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  3. Blackout: Hong Kong
  4. Um ótimo jogo horrível

Um ótimo jogo horrível

Blackout: Hong Kong
  • avatar
    Guilherme.felga29/03/20 15:30
    avatar
    Guilherme.felga
    29/03/20 15:30
    978 mensagens MD

    Quando ouço o nome Alexander Pfister, imediatamente meu interlocutor ganha não apenas minha atenção, como meu interesse. Tendo chegado tarde para esse hype train, tive a oportunidade de olhar para os títulos dele com um olhar um pouco mais distanciado, mas me confesso fisgado. Ele tem um dos jogos que mais joguei até hoje, o Oh My Goods!, que tem uma ótima variante solo não oficial, e o Great Western Trail, que também tem outras variantes solo não oficiais que já analisei aqui pelo canal.

    Quando ouvi falar do lançamento do Blackout: Hong Kong, fiquei imediatamente curioso. Ao saber que ele tinha um modo solo oficial, já disponível com o jogo no lançamento, sabia que aquele jogo logo viria para minha mesa. Quase comprei uma cópia gringa, mas, por sorte, soube do lançamento nacional e esperei uma boa oportunidade de comprá-lo, o que não tardou a aparecer. O jogo chegou para mim em uma quinta-feira e, entre o dia seguinte e o momento em que vos escrevo, menos de uma semana depois, foram mais ou menos 15 partidas. O jogo ficou montado em minha mesa o tempo todo.

    Não preciso dizer que achei esse um jogo muito sólido e que fiquei satisfeito com a compra. Fosse o contrário, não teria passado da segunda ou terceira partida. Posto isso, vamos à uma análise mais pormenorizada do que, em minha opinião pessoal, foi bom e ruim nesse aqui.

    O que eu gostei?
    1) O modo solo é idêntico ao jogo normal, não muda nada. O jogo possui um grau muito baixo de interação, logo não se perde nada jogando solo em relação à sua experiência multiplayer.
    2) Mais do que uma salada de pontos, o jogo tem uma salada de mecânicas. A gente reconhece ações programadas, hand building, push your luck, controle de área, gestão de recursos e por aí vai. Isso se reflete em um monte de caminhos estratégicos diferentes a serem tomados. O fato é que você não pode optar exclusivamente por um deles, acaba sendo necessário fazer de tudo um pouco. Isso torna seu espaço de decisões extremamente rico.
    3) Trata-se de um eurogame raiz, de recursos escassos e relativamente poucas ações. Você é pressionado pelo timer do jogo, que é o baralho de compras. Ele funciona excepcionalmente bem. A gente acha que não, mas, de repente, a gente olha e o baralho está acabando. Se não ficarmos de olho e nos programarmos bem, tudo dá errado.
    4) O jogo vem com um modo campanha, que pode ser jogado competitivamente ou solo. Na verdade ele muda um pouco o setup e os objetivos da partida, mas a essência é preservada. Nesse modo, jogam-se 5 partidas bastante diferentes e vence aquele que atingir mais pontos conforme um escore específico (diferente da pontuação do jogo) ao fim da 5ª partida. Eu adorei isso aqui, simplesmente adorei! Consegui vencer 4 dos 5 desafios e, à exceção do quarto desafio, joguei 1-2 vezes cada um deles. O quarto desafio eu joguei 5 vezes e ainda não consegui vencer de forma convincente.
    5) Se você gosta do Pfister, muitos elementos dos seus outros jogos se farão reconhecidos aqui. Isso é confortável. O timer do jogo, o baralho de compras, e a construção de mão, são elementos que me lembram demais o Great Western Trail. Não cheguei a jogar esse, mas muitos falam que a mecânica de ações programadas é muito parecida com algo do Mombasa. Enfim, são mecânicas simples, não dominantes e absolutamente complementares, que fazem o todo desse jogo ser muito interessante.



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/353e0_f36gyg.jpg

    Setup para uma partida solo da campanha.



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/8dbb1_f36gyg.jpg

    Playmat do jogador com os objetivos iniciais. A trilha de turnos com o marcador roxo me lembra demais a do Banquete para Odin.



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/e83d3_f36gyg.jpg

    Aspecto final do tabuleiro no término da partida, quinta e última da campanha solo. Venci esse desafio por somente 1 ponto! Vendo a imagem depois, comi uma bola aqui. Vamos ver salguem percebe qual é.


