Fox in the Forest, é um jogo de 3 a 6 jogadores. Eu li as regras do jogo, li comentários no BGG e na Ludopedia, tenho umas opiniões meramente teóricas, mas nunca joguei, por isso não posso falar com propriedade. O jogo é uma reimplementação do jogo Sapotagem, que conheço menos ainda, apenas de vista.

    Apesar de compartilharem algumas características em comum, só o simples fato de um jogo ser uma vaza exclusiva para dois e o outro uma vaza que varia entre 3 e 6 jogadores já os torna completamente diferentes em suas respectivas dinâmicas. Alternativamente, seria como comparar Xadrez com a sua versão para 4 jogadores (Four-Player Chess). Mesmas raízes, ritmos distintos.

    “Luis, você raramente fala de jogos de designers nacionais. Você não tem um jogo de designer nacional na sua coleção. O que você tem contra os designers nacionais?”

    Absolutamente nada, jovem. Eu não compro ou deixo de comprar um jogo por causa do designer, muito menos por causa da nacionalidade dele. Um dia farei um texto explorando melhor essa ideia e citando alguns exemplos práticos da minha experiência. Apenas saiba que existe um abismo conceitual gigante entre o jogo estar ou não na minha coleção e o jogo ser ou não ser bom para você. Eis a questão.

    Voltando para a floresta, recentemente eu comprei o The Fox in the Forest Duet. Se tem algo que eu gosto tanto quanto jogos para 2 e jogos de vaza são jogos cooperativos. Um jogo cooperativo de vaza para 2 é algo que quero muito de experimentar. Eu já estava prestes a comprar esse jogo por conta dessas características, mas quem deu o último empurrãozinho foi o SungWon Cho. Recomendo fortemente o canal dele se você sabe inglês, tanto pelos reviews de jogos, quanto pelos esquetes humorísticos.


    Mais para frente farei o meu review sobre esse jogo aqui no canal.

    Finalmente, respondendo à questão colocada no título deste review, “What does the fox in the forest say?”. 
    I have no idea, young one. The fox is in the forest, I’m in the city. ¯\_(ツ)_/¯

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/693a4_lmjiux.jpg

    “How about this book?”
    I’m glad you asked, youngster. The book is on the table. ;)
    hu3 hu3 hu3 hu3 br br
    Depois dessa piada maravilhosa “isso foi uma piada?”, vamos aos prós e contras. “Sério, você vai me deixar no vácuo?! Eu não paguei cursinho de inglês para entender essas piadas horríveis…”.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/4fb6f_lmjiux.jpg

    Prós:

    - Jogo dinâmico com tempo de partida ajustável (mudando a pontuação objetivo conforme sugerido nas regras).
    - Excelente opção para quem gosta de jogos de vaza, idem para jogos de duas pessoas.
    - Baixíssimo downtime e recompensa uma boa leitura de mesa.
    - Equilibrado e flexível, é possível vencer com qualquer estratégia e ajustar o curso de ação no meio do caminho.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/08c4b_lmjiux.jpg

    Contras:

    - Não vende no Brasil (leia-se dólar), apesar da dependência de idioma ser baixa (são apenas 6 cartas com textos pequenos e com constante rotatividade).
    - Exclusivo para 2 jogadores, isto é, nem mais, nem menos. Ah vá, é mesmo?!
    - Pode se tornar repetitivo para aqueles que não se identificam com jogos de vaza (eu já joguei esse jogo algumas dezenas de vezes e o jogarei várias outras tranquilamente).
    - O tema até existe, a arte de conto de fadas, os personagens nas cartas de efeito, mas tecnicamente falando, vaza é uma mecânica completamente abstrata.

    Até a próxima.
    Forte abraço,

    Luis Perdomo

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    Luis Perdomo

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    Obrigado, jovens
    Puerto Rico e os privilégios.
    Favorito: 1
    Precisamos falar de FOMO
    El Grande ( ͡° ͜ʖ ͡°) (inclui certificado)

    Comentários:

  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo03/01/21 00:42
    LuisPerdomo » 03/01/21 00:42

    Eu fiquei surpreso ao fazer o upload desse texto. Como assim não havia um tópico sequer no fórum desse jogo? Esse jogo é maravilhoso!

    3
  • leobetosouza
    257 mensagens MD
    avatar
    leobetosouza03/01/21 04:18
    leobetosouza » 03/01/21 04:18

    What Does The Fox Says? é ruim, é tão ruim, mas tão toscamente ruim que você ri do absurdo e fica bom.

    (Saudades Ylvis, eles tem algumas músicas ótimas como Intolerant e Massachusetts, recomendo investir um dia pra conhecer mais clipes deles no YouTube).

    Diferente de What Does The Fox Says?, The Fox in the Forest é só bom. Simplesmente bom. Genuinamente bom. Não é genial, não é extraordinário. É bom.

