Sven::
Obrigado pelos elogios, Luis.
Tenho percebido, nos últimos anos, que alguns designers estão lançando "jogos novos" que na realidade não são tão novos assim. Já que estamos falando do Knizia, posso citar o Yellow & Yang Tsé que nada mais é do que uma variante do Tigris & Euphrates. Se é uma variante melhor ou pior não vem ao caso aqui. Meu comentário está lá nas avaliações do jogo. O outro jogo é o Babylonia que é uma variante do Samurai.
A impressão que me passa, esse tipo de atitude, é que no caso do Knizia não está mais havendo interesse em lançar jogos novos mas sim ficar mexendo em jogos consagrados. Não vejo com bons olhos este tipo de comportamento. Não me surpreenderia se o próximo jogo fosse uma variante do Through The Desert.
Abraço a todos.
Concordo, tenho a mesma percepção e o Knizia, como você citou muito bem, tem sido um dos designers mais frequentemente revisitados nessa prática de "revitalizar" jogos mais antigos com alguma espécie de variante. Também não sou muito fã dessa prática. A impressão que fica, pelo menos para mim, é que geralmente são trabalhos um pouco mais relaxados, não tão polidos como foram os originais.
É bem possível que sua previsão seja concretizada em um futuro breve.
Abraço.
Sven::
Obrigado pelos elogios, Luis.
Tenho percebido, nos últimos anos, que alguns designers estão lançando "jogos novos" que na realidade não são tão novos assim. Já que estamos falando do Knizia, posso citar o Yellow & Yang Tsé que nada mais é do que uma variante do Tigris & Euphrates. Se é uma variante melhor ou pior não vem ao caso aqui. Meu comentário está lá nas avaliações do jogo. O outro jogo é o Babylonia que é uma variante do Samurai.
A impressão que me passa, esse tipo de atitude, é que no caso do Knizia não está mais havendo interesse em lançar jogos novos mas sim ficar mexendo em jogos consagrados. Não vejo com bons olhos este tipo de comportamento. Não me surpreenderia se o próximo jogo fosse uma variante do Through The Desert.
Abraço a todos.
Concordo, tenho a mesma percepção e o Knizia, como você citou muito bem, tem sido um dos designers mais frequentemente revisitados nessa prática de "revitalizar" jogos mais antigos com alguma espécie de variante. Também não sou muito fã dessa prática. A impressão que fica, pelo menos para mim, é que geralmente são trabalhos um pouco mais relaxados, não tão polidos como foram os originais.
É bem possível que sua previsão seja concretizada em um futuro breve.
Abraço.
Agora você chegou no ponto.
Na minha opinião, o Babylonia é uma versão mais ligth do Samurai e o Yellow & Yang Tse mais ligth que o Tigris & Euphrates. O meu comentário sobre o Yellow and Yang Tse foi nessa direção.
Novamente, meus parabéns pelos textos. Gosto muito de lê-los.
Desejo-lhe um Feliz Natal, com muita saúde e paz. Para você, sua família e a todos que nos lêem.
Grande abraço.
Sven::Agora você chegou no ponto.
Na minha opinião, o Babylonia é uma versão mais ligth do Samurai e o Yellow & Yang Tse mais ligth que o Tigris & Euphrates. O meu comentário sobre o Yellow and Yang Tse foi nessa direção.
Novamente, meus parabéns pelos textos. Gosto muito de lê-los.
Desejo-lhe um Feliz Natal, com muita saúde e paz. Para você, sua família e a todos que nos lêem.
Grande abraço.
Fico extremamente lisonjeado ao ler essa mensagem e igualmente feliz por gostar dos meus textos.
É bem isso que você falou também, convergimos nesse ponto.
Também desejo um Feliz natal, muita saúde, paz e prosperidade para você e todos que eventualmente lerem essa mensagem.
Um abraço a todos, joguem muito se possível, mas respeitem o isolamento. Fiquem em segurança.
"Sim, eles são normalmente mais longos do que a média postada por aqui, eu não tenho muito poder de síntese e às vezes perco o foco em meio a uma graça ou outra. Esse em particular eu perdi um pouco a mão porque me prolonguei muito nas regras. Deveria ter dado só uma pincelada."
- como assim cara?!? Sempre achei a síntese seu maior super poder
LuisPerdomo::
"Hmm... eu acho que vou criar ovelhas"
"Por que motivo, oh meu glorioso príncipe?!"