    E o que ele tem de pontos negativos?
    1) Um jogo bonito e bom é muito melhor do que um jogo feio e bom. Arte é uma coisa relativa, que remete ao gosto e preferências, mas, amigos, feiúra é uma coisa absoluta. E esse jogo é pior do que feio, porque os problemas de design gráfico dele interferem em sua jogabilidade. A edição trazida pela Galápagos já traz algumas melhorias em relação à primeira (tabuleiro mais legível, mudanças na organização do playmat do jogador, mudanças no design das cartas e ícones), mas ainda assim tudo podia ser mais claro, legível e melhor. É uma produção cara, de alto padrão, que devia ter tido muito mais esmero nestes pontos. 
    2) Se você acha que os jogos do Feld tem tema colado, você não sabe o que te espera nesse aqui. A gente não se sente em nada numa situação de blackout, de caos urbano. Nada disso está presente, a não ser por uns pequenos elementos, como os (péssimos) gráficos e o (também péssimo) sistema de cores. Mecanicamente o jogo é perfeito, funcional e muito gostoso de se jogar, mas a temática está longe de se fazer integrada.
    3) A rejogabilidade é, sim, limitada. Os principais determinantes do jogo são os planos de emergência, que são 5 cartas somente. No modo campanha você utiliza 4 delas. Depois de ter jogado com cada um deles, a gente de fato perde um pouco o interesse em continuar jogando. Confesso que, apesar de ter adorado o jogo, não me vejo tendo ele na coleção por um tempo muito longo, porque dificilmente retornaria a ele. Esse problema, no entanto, é perfeitamente contornável com o lançamento de mais cartas e, eventualmente, novos mapas de jogo. Blackout: Hong Kong é um jogo mecanicamente muito bom, mas poderia se tornar um jogo excepcional se fosse ampliado no rumo certo. Isso o futuro vai nos mostrar.
    4) O preço. Não vejo justificativa de se cobrar entre 350 e 400 reais para o que vem de componenentes nesse jogo. Um baralho pequeno, alguns tokens de cartonado e madeira e uns tabuleiros de cartonado. Considerando-se a pouca funcionalidade/qualidade do design e esse ponto, acho que o jogo é caríssimo. Nessa mesma faixa de preço há jogos que acho que oferecem mais, inclusive no mercado nacional.

    Como uma última reflexão antes de finalizar o texto, o Pfister cada vez mais tem me lembrado meu designer favorito, o Uwe Rosenberg. À exceção de Broom Service e Isle of Skye, os jogos de caixa grande do Pfister me lembram muito o aspecto evolutivo que os do Uwe também tem. Ele parece aproveitar e refinar mecânicas previamente utilizadas em uma coisa que acaba tendo cara e estrutura totalmente diferentes. É como se você olhasse para aquilo e tissesse um déjà vu. Estou curiosíssimo com o Expedition to Newdale, que logo chega aqui em casa. Acho que ele vai aprimorar muito o Oh, My Goods!

    Em conclusão, mesmo a despeito dos pontos negativos que elenquei acima, acho Blackout: Hong Kong um ótimo jogo e recomendaria fortemente a quem se interessa por eurogames, em particular pela obra do Alexander Pfister. Fornece uma experiência solo muito agradável e desafiadora e deve funcionar bem no multiplayer, sobretudo nas contagens mais baixas de jogadores. Se você não conhece o designer, esse é um bom ponto de entrada enquanto o reprint do Great Western Trail e Maracaibo não chegam aqui. Se quiser colocar a mão no seu bolso menos profundamente, procure o Oh My Goods. Não tem como errar com esse cara, ele é um dos grandes designers dos últimos anos.

    Se você gostou desse texto, não se esqueça de clicar no botão de curtir aqui em baixo. Inscreva-se no canal para acompanhar as próximas postagens e confira os outros que já estão disponíveis.


    E lembre-se: TOGETHER, WE GAME ALONE!

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    Comentários:

  • Djow_
    2032 mensagens MD
    avatar
    Djow_30/03/20 19:48
    Djow_ » 30/03/20 19:48

    Nobre Guilherme, o Grupo de Um Homem Só!

    Interessante análise, pois uma coisa que vc falou foi o que me fez não curti o jogo: a experiência Solo é praticamente a mesma do Multiplayer, ou seja, baixissima interação.

    Não que eu não gosto desse tipo de jogo, mas um jogo que me consome +3 horas e com um peso desses (meu cerebro derreteu), não vale a pena quando não há interação. Ao final da nossa partida (a única por hora), nenhuma memória ficou do tipo "poxa aquela hora que fulano fez tal coisa, me quebrou!". 

