E ai senhores, como estão? Continuo acompanhando religiosamente o podcast, estou para vir comentar desde o ep do War of the Ring, mas a vida atropelou e perdi o timing.

Feudum foi uma das maiores expectativas quebradas que tive no hobby. Lembro na época de ficar tentando descobrir o que esse jogo era realmente com o @Lpporto e outros interessados, baseado nas poucas informações que existiam, e era tão diferente que tornava impossível sacar sem jogar.

Pra mim não funcionou infelizmente. Cada partida eu só ia piorando minha percepção e pensando porque não estava jogando outra coisa. Mas eu queria tanto gostar que continuei tentando, em n. de jogadores diferentes, só que não era isso. O jogo na minha opinião faltou desenvolvimento, já falei isso em outros lugares. Era nítida a arrogância do designer durante o processo de KS. Muitas coisas foram apontadas e ele não escutava. O cara deve ter se achado genial e que depois todos aceitariam a obra-prima dele.

Eu não acho que todo jogo ter que ser streamlined, inclusive gosto muito da frase do Edward do HeavyCardBoard: "I like my rough edges". Eu concordo com ele e tem jogos com detalhes, exceções, que acrescentam e fazem sentido. Contudo no Feudum, eu não sinto que essas exceções ajudam, pelo contrário. Não consigo achar que a viagem épica seja relevante da maneira que está implementada por exemplo, só para usar o que citaram no ep. É mais uma "track" no jogo, muito desconexa e fica mais uma maneira de pontuar apenas. Toda a bagunça de quando você começa a ter feudum e precisar ter pontos militares (não lembro mais os termos). Poderia ficar listando aqui vários detalhes, mas acho que já entenderam. São rough edges mal aparadas demais, assim como o dado de turno que o Mário citou.

O que me fascinou foi o sistema das guildas. Inclusive eu ia perguntar se vocês conheciam algo do tipo, mas no final do ep Mário diz que não sabe. Eu adoraria ver um jogo mais focado nesse sistema, econômico, seria lindo. Eu tinha vontade de ver essas guildas funcionando a todo tempo no jogo, é um sistema deveras interessante. E dai eu tenho mais uma crítica, mas talvez seja só questão de opinião mesmo. Para mim deixar a interação com as guildas como uma carta, me parece um desperdício. Já que tem tanta regra, poderia ter uma fase de guildas, deixaria toda o ciclo entre elas mais dinâmico ao meu ver (talvez perdesse o componente sandbox? talvez, mas eu nem acho tanto sandbox tb -> outra crítica). Eu sentia que sempre queria usar a carta de guilda, talvez pelo fator diversão que comentaram, eu queria ver aquele sistema rodar e rodar, parecia um desperdício jogar uma carta diferente e deixar de apreciar esse aspecto.

Outros jogos sandbox que citaram, passam muito mais a sensação que o Mário conceitual no inicio. Sem contar o fator de progressão que todos eles tem, com melhorias dos barcos/naves/whatever, conquistas, etc.

Não joguei com expansão, apenas a da Rainha pra jogar solo, um dos piores modos solos que já testei. O jogo simplesmente perde todo o sandbox (que já é pouco pra mim) e te obriga a jogar no modo militar pra sobreviver. Muito, mas muito mal implementado.

Bom, apesar disso eu ainda olho pra ele e quero gostar. Tenho muita esperança que um dia teremos uma 2nd edition revisada. Diferente do Cyrus eu gosto da arte, tem esse ar de "Hora de Aventura" que traz um tipo de fantasia diferente do habitual, foi uma excelente escolha. Realmente o design gráfico falhou (isso foi avisado no KS!), e também acho que faltou uma tabela para marcar as guildas. Quase todos que conheço acabaram usando alguma solução a parte, e depois até lançaram um conjunto de dados para marcar.

Resumindo: faltou polimento e desenvolvimento na minha opinião. Faltou aproveitar o melhor aspecto inovador que são as guildas. Principalmente, faltou ao designer ter mais humildade e escutar a comunidade.

Ansioso para saber qual entrevista é essa de final de ano! Sucesso a todos!

PS: desculpem o jabá, mas uma das razões de estar sem tempo é que começamos um podcast também, o Mercado de Ações, focado em jogos econômicos e 18xx. Acho que vocês podem gostar de algumas discussões ali! 

Fala ai pessoal, beleza?!

Casei. Estou super atropelado de coisas para fazer, estou ouvindo e ensaiando para comentar algo desde o episódio do golden elephant... mas não deu.

Baixando o episódio para ouvir depois!

E ganhei um Brass Lancashire de presente!!! Além de adquirir um Imperial 2030 também hehe.

Bom natal pra vocês!

Cara, parabéns pelo podcast, já ouvi todos os seus podcast sobre jogos  e curti muito , com relação ao Feudum, eu não achei o manual dele tão ruim, até por que os jogos que eu joguei todos foram ensinados e poucos eu realmente li , mas esse em especifico eu li e achei tranquilo.., sobre a questão do "caixa de areia" eu acredito que seja também, já que você pode ficar vagando e escolhendo o que fazer, (claro se não fizer nada outros jogadores irão ganhar) , tenho jogado ele muito (e o Pax Pamir também) e tenho uma receita de vitória que esta dando certo por aqui , se não for bloqueado, e vitória na certa a estratégia é: abuse da movimentação do monge pra cobrir grande área, observe quais maiores influencias potenciais no tabuleiro e já obtém o domínio dessa cidade para que assim que outros jogadores chamar a ação de guilda, você já tem um chefão lá, rapidamente atualize suas cidades para virar logo Feudum e chamar o fim de jogo logo, faça a guerra (pra não perder o ponto)  e evite conflito com outros jogadores (só se for algum cara chato, ai vai no nobre pega um monstro e acaba com ele) , e é isso._Ah recomendação, faça review da serie Pax, amo muito o Pamir, e gostaria de conhecer os demais...fui!

Terminando de ouvir o episódio aqui pessoal... desde que vi esse jogo as opiniões acerca dele foram equilibradas. Porém, assim como citaram no episódio, não sei como esse jogo veio traduzido/localizado pra gente e tantos outros jogos muito muito bons não vieram ainda.

Tinha e tenho muita vontade de conhecer, porém zero vontade de possuir na coleção.

loalves::Cara, parabéns pelo podcast, já ouvi todos os seus podcast sobre jogos  e curti muito , com relação ao Feudum, eu não achei o manual dele tão ruim, até por que os jogos que eu joguei todos foram ensinados e poucos eu realmente li , mas esse em especifico eu li e achei tranquilo.., sobre a questão do "caixa de areia" eu acredito que seja também, já que você pode ficar vagando e escolhendo o que fazer, (claro se não fizer nada outros jogadores irão ganhar) , tenho jogado ele muito (e o Pax Pamir também) e tenho uma receita de vitória que esta dando certo por aqui , se não for bloqueado, e vitória na certa a estratégia é: abuse da movimentação do monge pra cobrir grande área, observe quais maiores influencias potenciais no tabuleiro e já obtém o domínio dessa cidade para que assim que outros jogadores chamar a ação de guilda, você já tem um chefão lá, rapidamente atualize suas cidades para virar logo Feudum e chamar o fim de jogo logo, faça a guerra (pra não perder o ponto)  e evite conflito com outros jogadores (só se for algum cara chato, ai vai no nobre pega um monstro e acaba com ele) , e é isso._Ah recomendação, faça review da serie Pax, amo muito o Pamir, e gostaria de conhecer os demais...fui!

Raio::Fala ai pessoal, beleza?!

Casei. Estou super atropelado de coisas para fazer, estou ouvindo e ensaiando para comentar algo desde o episódio do golden elephant... mas não deu.

Baixando o episódio para ouvir depois!

E ganhei um Brass Lancashire de presente!!! Além de adquirir um Imperial 2030 também hehe.

Bom natal pra vocês!

Raio::Terminando de ouvir o episódio aqui pessoal... desde que vi esse jogo as opiniões acerca dele foram equilibradas. Porém, assim como citaram no episódio, não sei como esse jogo veio traduzido/localizado pra gente e tantos outros jogos muito muito bons não vieram ainda.

Tinha e tenho muita vontade de conhecer, porém zero vontade de possuir na coleção.