"Tirei 4 no dado e não tenho nada melhor para fazer com isso neste turno!"
"Excelente escolha, milorde!"
Isso foi um bom exemplo sobre o Burgundy.
Como novo no hobby, fiquei com receio da minha desconfiança ter surgido pela incompreensão.
Junio Coelho::Isso foi um bom exemplo sobre o Burgundy.
Como novo no hobby, fiquei com receio da minha desconfiança ter surgido pela incompreensão.
Mesmo que fosse, jovem. Suave
Você tem o direito de expressar a sua opinião.
"Certo" e "errado" são medidas relativas ao julgamento de cada um.
Não existe uma métrica absoluta: "esse jogo é abstrato e pronto", ou qualquer coisa desse tipo.
Algumas pessoas conseguem enxergar batalhas medievais épicas em um tabuleiro de xadrez.
Ousaria dizer que, em algum lugar escondido desse mundo, deve haver alguém que enxergue tema até no Jogo da Velha. Eu não sou essa pessoa, mas definitivamente não posso falar que ela não sabe o que está falando. ^^
Às vezes, justamente por você ser relativamente mais novo no hobby, você pode ser capaz de ver algo por uma perspectiva diferente, que a galera que está aqui há mais tempo já não consegue ver mais.
Nunca deixe de expressar suas opiniões.
Junio Coelho::Ah, esqueci de comentar que adorei a referência musical, além de q despertou uma certa nostalgia, pois houve uma época em q eu escutava alguns trabalhos do Paco e do Al Dimeola. Eu era adolescente e meu pai me perguntava pq eu ficava ouvindo aquelas músicas de gente velha, hahahah.
Sim, escutei muito. Os dois lados da minha família são espanhóis, por isso meus sobrenomes estranhos. Paco era um deus do violão.
Nesse vídeo dele tocando com o Al Di Meola, com todo o respeito ao Al, mas Paco faz essa música de difícil execução parecer um passeio no parque em um dia de domingo. A naturalidade dele é resultado de milhares de horas de dedicação.
Também gosto muito de choro, toquei bandolim por 7 anos. No violão clássico brasileiro temos o jovem Yamandu, que vem evoluindo consistentemente nos últimos anos. Ele sempre foi muito virtuoso, mas a qualidade das notas tocadas melhorou muito de uns anos para cá, ele limpou bastante o som. Ainda assim, tenho uma preferência maior pelo estilo do Raphael Rabello. Conheci a irmã dele, exímia cavaquinhista.
O cara casualmente tocando Odeon em um ambiente familiar, um verdadeiro espetáculo para poucos privilegiados. Os acordes, os fraseados, o pobre "Melancia" não teve nem chance. A história dele é muito triste, uma pena que ele se entregou para as drogas e todo o resto.
Paulinho Nogueira e suas Bachianinhas, outro monstro, um tesouro nacional. O Brasil tem muita música boa.
De uns tempos para cá eu tenho ficado mais no piano. Considero os japoneses uma potência à parte nesse instrumento. Tenho escutado bastante Hiromi Uehara, Yui Morishita e Hayato Sumino, mas a parte musical do post já está bem grande, vou ficando por aqui. Essas pessoas não são seres humanos, são deuses ou formas alienígenas de inteligência superior que se fantasiam de seres humanos, descem à Terra e só de brincadeira decidem nos brindar com um pouco de seus conhecimentos avançados.
Junio Coelho::Outra coisa, eu ri muito na parte onde dizia "primeiro, vc tem q pegar no saco", hauahaua.
Não temos maturidade para o humor, jovem Junio. Não que isso seja um problema, hahaha.
Então, por quase 20 anos fui muito ligado à música. Buscava por novidades o tempo todo, apesar de ter meus queridinhos. Toquei guitarra por uns 15 anos, cheguei a dar aulas de harmonia e improvisação por um curto período, mas acabei desanimando, pois ninguém queria aprender "música", mas apenas fazer umas batidinhas da moda. Essa não era nem um pouco a minha motivação por música. Houve um período em que eu não fui somente viciado por música, mas obcecado. Já tive problemas sérios com tendinites por causa da minha atitude exagerada. Mas eu sempre fiz isso por gostar da música (e todo o conjunto técnico), não por querer seguir carreira como músico, nem por causa das drogas* ou mulheres** (legendas no final do texto).