    A partida foi esquecida, mas os defeitos de design gráfico ficaram na memória. O jogo é terrivelmente feio, com uma iconografia minimalista demais da conta. As fotos dessa sua versão mostram o quanto um pouco de trabalho em cima do design gráfico pode melhorar... fiquei até com vontade de joga-lo (essa versão ai).

    Como fãzaço do Pfister, esse jogo foi minha primeira decepção. Talvez pela minha alta expectativa pela semelhança mecânica com Mombasa, esse sim, um jogo que consome tempo mas que tem uma interação tremenda (será que tem variante solo?).

    Grande abraço e obrigado pelo material!

    4
  • tpcordeiro
    1737 mensagens MD
    avatar
    tpcordeiro30/03/20 21:45
    tpcordeiro » 30/03/20 21:45

    red_djow::Nobre Guilherme, o Grupo de Um Homem Só!

    Interessante análise, pois uma coisa que vc falou foi o que me fez não curti o jogo: a experiência Solo é praticamente a mesma do Multiplayer, ou seja, baixissima interação.

    Não que eu não gosto desse tipo de jogo, mas um jogo que me consome +3 horas e com um peso desses (meu cerebro derreteu), não vale a pena quando não há interação. Ao final da nossa partida (a única por hora), nenhuma memória ficou do tipo "poxa aquela hora que fulano fez tal coisa, me quebrou!". 

    A partida foi esquecida, mas os defeitos de design gráfico ficaram na memória. O jogo é terrivelmente feio, com uma iconografia minimalista demais da conta. As fotos dessa sua versão mostram o quanto um pouco de trabalho em cima do design gráfico pode melhorar... fiquei até com vontade de joga-lo (essa versão ai).

    Como fãzaço do Pfister, esse jogo foi minha primeira decepção. Talvez pela minha alta expectativa pela semelhança mecânica com Mombasa, esse sim, um jogo que consome tempo mas que tem uma interação tremenda (será que tem variante solo?).

    Grande abraço e obrigado pelo material!

    Eu nunca cheguei a jogar o Blackout, mas li o manual e não me pareceu tão solo assim. A parte de pegar cartas me pareceu semelhante à do Mombasa, que tem bastante interação para conseguir as melhores e a parte de rodear os distritos dá mais pontos para quem fechar primeiro. Isso não é suficiente?

    2
  • Guilherme.felga
    978 mensagens MD
    avatar
    Guilherme.felga30/03/20 22:29
    Guilherme.felga » 30/03/20 22:29

    red_djow::Não que eu não gosto desse tipo de jogo, mas um jogo que me consome +3 horas e com um peso desses (meu cerebro derreteu), não vale a pena quando não há interação. Ao final da nossa partida (a única por hora), nenhuma memória ficou do tipo "poxa aquela hora que fulano fez tal coisa, me quebrou!". 

    A partida foi esquecida, mas os defeitos de design gráfico ficaram na memória. O jogo é terrivelmente feio, com uma iconografia minimalista demais da conta. As fotos dessa sua versão mostram o quanto um pouco de trabalho em cima do design gráfico pode melhorar... fiquei até com vontade de joga-lo (essa versão ai).

    Como fãzaço do Pfister, esse jogo foi minha primeira decepção. Talvez pela minha alta expectativa pela semelhança mecânica com Mombasa, esse sim, um jogo que consome tempo mas que tem uma interação tremenda (será que tem variante solo?).

    Grande abraço e obrigado pelo material!

    Meu caro amigo, red_djow, o ilustre criador do prêmio mais importante de toda a galáxia, obrigado pela leitura!

    Subscrevo às suas impressões. Tenho impressão que Pfister está migrando para jogos com cada vez menos interação. Essa crítica também parece se aplicar ao Expedition to Newdale, vide o review do Marco Arnaudo, um dos melhores do ramo para mim. São jogos que funcionam bem no modo solo, mas acabam ficando muito travados no multiplayer.

    O Blackout tem uma estrutura de turno muito fragmentada, com várias subfases comandadas pelo primeiro jogador, mas isso é mais burocrático e menos intuitivo do que ocorre no Banquete a Odin, por exemplo, que também tem essa característica. Tenho a impressão de que isso aumenta o tempo de jogo e prejudica a experiência com contagens mais altas de jogadores, mas não com até 2. No modo solo isso não interfere nada, pois, sabendo bem as regras, a gente consegue jogar uma partida em até 60 minutos (com setup e teardown) sem muita dificuldade

    Enfim, esse jogo fica abaixo do Great Western Trail (e provavelmente ficará abaixo de Maracaibo e Mombasa), mas, na falta dele, é uma boa entrada no mundo do Pfister. 

