Siga-nos também no instagram: @joga_mana
Toda quarta-feira, a JogaMana celebra no Instagram mulheres que atuam em diversas frentes no mercado dos jogos de tabuleiro! Confira abaixo um compilado com a oitava parte – nesta edição, apresentamos 4 designers sensacionais e até divulgamos um jogo em campanha no Kickstarter para você conferir – é muita inspiração para um post só!
Se quiser ver quais mulheres já passaram por aqui nas compilações anteriores, basta clicar em cada edição: Primeira parte #1; Segunda parte #2; Terceira parte #3; Quarta parte #4; Quinta parte #5, Sexta parte #6, Sétima parte #7, Oitava parte #8.
Mais fotos no post original no Instagram
Åse Berg é game designer e criou alguns jogos com Henrik Berg, com temáticas bem criativas e sempre num estilo família, com estratégia média e algum fator de sorte, que segundo ela garante nuances e rejogabilidade.
Rattus (2-4, 10+, 45 min, peso BGG 2.06) publicado pela @whitegoblingames , por exemplo, tem como tema a Peste Negra, na Idade das Trevas! O tabuleiro central é um mapa da Europa e as jogadoras se instalam nas diversas regiões do continente, enquanto a doença se espalha por todo o continente. No jogo, cada grupo de pessoas oferece alguma situação diversa, por exemplo, Camponeses fornecem crescimento populacional, os Monges mantêm os ratos longe, os Mercadores ricos fogem quando a praga se aproxima, os Cavaleiros promovem guerras que espalham a praga para novas áreas, as bruxas controlam a propagação da doença por meio de magia, enquanto os reis evitam a praga ficando em seus palácios fortificados. Quando a praga se retira e o jogo termina, o jogador com a maior população sobrevivente vence.
Adorei o tema do Galapagos (2-5, 12+, 60 min, peso BGG 2.33)! Aqui no Brasil, temos a famosa editora homônima, mas nesse caso é o jogo Galápagos! Neste jogo, as jogadoras são biólogas que seguem os passos de Darwin. Fazem expedições nas ilhas Galápagos para descobrir espécies raras e criam exposições para marcar pontos de exibição. Vence a jogadora com mais pontos de exibição.
Oregon (2-4, 8+, 45 min, peso BGG 2.15), publicado pela @riograndegames , é um jogo ambientado no velho oeste norte americano. É um jogo para desenvolver uma região, cultivando alimentos, construindo igrejas, armazéns, correios, estações de trem. O planejamento para fazer cada construção ou produção no momento certo, é fundamental para vencer.

Mais fotos no post original no Instagram
Nas décadas de 1940 e 50, os Estados Unidos estavam no meio de uma epidemia de poliomielite. Recomendava-se q as pessoas evitassem multidões e adotassem medidas que agora são chamadas de “distanciamento social” – tá familiarizada, miga?
Em 1948, Eleanor Abbott aos 30 anos teve uma ideia para um jogo enquanto estava hospitalizada por pólio; ela era uma adulta, em uma enfermaria cheia de crianças e como professora, provavelmente era sensível aos desafios q as crianças enfrentavam enquanto ficavam ali. Então, ela criou Candy Land, uma fantasia de liberdade e aventura em um mundo mágico. Por não depender de leitura, era acessível às crianças pequenas e ao contrário da maioria dos jogos de tabuleiro, as crianças podiam jogar sozinhas - algo importante em um país ainda preocupado com a disseminação da pólio. Dizem que Eleanor Abbott teria doado a maior parte de seus ganhos com o jogo para compra de suprimentos e equipamentos para escolas de sua região.

Mais fotos no post original no Instagram
Kristin Looney @looneykristin é game designer e CEO da Looney Labs. Ela criou alguns jogos em parceira, mas assina sozinha a autoria de Volcano. Um inteligente jogo com mecânica de quebra-cabeça no qual as jogadoras movem peças em cima de um grupo de vulcões desencadeando erupções. O objetivo do jogo é conseguir coletar o maior número possível de peças e adquirir pontos bônus através de combinações especiais. Além de inteligente, é lindo! Feito com pirâmides translúcidas!