Auone::Queria saber da onde o pessoal tirou essa ideia que esses jogos toscos de supermercado como War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, deixam as pessoas traumatizadas quando crescem? Eu mesmo jogava esses jogos quando criança e adorava, agora não jogo mais eles, mais quando essas novas editoras começaram a lançarem em massa novos boardgames nesses últimos anos, fiquei foi empolgadaço com o fato de novos jogos mais modernos adentrarem o mercado e sai comprando feito louco. Ainda não vi ninguém que jogava War, etc... Dizendo que não compra novos boardgames por trauma dos antigos, pelo contrario as pessoas ficam é curiosas quando veem a novidade.

Também não concordo com essa ideia de trauma... Acho que o que aconteceu no Brasil foi, por muitos anos, a falta de jogos de passagem, para o público continuar jogando depois da infância. Como não tinha outras opções, as pessoas ficaram anos sem jogar nada e nem sabiam que agora tem opções melhores.
Com o tempo isso tende a mudar, já que a oferta de jogos é muito melhor e os filhos e filhas de gamers já vão ter muito mais opções para nunca pararem de jogar.
PS. Eu adorava Detetive, Jogo da Vida e Scotland Yard na infância... 

Parabéns pelo texto, fiquei com muita vontade de ter o jogo.
Parece que há muita interação e diversão; e pra mim, são fatores que fazem valer a pena uma jogatina. 

Adoro encarar o jogo como se eu estivesse vivendo aquilo ali  (trilha sonora, ambientações toscas etc) fazendo brincadeiras com as consequências dos atos tomados e tentando justificar os resultados obtidos. 

Interação, diversão e risadas são motivos para optar por um jogo de tabuleiro em detrimento de outras formas de entretenimento.

Auone::Queria saber da onde o pessoal tirou essa ideia que esses jogos toscos de supermercado como War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, deixam as pessoas traumatizadas quando crescem? Eu mesmo jogava esses jogos quando criança e adorava, agora não jogo mais eles, mais quando essas novas editoras começaram a lançarem em massa novos boardgames nesses últimos anos, fiquei foi empolgadaço com o fato de novos jogos mais modernos adentrarem o mercado e sai comprando feito louco. Ainda não vi ninguém que jogava War, etc... Dizendo que não compra novos boardgames por trauma dos antigos, pelo contrario as pessoas ficam é curiosas quando veem a novidade.

Eu também sou um dos que jogavam esses jogos e não peguei trauma nenhum! Mas conheço gente que jogava e tomou raiva de jogar. Uma das minhas irmãs é um exemplo. Ela até joga alguma coisa uma vez por ano, mas é sempre no sacrifício. Ele ainda associa "jogar" com aquelas experiências que a gente tinha de virar mesa e sair no tapa por causa de War, kkkkkkkk.

Fabio_Mhfd::

Auone::Queria saber da onde o pessoal tirou essa ideia que esses jogos toscos de supermercado como War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, deixam as pessoas traumatizadas quando crescem? Eu mesmo jogava esses jogos quando criança e adorava, agora não jogo mais eles, mais quando essas novas editoras começaram a lançarem em massa novos boardgames nesses últimos anos, fiquei foi empolgadaço com o fato de novos jogos mais modernos adentrarem o mercado e sai comprando feito louco. Ainda não vi ninguém que jogava War, etc... Dizendo que não compra novos boardgames por trauma dos antigos, pelo contrario as pessoas ficam é curiosas quando veem a novidade.

Também não concordo com essa ideia de trauma... Acho que o que aconteceu no Brasil foi, por muitos anos, a falta de jogos de passagem, para o público continuar jogando depois da infância. Como não tinha outras opções, as pessoas ficaram anos sem jogar nada e nem sabiam que agora tem opções melhores.
Com o tempo isso tende a mudar, já que a oferta de jogos é muito melhor e os filhos e filhas de gamers já vão ter muito mais opções para nunca pararem de jogar.
PS. Eu adorava Detetive, Jogo da Vida e Scotland Yard na infância... 