    E, sim, Mombasa tem uma variante solo não oficial no BGG. Fiquei curioso a respeito quando muita gente comentou a respeito das semelhanças entre Blackout e ele. 

    Forte abraço!

    tpcordeiro:: Eu nunca cheguei a jogar o Blackout, mas li o manual e não me pareceu tão solo assim. A parte de pegar cartas me pareceu semelhante à do Mombasa, que tem bastante interação para conseguir as melhores e a parte de rodear os distritos dá mais pontos para quem fechar primeiro. Isso não é suficiente?

    Obrigado pela leitura!

    Como disse acima, acho que o jogo tem pouca interação mesmo. Ela fica restrita justamente a esses dois pontos que você falou, mas isso é bem frustro, não faz dele um euro com tanta disputa. É um jogo muito bom para grupos que se dão mal com a alta interatividade e competitividade, que não toleram furação de olho, se é que me entende.

    Eu não cheguei a jogar o Mombasa, mas, pelos relatos, acredito que ele seja mais interativo que esse.

    1
  • tpcordeiro
    1737 mensagens MD
    avatar
    tpcordeiro31/03/20 00:48
    tpcordeiro » 31/03/20 00:48

     Guilherme.felga::Subscrevo às suas impressões. Tenho impressão que Pfister está migrando para jogos com cada vez menos interação.


    Não sei dizer se é isso não. Maracaibo, jogo atual dele, que ainda não joguei mas já li o manual e pesquisei bastante, me parece ter nível de interação semelhante ao GWT e Mombasa. Enquanto Oh My Goods!, um dos primeiros dele, é um típico multiplayer-solitaire.

     Guilherme.felga::E, sim, Mombasa tem uma variante solo não oficial no BGG. Fiquei curioso a respeito quando muita gente comentou a respeito das semelhanças entre Blackout e ele.


    Mombasa é meu top 1 disparado, mas imaginar jogá-lo solo é como imaginar um jogo solo de Dixit ou Codenames... Não vejo muito sentido na experiência, onde grande parte da graça do jogo está justamente na interação. Mas posso estar errado (aliás, até gostaria, seria o máximo aproveitar mais o jogo).

     Guilherme.felga::Eu não cheguei a jogar o Mombasa, mas, pelos relatos, acredito que ele seja mais interativo que esse.

    Isso com certeza, Mombasa transborda interação em diversos os pontos, sem ser aquela interação destrutiva, é tudo muito elegante e bem pensado. Não é top 1 a toa :D

    2
  • Djow_
    2032 mensagens MD
    avatar
    Djow_31/03/20 09:47
    Djow_ » 31/03/20 09:47

    tpcordeiro::
    red_djow::Nobre Guilherme, o Grupo de Um Homem Só!

    Interessante análise, pois uma coisa que vc falou foi o que me fez não curti o jogo: a experiência Solo é praticamente a mesma do Multiplayer, ou seja, baixissima interação.

    Não que eu não gosto desse tipo de jogo, mas um jogo que me consome +3 horas e com um peso desses (meu cerebro derreteu), não vale a pena quando não há interação. Ao final da nossa partida (a única por hora), nenhuma memória ficou do tipo "poxa aquela hora que fulano fez tal coisa, me quebrou!". 

    A partida foi esquecida, mas os defeitos de design gráfico ficaram na memória. O jogo é terrivelmente feio, com uma iconografia minimalista demais da conta. As fotos dessa sua versão mostram o quanto um pouco de trabalho em cima do design gráfico pode melhorar... fiquei até com vontade de joga-lo (essa versão ai).

    Como fãzaço do Pfister, esse jogo foi minha primeira decepção. Talvez pela minha alta expectativa pela semelhança mecânica com Mombasa, esse sim, um jogo que consome tempo mas que tem uma interação tremenda (será que tem variante solo?).

    Grande abraço e obrigado pelo material!

    Eu nunca cheguei a jogar o Blackout, mas li o manual e não me pareceu tão solo assim. A parte de pegar cartas me pareceu semelhante à do Mombasa, que tem bastante interação para conseguir as melhores e a parte de rodear os distritos dá mais pontos para quem fechar primeiro. Isso não é suficiente?