    E não ficou na minha coleção.

    Diferentemente do seu pai, mau pai deixava o adolescente jogar Sueca. E, aqui no meu ciclo, parece que todo mundo que aprecia vazas ou morreu ou tá no processo de. E só joga Sueca mesmo. Nem deu pra fazer com o meu o que você fez com o seu. Simplesmente não deu certo. E de tanto pegar pó, a alergia da raposa já tava atacando e ela tava quase falando coisas impublicáveis pra mim. Mês passado ela foi fazer barulhinhos irritantes na coleção de outra pessoa.

    Boa sorte, raposinha.

    4
  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
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    LuisPerdomo03/01/21 11:21
    LuisPerdomo » 03/01/21 11:21

    leobetosouza::What Does The Fox Says? é ruim, é tão ruim, mas tão toscamente ruim que você ri do absurdo e fica bom.

    Né, jovem? É exatamente isso! É tão ruim, é tão tosco, é tão nonsense que ele sofre uma inflexão ali e você acaba achando graça daquela palhaçada toda. O que eu mais gosto do estilo dele é a "seriedade" com que ele mantém o personagem em meio ao clipe. Você sente a "frustração" no semblante dele porque ele realmente não sabe o som que a raposa faz.

    Quando ele fala "...and the seal goes ow ow ow", eu perco :D. Não consigo deixar de rir, mesmo já esperando por isso.

    Eu me lembro da primeira vez que eu ouvi falar dessa música. Estávamos jogando Magic numa loja e um amigo que estava na mesa do lado começou a fazer os barulhos da raposa da música. Todo mundo olhou para ele com uma cara de "WTF?!". Ele retornou o olhar com uma certa perplexidade "como assim vocês não conhecem essa música?!". E foi daí ladeira abaixo.

    Eu queria de verdade saber o que eles tomaram para pensar nessa música. Você sabe, pela ciência...

    leobetosouza::(Saudades Ylvis, eles tem algumas músicas ótimas como Intolerant e Massachusetts, recomendo investir um dia pra conhecer mais clipes deles no YouTube).

    Uma confissão aqui. Eu só conhecia a música da raposa. Eu nunca parei para me aprofundar, pensava que fosse um cara de um sucesso só, coisa do tipo.

    [Atenção! Muitos spoilers dos clipes à frente!]

    Essa música do Intolerant, meu Deus do céu :D! Eu esperava muitas coisas, menos aquilo. Genial! O amendoim.... hahahah

    Até que eu vi essa do Massachusetts. No começou eu estava tipo hmm... ok, vamos ver até onde isso vai... no final eu já estava me engasgando de rir, "woah, that escalated quickly". 

    "Just two friends hanging out together, but never crossing the line. IT'S A THIN THIN LINE!" Eu morri aqui, perdi hahaha.

    "Thats way too many K's". Meu Deus, isso foi tão sutil e tão errado hahaha. I see what you did there...

    "Just because your kissin' a man doesn't make you gay... CONFUSED!". É melhor eu parar por aqui, ou vou ficar dando spoilers dos clipes inteiros.

    O pior é que musicalmente falando, ficou também muito bom. O arranjo é bem elaborado. Tem toda uma pegada daquelas típicas músicas gospel americanas.

    Eu não acredito que eu não me aprofundei mais nesses caras  ͡° ͜ʖ ͡°


    A atuação dos personagens em meio aos clipes também, a direção de cena. Essas pessoas são verdadeiras artistas. Muito obrigado pelas recomendações, jovem Leo. Isso alegrou a minha manhã de domingo.

    leobetosouza::Diferente de What Does The Fox Says?, The Fox in the Forest é só bom. Simplesmente bom. Genuinamente bom. Não é genial, não é extraordinário. É bom.

    E não ficou na minha coleção.

    Entendo e concordo com você, em partes.

    Minha parte racional concorda totalmente com você. É exatamente isso, é um jogo bom, não extraordinário.

    Minha parte emocional acha extraordinário em função de toda a dramatização ao começo do texto. Jogos de vaza, jogos para dois e (futuramente quando chegar), jogo de vaza cooperativo para 2. É tudo o que eu pessoalmente gosto. Muita gente não gosta disso tanto quanto eu e elas estão igualmente certas.

    Worker Placement e Deckbuilding são duas mecânicas que eu já me encontro um pouco saturado delas. Os jogos que eu tenho com essas mecânicas são porque eu gosto muito! Por outro lado, eu sei que um monte de gente ama essas mecânicas de paixão, então meu lado racional não poderia falar "já temos o bastante, vocês não acham?", por exemplo.

    leobetosouza::Diferentemente do seu pai, mau pai deixava o adolescente jogar Sueca. E, aqui no meu ciclo, parece que todo mundo que aprecia vazas ou morreu ou tá no processo de. E só joga Sueca mesmo. Nem deu pra fazer com o meu o que você fez com o seu. Simplesmente não deu certo. E de tanto pegar pó, a alergia da raposa já tava atacando e ela tava quase falando coisas impublicáveis pra mim. Mês passado ela foi fazer barulhinhos irritantes na coleção de outra pessoa.

