O autor do tópico não sabe o que está falando. Acho que esse é um ponto passivo aqui.

No entanto, não estou entendendo a necessidade das pessoas denegrirem o Gloomhaven ou RPG pra defender seu ponto de vista.

Eu jogo RPG (mais especificamente a “tosqueira” chamada D&D).
Eu jogo Gloomhaven JotL.

Sou muito feliz e satisfeito com isso e não preciso atacar o gosto pessoal de ninguém pra me sentir bem.

   Como jogador de RPG e de BG fico envergonhado com o desserviço que essa postagem causou. Tanto pra quem quer desmerecer o jogo como se o RPG substituísse a experiencia do mesmo, quanto para quem decidiu atacar o RPG tb como se a pessoa devesse ser descreditada só pelo fato de jogar RPG. É triste ver ambas as atitudes, pq qualquer um dos hobbys pode ser desmerecido e criticado igualmente por quem tá de fora. "Olha lá, que bobo, ele fica brincando com pecinha e tabuleiro, meu Deus, sua opinião já se torna irrelevante". 
   Isso é papo de gente que só quer ofender o hobby dos outros. Se você não gosta de RPG e decide atacar o jogo como se fosse um lixo por causa do autor da postagem original, sua opinião não tá sendo em nada melhor que a dele.

opiniao de quem nao tem o jogo = lixo

Como jogo RPG há 25 anos (WoD, D&D, 3dT, Gurps entre outros) e também recentemente Gloomhaven, acho que posso opinar. Alguns pontos:

- Não é a mesma coisa, tem muita gente que não gosta de certas mecânicas do RPG, como interpretação;

- Como mestre de RPG há 25 anos, é incrível poder jogar uma dungeon sem um mestre; 

- Jogadores de RPG não precisam se preparar muito antes da sessão (a maioria não se prepara nada, e isso é um problema para os mais comprometidos), mas o mestre tem esse encardo. Com Gloomhaven isso não é necessário;

- Falar que o jogo é caro comparado com RPG não é um bom argumento. Os 3 livros básicos de D&D 5e + escudo + dados custam R$600. Além das impressões de tiles, personagens e inimigos. E fica ainda mais caro se quiser tiles e miniaturas mais reais. Existem sim RPGs mais baratos, mas não é com o que está tentado comparar com o Gloomhaven. Você também pode piratear os livros (e pode piratear o Gloomhaven), mas isso é contravenção e não deveria entrar na base de cálculos. É como falar que uma festa de final de ano em Trancoso é barato pq vc conseguiu invadir. 

- RPG exige um comprometimento maior do grupo, vc não joga uma aventura com 4 pessoas e depois continua com outras 3 diferentes.

- Gloomhaven você pode jogar sozinho, ou você e mais um, isso é sofrível para um RPG. 

Eu adoro os dois, acho RPG ainda melhor que Gloomhaven, mas envolve fatores bem mais difíceis de cumprir do que um board game. 

Patanga::Sim, eu concordo com as ideias suas. Eu joguei muito RPG quando era adolescente, e é bem legal, mais legal mesmo do que os board games. Recentemente comprei o kit introdutório do D&D 5, pretendo jogar com um amigo e os filhos dele quando for possível.

Mas também acho legal jogar os de tabuleiro, sem excluir o RPG. São diferentes! O jogo de tabuleiro você consegue jogar em 1-2 horas só uma missão (ao invés de 4-6 horas), e já vem com surpresas que ninguém conhece, nem precisa da figura do mestre (ou seja, todos jogam). Você também pode jogar de 1 ou 2 pessoas, mas RPG normalmente é só 4+ pessoas. E os livros básicos de D&D devem custar uns R$500, se for comprar umas miniaturas e mapas, mais xerox, kits de dados, escudo do mestre, etc, deve dar 1000 reais. Nos board games, também vejo que o pessoal é mais contra a pirataria, que no RPG é bem mais comum, até por ser mais fácil - é só fotocopiar um livro ou baixar um PDF. Isso acho legal - ter mais consciência da pirataria, pois valoriza quem trabalhou para criar aquela obra e constrói o nosso caráter. 

O legal do RPG é que você tem mais incentivo a ler. Eu aprendi inglês assim. Mas também dá para aprender inglês com board games.

Tenho uma sugestão, talvez uma dica de criação de conteúdo. Acho que se você simplesmente fizesse um post bem legal falando sobre os aspectos positivos do RPG (poderia mencionar rapidamente as similaridades com o Gloomhaven, para quem vem dos board games e tem eles como referência.), isso iria inspirar algumas pessoas a ter essa experiência. Menosprezando outros gostos, a gente não consegue convencer ninguém - na verdade, só ganha inimigos em resposta. É tipo aquelas lutas entre religiões que duram séculos ou milênios.