    Tb tive essa exata mesma impressão sua ao ler apenas o manual, afinal, muitos euro "solitários"tem uma corridinha pra pegar cartas. O problema (vou chamar e problema) em Blackout, é que o mercado de cartas se modifica muito a cada rodada. Os vários displays de 3 cartas cada são esgotados muito rapidamente, o que deixa o jogo sem esse espirito de corrida que vc vai ver em Mombasa, GWT (bois), Lorenzo etc.

    1
  • Djow_
    2032 mensagens MD
    avatar
    Djow_31/03/20 09:49
    Djow_ » 31/03/20 09:49

    Guilherme.felga::

    O Blackout tem uma estrutura de turno muito fragmentada, com várias subfases comandadas pelo primeiro jogador, mas isso é mais burocrático e menos intuitivo do que ocorre no Banquete a Odin, por exemplo, que também tem essa característica. Tenho a impressão de que isso aumenta o tempo de jogo e prejudica a experiência com contagens mais altas de jogadores, mas não com até 2. No modo solo isso não interfere nada, pois, sabendo bem as regras, a gente consegue jogar uma partida em até 60 minutos (com setup e teardown) sem muita dificuldade


    Essa parte da estrutura quebrada em várias partes eu até nem comentei, achei que estava sozinho nessa. E o meu exemplo é de Banquete a Odin, onde temos 321 fases e o jogo seque liso. Em Blackout, não sei te dizer pq, mas senti um ritmo beeem quebrado entre as fases.
    Grande abraço!

    1
  • tpcordeiro
    1737 mensagens MD
    avatar
    tpcordeiro31/03/20 23:33
    tpcordeiro » 31/03/20 23:33

    red_djow::
    Guilherme.felga::
    O Blackout tem uma estrutura de turno muito fragmentada, com várias subfases comandadas pelo primeiro jogador, mas isso é mais burocrático e menos intuitivo do que ocorre no Banquete a Odin, por exemplo, que também tem essa característica. Tenho a impressão de que isso aumenta o tempo de jogo e prejudica a experiência com contagens mais altas de jogadores, mas não com até 2. No modo solo isso não interfere nada, pois, sabendo bem as regras, a gente consegue jogar uma partida em até 60 minutos (com setup e teardown) sem muita dificuldade

    Essa parte da estrutura quebrada em várias partes eu até nem comentei, achei que estava sozinho nessa. E o meu exemplo é de Banquete a Odin, onde temos 321 fases e o jogo seque liso. Em Blackout, não sei te dizer pq, mas senti um ritmo beeem quebrado entre as fases.
    Grande abraço!

    Isso me incomoda um pouco no La Granja.

    2
  • Guilherme.felga
    978 mensagens MD
    avatar
    Guilherme.felga01/04/20 07:07
    Guilherme.felga » 01/04/20 07:07

    tpcordeiro::Mombasa é meu top 1 disparado, mas imaginar jogá-lo solo é como imaginar um jogo solo de Dixit ou Codenames... Não vejo muito sentido na experiência, onde grande parte da graça do jogo está justamente na interação. Mas posso estar errado (aliás, até gostaria, seria o máximo aproveitar mais o jogo).

    Pessoalmente, não acho que todo jogo deva ter modo solo. Talvez esse seja um exemplo. Não posso falar, pois nunca joguei.

    0
  • Guilherme.felga
    978 mensagens MD
    avatar
    Guilherme.felga01/04/20 07:10
    Guilherme.felga » 01/04/20 07:10

    red_djow::Essa parte da estrutura quebrada em várias partes eu até nem comentei, achei que estava sozinho nessa. E o meu exemplo é de Banquete a Odin, onde temos 321 fases e o jogo seque liso. Em Blackout, não sei te dizer pq, mas senti um ritmo beeem quebrado entre as fases.

    Acho que a adequação temática do Banquete a Odin faz isso ficar mais fluido. É um jogo pesado, mas muito azeitado, muito mais do que o Blackout. Como o tema não se faz presente nesse jogo do Pfister, as fases do turno não tem nenhuma correlação temática entre si, ou seja, nada faz muito sentido. Você está seguindo a trilha mecânica, mas não a trilha temática. Acredito que a sensação de staccato que o turno do Blackout tenha seja um problema justamente derivado dessa característica.
    No frigir dos ovos, acho que o Blackout é um jogo bom para quem curte mecânicas, mas frustra quem também quer tema.

    0
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