    Boa sorte, raposinha.

    Acho que você fez a escolha certa. Espero que ela faça barulhos esquisitos alegremente em outras redondezas.

    Obrigado por compartilhar.

    Boa sorte, raposinha.

    Edit: eu vi todos os vídeos desses caras, eles são geniais. Eu não sei por que o What does the fox say? é o mais famoso, eles têm outros muito melhores.

    3
  • Marcos Franco
    129 mensagens MD
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    Marcos Franco03/01/21 22:10
    Marcos Franco » 03/01/21 22:10

    Jogo muito bom! Obviamente voltado para os amantes dos jogos de vaza. O cooperativo, Fox in the Forest Duet, é tão legal quanto, o que é ainda mais surpreendente quando vemos que é um jogo de vaza cooperativo e exclusivo para duas pessoas. Vale ter os dois na coleção.

    1
  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
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    LuisPerdomo04/01/21 00:08
    LuisPerdomo » 04/01/21 00:08

    Marcos Franco::Jogo muito bom! Obviamente voltado para os amantes dos jogos de vaza. O cooperativo, Fox in the Forest Duet, é tão legal quanto, o que é ainda mais surpreendente quando vemos que é um jogo de vaza cooperativo e exclusivo para duas pessoas. Vale ter os dois na coleção.

    Siiiim, eu achei genial quando vi a explicação do jogo no review do SungWon Cho. É o tipo de coisa que eu gosto. Eu sou super suspeito para falar de jogos de vaza, cubinhos, hexágonos, pontos de vitória, etc. 

    Estou aguardando ansiosamente para que ele enfim chegue aqui, eu possa experimentá-lo e lá na frente fazer uma continuação do review. 

    0
  • tpcordeiro
    1687 mensagens MD
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    tpcordeiro04/01/21 08:12
    tpcordeiro » 04/01/21 08:12

    Tenho até uma certa simpatia pelos jogos de vaza, mas admito q passo longe deles pelo mesmo motivo q citei no post sobre o High Society: minha memória.
    Normalmente jogos de vaza necessitam q o jogador "marque" as cartas q saíram. Dá pra jogar "vida loca", sem memorizar nada? Até dá, mas a experiência é prejudicada, e contra jogadores calejados a probabilidade de vc vencer é quase nula.
    No início da faculdade joguei um pouco de Sueca e isso me atrapalhava bastante (sim, eu sou praticamente a Dory dos boardgames). Até q eu conheci o truco, onde as únicas cartas q importavam eram as 4 manilhas e eventualmente os 3 e 2 e, o melhor, sem precisar decorar os naipes! Foi praticamente a abertura do mar vermelho pra mim rs até o final da faculdade fiz mais horas de truco do q de aula. Além disso, o foco do jogo é muito mais o blefe e a zoação do q propriamente vc ter uma "memória boa".
    Depois disso joguei apenas The Dwarf King, q aliás é bem parecido com Sueca e roda bem em 3p.
     
    Mas nada contra o jogo, ou contra a mecânica, no caso. É aquela famosa frase "não é você, sou eu".
     
    PS: Nunca entendi esse meme do "What does the fox say?". Pra mim ele se enquadra na mesma categoria do meme da "Luíza, que está no Canadá". Eu olho e na minha cabeça só passa

    http://pm1.narvii.com/6357/9a1bda2887b44c5f3d52767e12672ec19ccf3811_hq.jpg

    1
  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
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    LuisPerdomo04/01/21 20:13
    LuisPerdomo » 04/01/21 20:13

    tpcordeiro::Tenho até uma certa simpatia pelos jogos de vaza, mas admito q passo longe deles pelo mesmo motivo q citei no post sobre o High Society: minha memória.
    Normalmente jogos de vaza necessitam q o jogador "marque" as cartas q saíram. Dá pra jogar "vida loca", sem memorizar nada? Até dá, mas a experiência é prejudicada, e contra jogadores calejados a probabilidade de vc vencer é quase nula.

    Entendo perfeitamente. Dá para jogar com base no feeling? Sim, claro, mas aquele que acompanha as principais cartas que saíram seguramente terá uma vantagem competitiva evidente. Eu sou essa pessoa? Não, eu tento ser :D. Um dia eu chego lá hahaha.