Sobre os músicos, sempre gostei muito do Paco (eu me identificava com o estilo dele), mas sozinho, as vezes o achava um pouco desequilibrado. Não me entenda mal. Não digo que ele fazia mal, mas entre os mais virtuosos, é comum passarem do ponto. Acho que quando ele tocava com outros músicos, ele era obrigado a se equilibrar. Isso me fazia ouvir mais as músicas compartilhadas ou até tocando músicas de outros. Claro que se trata de uma questão de gosto pessoal. É só minha perspectiva. Um álbum que eu ouvi algumas centenas de vezes foi aquele do trio John Mclauglin, Paco e Al. Essa música que vc passou, "Mediterranean Sundance" era uma das minhas preferidas e que estavam inclusas no trabalho. Imagino que vc já tenha ouvido o álbum, pois este era relativamente "comum" na no final da década de 90.
O Yamandu é figura. Gente boa demais e possui uma habilidade fantástica. Ele veio na minha cidade umas 2 ou 3 vezes para participar de um festival de música. É outra virtuose, hehehe. É bom saber que ele deu uma limpada no som. Há muitos anos que não ouço nada dele. Realmente, o Brasil tem muitos ícones, mesmo que pouco conhecidos (ou mesmo "desconhecidos", pois são muitos músicos bons). É uma pena que a população pouco se importa com os "músicos de verdade".
"Hiromi Uehara, Yui Morishita e Hayato Sumino"
Obrigado pelas dicas. Anotei aqui. Comecei ouvindo a Hiromi Uehara. Eu a achei fantástica. É um estilo que tenho gostado atualmente. Depois vou conferir os outros.
**(deixa eu parar por aqui, pois não quero tirar o mérito por maior texto do Luís)**
Observações importantes:
* não recomendo o uso de drogas e a parte que as citei foi só pelo efeito da dramatização. A única droga que já usei na minha vida foi a procrastinação, a qual tb não recomendo.
** outra dramatização que foi adicionada sem nenhuma finalidade específica, ou seja, finja que não existiu. Mas por qualquer caso de dúvidas, saiba que as mulheres me inspiram e fim de papo.
Junio Coelho::
...ninguém queria aprender "música", mas apenas fazer umas batidinhas da moda...
Entendo perfeitamente isso que você está falando. É bem isso mesmo. Desanima muito.
Teve uma época da minha vida que eu não ficava um dia sequer sem tocar piano. Eu deixei de viajar para não perder um dia de treino. Estava obcecado.
Hoje eu já toco mais como hobby mesmo, sem neurose. Fico um dia ou outro mais corrido sem tocar e sem "passar mal" por causa disso.
Nunca cheguei a me profissionalizar, mas já pensei sobre há um tempo atrás.
No final das contas acabei fazendo engenharia de produção na expectativa de conseguir um emprego corporativo genérico.
Hoje nessa pandemia passei a me aventurar a escrever esses textos como hobby, gostaria de trabalhar na indústria de jogos um dia. Quem sabe?
Junio Coelho::
Sobre os músicos, sempre gostei muito do Paco (eu me identificava com o estilo dele), mas sozinho, as vezes o achava um pouco desequilibrado. Não me entenda mal. Não digo que ele fazia mal, mas entre os mais virtuosos, é comum passarem do ponto. Acho que quando ele tocava com outros músicos, ele era obrigado a se equilibrar. Isso me fazia ouvir mais as músicas compartilhadas ou até tocando músicas de outros. Claro que se trata de uma questão de gosto pessoal. É só minha perspectiva. Um álbum que eu ouvi algumas centenas de vezes foi aquele do trio John Mclauglin, Paco e Al. Essa música que vc passou, "Mediterranean Sundance" era uma das minhas preferidas e que estavam inclusas no trabalho. Imagino que vc já tenha ouvido o álbum, pois este era relativamente "comum" na no final da década de 90.
Conheço essa versão do Mediterranean Sundance com os 3, com certeza. Fiquei na dúvida se postava essa ou aquela.
Concordo com tudo que você falou do Paco, é bem isso mesmo. Virtuose é interessante, chama a atenção, mas tudo em demasia perde um pouco o sentido.