Também curtia todos esses! Ainda curto MUITO Interpol (vencedor do Spiel des Jahres), ainda considero um jogo muito bom. E tem alguns jogos excelentes que a Grow lançou aqui que são pouco lembrados, como Top Secret (ainda tenho minha cópia, velhinha) e Carga Máxima -- ambos do Wolfgang Kramer e ambos também vencedores do Spiel des Jahres.

Auone::Queria saber da onde o pessoal tirou essa ideia que esses jogos toscos de supermercado como War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, deixam as pessoas traumatizadas quando crescem? Eu mesmo jogava esses jogos quando criança e adorava, agora não jogo mais eles, mais quando essas novas editoras começaram a lançarem em massa novos boardgames nesses últimos anos, fiquei foi empolgadaço com o fato de novos jogos mais modernos adentrarem o mercado e sai comprando feito louco. Ainda não vi ninguém que jogava War, etc... Dizendo que não compra novos boardgames por trauma dos antigos, pelo contrario as pessoas ficam é curiosas quando veem a novidade.

Pior que eu conheço uns 3 caras que não jogam boardgame por causa de preconceito dos Wars da vida. E olha que são perfil perfeito "gurizão nerd que gosta de jogos digitais".

Auone::Queria saber da onde o pessoal tirou essa ideia que esses jogos toscos de supermercado como War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, deixam as pessoas traumatizadas quando crescem? Eu mesmo jogava esses jogos quando criança e adorava, agora não jogo mais eles, mais quando essas novas editoras começaram a lançarem em massa novos boardgames nesses últimos anos, fiquei foi empolgadaço com o fato de novos jogos mais modernos adentrarem o mercado e sai comprando feito louco. Ainda não vi ninguém que jogava War, etc... Dizendo que não compra novos boardgames por trauma dos antigos, pelo contrario as pessoas ficam é curiosas quando veem a novidade.

Uma pessoa é evidência anedótica.

Tente convencer adultos e jovens que passam por uma escola a jogar jogos de tabuleiro que parece que está chamando para tomarem injeção. Experiência própria, viu?
Daí uns poucos se rendem e a mente deles explode.

Inclusive colegas professores em total discrédito, até conhecerem, aí o assunto muda, os rostos mudam, tudo muda.

Em outra situação, em uma sala com 30 jovens eu quase MORRI para os convencer a jogarem spyfall. Foi um inferno. Caras de bunda e nojo(aquela expressão) na imensa maioria. Eu ORDENEI que se organizassem ou dava msis conteúdo para estudar.
Depois de 3 rodadas encheram meu saco para jogar mais uma. Unanimidade no prazer da experiência.
Não é fácil. É um asco muito forte. Eles acham que já conhecem e tem gosto formado sobre jogos analógicos.
Se para você foi diferente, foi parte do grupo de 5/30 que topou suave. Não podemos fingir que os outros 25 não existem.

Ai que está meu amigo, vc acha que o fato das pessoas não gostarem de boardgame é porque jogaram War na infância, e isso está errado. Elas não gostam de boardgames porque nunca jogaram um, ou só jogaram boards ruins, ou seja mesmo que não tivessem nunca jogado wars das vida elas continuariam não gostando, pelo contrario os boards “ruins” fizeram foi atrair parte desse publico que nunca jogou boards.

Deixa eu te dar um exemplo, digamos que temos 20 pessoas, dessas 20, 10 jogaram war e 10 jogaram nada, ai das 10 que jogaram war 8 não querem saber de board, ai vc logo pensa que essas 8 pegaram trauma por causa do war, mais se vc olhar o outro público que nunca jogou as 10 não querem saber de board, ou seja o war não traumatizou 8 pessoas mais sim atraiu apenas 2 das 10.

