Olá! Eu sou a Carol, tenho 32 anos, sou profissional de comunicação digital e uma entusiasta dos jogos de tabuleiro. O hobby nasceu há alguns anos e vem se aprimorando desde então.
Amo conhecer novas mecânicas e novos autores e, eventualmente, publico minhas impressões e fotos no
Instagram e no meu blog, o
Pijamão.
A convite do André do
Jogando Mais, vim trazer um review de um dos jogos que eu mais gosto e que sempre faz sucesso aqui em casa:
Oh My Goods! da
Papergames.
Nesse jogo divertido de cartas do autor Alexander Pfister, somos transportados para um tempo onde a manufatura era feita dentro da própria cidade de Longsdale.
Ali, você começa sua jornada sendo responsável por uma mina e precisa juntar recursos, obter novas construções e expandir seu império suas fábricas artesanais.
Produtos industrializados? Tô fora, pego minhas vaquinhas e vou embora.
“Oh My Goods!” é um jogo
simples e leve, ideal para aquela tarde em família. Além disso, é compacto e, mesmo com a expansão
“Oh My Goods!: Revolta em Longsdale”, ainda é possível transportá-lo com tranquilidade.
“Ah, mas se eu vou construir algo, eu precisaria de moedas, não?” – esse é um dos aspectos mais legais desse jogo, porque as cartas também representam seus recursos! Quando estão com a face aberta, é possível visualizar a construção que a carta representa e seu custo.
O outro lado é essa caixinha de madeira e representa seus baús. Eu, particularmente, acho que isso deixa o jogo ainda mais legal, porque você realmente vai usando o baralho.
E como conseguir os recursos? Oras, trabalhando muito, de sol a sol! A dinâmica de construção do jogo se dá com a abertura de cartas na mesa – nesse momento, a construção em si não importa, o que importa são os símbolos ao lado e sua capacidade de escolher se o seu trabalhador vai estar motivado ou não.
Quando sai um sol, o dia começa, e quando sai outro sol, o dia termina. Então você vai encontrar dias bem longos, assim:
E dias também conhecidos como Faustão, representando o domingão da preguiça do proletário.
Não vou me preocupar com as regras, porque elas são bem simples e você pode consultar o manual
na Ludopedia, além de ver o
review do meu amigo
Fabrício, do
Aftermatch.
Meu foco aqui hoje, como sempre, é a beleza do jogo é como esse jogo pode ser legal para jogar em grupo e em família. Já falei que é compacto e já falei que as dinâmicas são legais, mas há rejogabilidade ou o jogo se torna enjoativo?
Oh My Goods! possui uma excelente gama de estratégias e, como há o fator sorte da abertura das cartas, é sempre uma roleta ir bem ou mal – e tudo depende muito mais dos seus objetivos em cada rodada, ou seja, a aposta.
A expansão traz ainda mais dinâmica com algumas missões que precisam ser cumpridas, o que insere mais uma possibilidade de você não conseguir justamente aquele tijolo que faltava para construir um super combo.
Ah é, não falei dos combos, né? Como as produções também são moedas de troca e, no final, pontos, é muito legal estudar como fazer os melhores combos e faturar mais.
É um jogo que não enjoa e as partidas duram em torno de 40 a 50 minutos no máximo.
Não há grandes interações entre os jogadores, exceto na compra dos trabalhadores – e aí, Oh My Goods! também é um jogo de corrida, afinal, contratar um trabalhador vai te ajudar a produzir mais e fazer mais combos.
Oh My Goods! deve ser jogado pelos grandinhos, a partir de 10 anos, é compacto e cabe até na sua estante de bagunça.
O custo x benefício, que eu costumo calcular em cima da jogabilidade, é muito boa, porque é um jogo relativamente barato e que sempre vai te apresentar cenários diferentes.
Para mim, o ponto negativo é que a interação entre os jogadores poderia ser maior, o que a expansão já resolveu.
Espero que tenham gostado da minha contribuição!
Um abraço!