    Outros jogos recentemente citados no canal e que são melhores aproveitados se você usar bem a memória são:

    - Tigris & Euphrates, no que diz respeito às cores dos pontos que os oponentes estão marcando.
    - Código Secreto, quando você lembra de uma dica anterior que não ficou devidamente aproveitada.
    - O próprio High Society que você citou muito bem. Lembrar das notas que já foram usadas pelos oponentes ajuda a dar lances mais inteligentes.

    Não vai impactar tanto assim a experiência de jogo se você não seguir à risca esses passos. Você só será menos competitivo do que os outros, caso esse seja o seu objetivo.

    tpcordeiro::No início da faculdade joguei um pouco de Sueca e isso me atrapalhava bastante (sim, eu sou praticamente a Dory dos boardgames). Até q eu conheci o truco, onde as únicas cartas q importavam eram as 4 manilhas e eventualmente os 3 e 2 e, o melhor, sem precisar decorar os naipes! Foi praticamente a abertura do mar vermelho pra mim rs até o final da faculdade fiz mais horas de truco do q de aula. Além disso, o foco do jogo é muito mais o blefe e a zoação do q propriamente vc ter uma "memória boa".

    Citei muito a história com o meu pai por conta da Sueca, mas o meu jogo de vaza clássico favorito definitivamente é Truco. Também tenho muitas horas de Truco na faculdade hahaha. Era animado o negócio...

    Truco!

    6!!!

    12!!!!

    OOOOOOHHHH!!!!

    tpcordeiro::Depois disso joguei apenas The Dwarf King, q aliás é bem parecido com Sueca e roda bem em 3p.

    Interessante, vou dar uma pesquisada.

    tpcordeiro::Mas nada contra o jogo, ou contra a mecânica, no caso. É aquela famosa frase "não é você, sou eu".

    Hahahaha, entendo perfeitamente.

    tpcordeiro::PS: Nunca entendi esse meme do "What does the fox say?". Pra mim ele se enquadra na mesma categoria do meme da "Luíza, que está no Canadá". 

    O meme da Luíza no Canadá eu acho que viralizou por conta do elemento inesperado, totalmente fora de contexto. A pessoa estava gravando um comercial e do nada se utiliza daqueles preciosos segundos de televisão para passar uma informação completamente irrelevante para o consumidor. A partir dali, qualquer situação onde a Luíza pudesse ser enquadrada era pano para manga na hora da reprodução do meme. Quanto mais fora de contexto, melhor.

    Quanto ao "What does the fox say?", eu já acredito que seja um pouquinho mais sofisticado do que isso. A superprodução para um clipe com uma proposta sem noção, típica dos irmãos Ylvis já é algo que normalmente chama a atenção. Contudo, outros vídeos deles que particularmente considero muito mais interessantes têm alguns milhões de visualizações, enquanto o vídeo da raposa tem quase 1 bilhão. Nesse caso, eu acho que junta o contraste gritante naquele vídeo, uma séria para um tema nem um pouco sério, com uma questão que muita gente nunca havia parado para pensar: "mas, afinal, qual é o som que esse bicho faz?". Eles juntaram a curiosidade com a zoeira. Criaram uma demanda e entregaram algo a mais ao mesmo tempo.

    0
  • evieira
    695 mensagens MD
    avatar
    evieira04/01/21 22:20
    evieira » 04/01/21 22:20

    Luís,

    Eu sou tão fã de jogos de Vaza que frequentei o Bridge Clube do Rio de Janeiro por alguns anos (é uma pena que esse jogo maravilhoso, do qual o Brasil já foi campeão mundial, não consiga criar público por essas plagas).

    Fox and the Forest é uma boa solução de jogo de vazas para dois. Recentemente entrou no BGA um jogo de vazas projetado especificamente para 3 pessoas chamado 99, que eu achei muito bom tambem.

    Mas, o grande lançamento nesse nicho com certeza é o The Crew. Dei nota 10 para ele, pois é impressionante a quantidade de técnicas de carteio e ataque do Bridge ele requer para ser bem jogado.

    Boa lembrança essa sua!

    Sds,

    Eduardo

    1
  • Marcos Franco
    129 mensagens MD
    avatar
    Marcos Franco04/01/21 22:41
    Marcos Franco » 04/01/21 22:41

    O The Crew é muito legal mas, por ser cooperativo, eu diria que ele é mais diretamente comparado ao Fox in The Forest Duet. Até pela sensação, porque jogar um jogo de vaza competitivo e um cooperativo são duas coisas bem diferentes. 

    De qualquer forma, para dois jogadores, eu ainda iria no Fox in the Forest Duet. O The Crew é demais, mas acho que ele fica bem mais divertido, e até mais tenso (e isso é uma coisa boa) com 3 ou 4 jogadores. Cabem os 3 (os dois Fox in the Forest e o The Crew) na minha coleção, tranquilamente.

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