Eu acho que o Raphael Rabello conseguia equilibrar melhor as coisas nesse sentido.
Junio Coelho::
O Yamandu é figura. Gente boa demais e possui uma habilidade fantástica. Ele veio na minha cidade umas 2 ou 3 vezes para participar de um festival de música. É outra virtuose, hehehe. É bom saber que ele deu uma limpada no som. Há muitos anos que não ouço nada dele. Realmente, o Brasil tem muitos ícones, mesmo que pouco conhecidos (ou mesmo "desconhecidos", pois são muitos músicos bons). É uma pena que a população pouco se importa com os "músicos de verdade".
Eu ainda não tive a oportunidade de assistir a um show dele, mas pelo que vejo dele nas entrevistas e aparições pelas mídias, ele parece ser muito gente boa. Muito humilde.
Infelizmente boa parte do Brasil não valoriza alguns dos maiores ícones da música que a gente tem a oferecer. Quem gosta muito desse tipo de música são os asiáticos. Meu professor de bandolim na época, Pedro Amorim, às vezes ia fazer turnê na China tocar choro brasileiro.
Isso foi o programa de natal da rede de TV Japonesa no ano passado.
Junio Coelho::Obrigado pelas dicas. Anotei aqui. Comecei ouvindo a Hiromi Uehara. Eu a achei fantástica. É um estilo que tenho gostado atualmente. Depois vou conferir os outros.
Eu acho que às vezes a Hiromi exagera um pouco. Ela tem muito poder de fogo e perde o controle da situação. O que eu mais gosto nela é a entrega dela enquanto ela toca. Eu gosto de ver a cara que ela faz quando ela toca. Ela gosta muito do que faz. Ela é a única musicista que eu gosto de olhar tocando. Normalmente eu deixo em outra aba e só escuto a música, mas ela eu faço questão de parar o que estou fazendo para testemunhar o espetáculo.
Essa é uma típica música pop japonesa que eles tocam em ritmo de salsa. Eles não têm fronteira, isso é maravilhoso.
Os solos dos instrumentistas são ótimos também.
Se contar a quantidade de vezes que eu assisti a esse vídeo, acho que o tempo consumido passa de alguns dias inteiros.
Junio Coelho::**(deixa eu parar por aqui, pois não quero tirar o mérito por maior texto do Luís)**
hahahaha, pode escrever à vontade, jovem. Eu posso demorar, mas eu respondo.
Junio Coelho::
Observações importantes:
* não recomendo o uso de drogas e a parte que as citei foi só pelo efeito da dramatização. A única droga que já usei na minha vida foi a procrastinação, a qual tb não recomendo.
** outra dramatização que foi adicionada sem nenhuma finalidade específica, ou seja, finja que não existiu. Mas por qualquer caso de dúvidas, saiba que as mulheres me inspiram e fim de papo.
Tá tudo bem, jovem. Pelo menos eu entendi que se tratavam de dramatizações . É sempre bom explicar, mesmo assim.
"Não te conheço, mas te considero pacas" é o que me vem à cabeça!
Que delícia ler essa postagem. Li um pouco sobre o jogo há uns anos atrás, mas só tive oportunidade de jogar por um app android, que é até bem feitinho, mas sem possibilidade de jogar online. Joguei um punhado de vezes contra a máquina, gostei, mas acabei largando.
Mas lendo essa delícia de postagem tenho que dar uma chance de o jogo mostrar a que veio. Vou conferir essa versão de navegador e quem sabe o jogo de verdade entra na minha lista de desejos.
De fato o jogo parece bastante interessante e beeeeeem complexo. Menos pelas regras, mais pelas táticas de montagem de reinos, conflitos e guerras, que transformam completamente o tabuleiro. Como fico inseguro de lidar com toda essas variáveis, acabo fazendo um jogo muito defensivo (embora no geral eu seja um jogador de perfil um pouco defensivo). Preciso explorar (e conhecer) novas táticas e estratégias.
A ideia de fazer uma associação entre os rios Tigres e Eufrates e a música "Entre duas águas" do Paco de Lucia sem dúvida me capturou logo de início! E não posso deixar de mencionar a risada alta que saiu na hora do "No mar, os carros são como as lanchas...". Deixa eu mensionar também que eu sempre jogava com jarros...
"Não te conheço, mas te considero pacas" é o que me vem à cabeça!