Primeiro Protótipo:
Quando surgiu a proposta de confeccionar o jogo com base nas idéias inicias do Leandro de Almeida, foi o Eduardo M. Camacho quem projetou o primeiro mapa, tendo como base as indicações dos mapas e alocações dos povos indígenas e povoados colonos no período histórico retratado no jogo, fornecidos pelo Leandro.
Havia a necessidade de reconhecer que neste período histórico os Indígenas ocupavam a maior parte dos territórios da América e que esta era uma vantagem natural.
Também foi levado em consideração o fato de que as poucas Colônias criadas no Novo Mundo estavam em regiões litorâneas e a necessidade de expansão estava intimamente ligada a busca de recursos naturais para a subsistência e ouro para a Coroa.
Deste modo, para facilitar a inserção inicial dos jogadores no tabuleiro, foi fixada uma mesma cor aos territórios iniciais Indígenas e cores diferenciadas para os Colonos.
O que coube a mim?
Jogar, oras!!!


Ajudei a refinar as dinâmicas neste momento, sempre pensando nas mecânicas de jogo e na interação de todos.
Desta maneira, estabeleceu-se que a Coroa não estaria estabelecida inicialmente nos territórios, realizando seus ataques via Mar, em regiões litorâneas, e a partir deste ponto poderia se expandir como uma colônia independente, mas sujeito as mesmas regras dos Colonos.
Que regra é essa?
Para que pudesse recuperar recursos no início de cada rodada, exigia-se que os territórios de posse dos Europeus, tivessem obrigatoriamente um Escravo (que atuava como mão de obra).
Assim, a Coroa, além de capturar Escravos e vendê-los aos Colonos, deveria se abastecer dos mesmos caso pretendesse se expandir como colônia, gerando um novo tipo de interação a dinâmica já estabelecida entre os jogadores.
Houve vários protótipos feitos na cartolina inicialmente, mas este foi o último que ficou nesta fase, sendo o segundo protótipo que apresentarei futuramente mais elaborado e voltado ao acabamento da proposta do jogo.
Até mais.
Jamilton Alves