Tive vontade de responder sua mensagem só para te encorajar:vai fundo e comece a jogar D&D com seu filho e os amigos dele!
Tb sou veterano do RPG. Comecei a mestrar para meus filhos (9 e 14 anos) + amigos deles ano passado. Começamos com ICONS (campanha já dura 18 meses e deve acabar logo) e iniciamos D&D esse ano. Tem sido muito bom!
Se eu tivesse Gloomhaven jogava tb!

Espero que perdoem a postagem meio fora de tópico.

Acredito que para dar opinião, como em tudo na vida, primeiro devemos passar pela experiência.
Falar mal sem ter jogado é como descrever o sabor de um prato sem ter comido.

Textão pseudo intelectual para criticar quem gostou do jogo e nem se deu ao trabalho de jogar. Não provei e não gostei, nada mais ignorante que isso. Ainda presume que, quem gostou de Gloomhaven nunca experimentou uma mesa de RPG. Pois foi por já ter experimentado uma mesa de RPG que uma boa parte dos que gostam de Gloomhaven ficam admirados com ele.

Comentário infeliz e lamentável.

adolfocaetano::Tenho plena consciência de que o que aqui posto vai atiçar os brios de muitos. Contudo, espero, alguns poucos concordem, se não plenamente, em grande parte.
Gastou 1000,00 reais, algo mais ou algo menos para um jogo de tabuleiro? Ficou deslumbrado com as diversas análises e descrições sobre o jogo? Acredita que isso não é um jogo, mas uma verdadeira experiência lúdica? Pensa que nada se compara a administrar um "char"(arcter), personagem, avatar, herói, ou seja lá qual nome foi dado ao bonequinho? Se sentiu incrivelmente grato por acompanhar alguns amigos num jogo que surou semanas, meses, ou em alguns casos anos? Se considera um abençoado do ludismo?

Sinto muito, mas milhares (talvez milhões) de guris, meninos, meninas, crianças, molecadas, fizeram isso e muito mais, sem gastar o mesmo 1 K em grana, jogando aquilo chamado de Role Playing Game, ou RPG para os nerds! Tudo que li nas análises, críticas e impressões sobre o jogo, me lembra o que um jogador de RPG, mestre ou jogador descreve sobre a "experiência" de jogo (algo tão propalado entre aqueles que gastaram "a thousand" de reais).
Todavia vejo uma diferença. O RPG tem aquilo que deixa o RPG, assim como a vida, mais dinâmico: o imprevisto. Não tem mestre de mesa que consiga impedir que os "bocós" dos jogadores sigam na direção contrária do que ele tinha planejado. Nada impede ou preve que uma doença desconhecida surja para "temperar" as relações humanas ou internacionais.
Desculpe quem joga Gloomhaven, mas quem nunca sentou numa mesa com quatro, cinco ou seis amigos - pra meter o pé na porta da masmorra sem pensar e curtir, ver  seu personagem ganhar muito XP, moedas de ouro e itens valiosos, ou morrer pela burrice de fazer isso - não pode dizer que a experiência com esse boardgame é insuperável. Provavelmente, quem já jogou RPG numa "panelinha" durante algum tempo, talvez diga que o jogo não supera o role playing, este cultivado com livros que, muitas vezes passaram de mão, ou vieram por pdf da net.
Se isso desagrada alguém, sinto muito. Nunca joguei o Gloomhaven, mas as tais mecânica, evolução, criação de novo "char", busca de objetivo, específico ou geral, arco de história, é assemelhada ao que o RPG tem, sem estar amarrada com as história que o jogo lhe imprime, nem dependente de gastar 1K de grana.
Mas claro que o hype é diferente em ser um nerd de D&D, D20, ou outros, e de um jogo que custa um salário mínimo!

Pra mim são duas experiências válidas, agradáveis e na minha opinião bem diferente e excludentes no sentido, prefiro fazer um ou o outro e não "misturas".

Quando jogo um RPG jogo pela história, desenvolver a narrativa sem restrições de mapas, miniaturas e regras (estas servem para apoio apenas).

Quando jogo um Boardgame jogo pelo desafio, testar estratégias utilizando mecânicas que me agradem.

Não curti jogar RPG com muitas regras e e parafernálias por que pra mim sai do espírito do RPG já e meu motivo de jogar.

Não curto boardgames que tentam fingir que são RPGs por que se quisesse estaria jogando RPG e não algo limitado.

Agora, Gloomhaven me surpreendeu em vários sentidos mesmo sendo muito cético a respeito. Está mais para um "RPG arcade/vídeo game" que um RPG de mesa e nem por isso deixa de ser bom.

Como diria o sábio "Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa".