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À medida que o tempo passa e mais pessoas entram neste hobby maravilhoso, fico um pouco mais triste porque elas provavelmente não experimentarão os jogos mais antigos que estabeleceram a base sobre a qual pilhas de jogos de hoje são construídos. Um dos primeiros pioneiros foi James Ernest, famoso por seus jogos baratos "sem frescuras", que consistiam em regras, cartas e fichas impressas em cartolina branca e uma nota para fornecer sua própria caixa, dados e peões. Restrições minimalistas podem levar a algumas grandes inovações e os mais duradouros desses títulos agora estão recebendo novas edições... com arte real! Um dos primeiros títulos da editora Cheapass foi
Falling (1998), no qual os jogadores são paraquedistas tentando ser os últimos a cair no jogo de cartas em tempo real: um ótimo tema!
Seguindo essa premissa - embora com valores de produção maiores - hoje temos
Boogie Beasts de Alexander Kneepkens, com arte de Henk-Jan Hoogendoorn. Os jogadores de 3 a 8 (quanto mais melhor) são animais antropomórficos montando formações de paraquedismo; sem bigornas aqui! O aspecto em tempo real também é replicado, mas dividido em duas fases cronometradas:
- primeiro: fase de negociações com seus companheiros caindo sobre o que você planeja fazer (bem ... o que você diz que planeja fazer);
- segundo: algumas cartas maníacas jogadas sem aviso, enquanto os jogadores tentam garantir seus saltos, enquanto sabotam os outros.
Além de uma mão de cartas de personagem, cada jogador recebe algumas de um baralho comum e todas são jogadas com a face para baixo nos saltos. Jogue uma carta de personagem 'Sim' e você estará totalmente comprometido com esse salto; jogue uma carta 'Talvez' e o salto pode ou não prosseguir, dependendo dos outros jogadores que fizerem o mesmo; jogue cartas 'Não' como blefes. Blefar, em vez de honestidade, é a decisão aqui. Após a rodada cronometrada de jogar cartas, cada formação - de grupo e pessoal - é calculada para determinar se ocorreu e, em caso afirmativo, quanto cada jogador naquela exibição marcou. Depois de quatro saltos, a contagem final mostra quem é o vencedor.
O coração de
Boogie Beasts é a interação dos jogadores e a vontade de 'encontrar a diversão'. Jogos malucos como esse, fazem sucesso ou fracasso rapidamente, dependendo do envolvimento dos jogadores e do quanto eles entram no espírito do jogo. Embora seja banal dizer que qualquer jogo pode ser divertido com o grupo certo, esse tipo de jogo exige que todos sigam sua premissa maluca e joguem como pretendido, caso contrário, torna-se uma bagunça caótica. Bem, sobre a bagunça... o jogo foi feito para ser caótico!
Boogie Beasts tem um monte de pequenas regras que podem ser difíceis de lembrar imediatamente, mas uma vez que os jogadores pensem na probabilidade de seu salto ser bem-sucedido, ele funciona bem no nível que almeja. A estrutura mecânica é sólida o suficiente para uma família ou grupo de amigos se divertir, contanto que alguém não se importe de fazer as contas obrigatórias em algum momento.
Review by David Fox
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Traduzido*** por
Ricardo Gama
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