Auone::Ai que está meu amigo, vc acha que o fato das pessoas não gostarem de boardgame é porque jogaram War na infância, e isso está errado. Elas não gostam de boardgames porque nunca jogaram um, ou só jogaram boards ruins, ou seja mesmo que não tivessem nunca jogado wars das vida elas continuariam não gostando, pelo contrario os boards “ruins” fizeram foi atrair parte desse publico que nunca jogou boards.

Deixa eu te dar um exemplo, digamos que temos 20 pessoas, dessas 20, 10 jogaram war e 10 jogaram nada, ai das 10 que jogaram war 8 não querem saber de board, ai vc logo pensa que essas 8 pegaram trauma por causa do war, mais se vc olhar o outro público que nunca jogou as 10 não querem saber de board, ou seja o war não traumatizou 8 pessoas mais sim atraiu apenas 2 das 10.

Eu realmente gostaria de confirmar se há muitas pessoas de 16 anos ou mais que nunca jogaram jogos de tabuleiro de supermercado que não te dão opções reais de jogo, apenas jogam você, com possibilidade de eliminação de jogador, tempo além do agradável e outros. Se falar de risk/monopoly/clue então, sobra pouca gente.
Podem xingar o Catan como antiquado, mas se tivesse catan no supermercado, POPULARIZADO, teria muito mais gente jogando board. É o que está acontecendo em países de primeiro mundo. Aqui a coisa é sempre mais devagar, mas pode acontecer.
Muita gente que eu joguei war e banco imobiliário foi um imenso parto convencer a jogar tabuleiro novamente. Os que deram o braço à torcer, à contragosto, tiraram o chapéu depois.

marciusfabiani::

Fabio_Mhfd::

Auone::Queria saber da onde o pessoal tirou essa ideia que esses jogos toscos de supermercado como War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, deixam as pessoas traumatizadas quando crescem? Eu mesmo jogava esses jogos quando criança e adorava, agora não jogo mais eles, mais quando essas novas editoras começaram a lançarem em massa novos boardgames nesses últimos anos, fiquei foi empolgadaço com o fato de novos jogos mais modernos adentrarem o mercado e sai comprando feito louco. Ainda não vi ninguém que jogava War, etc... Dizendo que não compra novos boardgames por trauma dos antigos, pelo contrario as pessoas ficam é curiosas quando veem a novidade.

Também não concordo com essa ideia de trauma... Acho que o que aconteceu no Brasil foi, por muitos anos, a falta de jogos de passagem, para o público continuar jogando depois da infância. Como não tinha outras opções, as pessoas ficaram anos sem jogar nada e nem sabiam que agora tem opções melhores.
Com o tempo isso tende a mudar, já que a oferta de jogos é muito melhor e os filhos e filhas de gamers já vão ter muito mais opções para nunca pararem de jogar.
PS. Eu adorava Detetive, Jogo da Vida e Scotland Yard na infância... 

Também curtia todos esses! Ainda curto MUITO Interpol (vencedor do Spiel des Jahres), ainda considero um jogo muito bom. E tem alguns jogos excelentes que a Grow lançou aqui que são pouco lembrados, como Top Secret (ainda tenho minha cópia, velhinha) e Carga Máxima -- ambos do Wolfgang Kramer e ambos também vencedores do Spiel des Jahres.

Lembrando, para não cairmos no erro no anacronismo, que o spiel teve resultado com o passar dos anos, apenas instituir o prêmio não instantaneamente mudou o design de jogos em 1978. Inicialmente ele selecionou os melhores designs existentes, e isso forçou as cucas dos designers com o tempo.

Esses dois jogos são os "melhores alemães" de suas épocas, mas tem nem nota 5.6, 5.2 e 6.3 no bgg. Sei que nota não é critério absoluto, mas um Catan da vida teve muito mais tempo e exemplos bebendo da fonte de ganhadores de spiel des jahres para surgir e ganhar em 1995. Foi um processo de escalada. Esse jogos foram servindo de apoio para os novos, mas comparar um spiel de 80 com um deste século é bem absurda a diferença de design, e até desleal com a cronologia.