Opa, eae, beleza?

Vou descreve as principais diferenças entre os dois jogos, e no final eu dou minha opinião sobre eles.

O novo se chama Caylus 1303 exatamente para deixar claro que não são os mesmos jogos.
A principal diferença de estrutura no jogo que já da pra perceber logo de início, é a total remoção do dinheiro do jogo. Em Caylus 1303 já não existe mais o "Denário" onde no jogo original usávamos principalmente para pagar a alocação dos trabalhadores. No novo Caylus, não precisamos mais pagar as alocações, em contra partida, todos os trabalhadores utilizados não retornam mais para o jogador e sim para uma nova área no tabuleiro, chamada de "acampamento" onde em algumas ações podemos recuperar esses trabalhadores.
Outras mudanças são as extinções das trilhas de "favor real" e o sistema de construção do castelo, onde no lugar foram implementadas funcionalidades parecidas, porém mais simplificadas. Os benefícios do favor real agora são fixos assim como a construção do castelo não é mais em partes, beneficiado o jogador sempre com 5 pontos vezes a quantidade de múltiplos de recursos pagos (mesma regra do jogo clássico), dando também 1 favor real ao jogador que mais construiu no turno.
Os jogadores agora podem ter poderes variados, sendo selecionado 1 para cada jogador no início da partida e o acúmulo de novos poderes ganhando através de favor real, podendo até roubar o poder de outro jogador (os poderes variam desde poder mover o provost gratuitamente, até a possibilidade de não precisar mais pagar 1 trabalhador extra após todos tiverem passado a vez) ou ao ganhar favor real pode ao invés disto, utilizar o efeito de uma das construções selecionadas no setup do jogo para serem construções bonus do castelo.
Muitas construções são diferentes do jogo antigo. Algumas agora beneficiam o jogador que as construiu com recursos além do tradicional ponto de vitória. A mecânica de residências e monumentos foram alteradas para evoluírem de uma para a outra somente após realizar a ação de construção do castelo.
O jogo agora possuí uma quantidade fixa de turnos (9 se não me engano).
Na mecânica do provost e do bailiff, agora só temos o provost, onde ele sempre caminha até a última construções realizada.
Pelo que me lembro agora de cabeça, são essas mudanças em conjunto com a nova arte que está maravilhosa.

Em relação a qual é melhor, eu escolhi ficar com os dois jogos, o Caylus original é uma obra de arte e tenho certeza que existe espaço pra ele ainda na mesa, além de ele fazer parte da história dos boardgames modernos. O novo é uma reimplementação bem feita de um jogo que já é muito bom e muito respeitado onde está extremamente claro que todo cuidado foi tomado ao colocar as mãos em cima de algo "sagrado".

Espero ter ajudado um pouco. Um grande abraço e boa sorte ajudando o senhor Belo.

Gente, aproveitando o tópico, vi em um vídeo do Rahdo que ele considera o jogo original "maldoso" por causa do provost. Isso foi mitigado no novo Caylus? Meu grupo também não curte jogos com muita sabotagem, por isso estou estudando esses aspectos antes. Agradeço se puderem responder!

jackfrost:: Opa, eae, beleza?

Vou descreve as principais diferenças entre os dois jogos, e no final eu dou minha opinião sobre eles.

O novo se chama Caylus 1303 exatamente para deixar claro que não são os mesmos jogos.
A principal diferença de estrutura no jogo que já da pra perceber logo de início, é a total remoção do dinheiro do jogo. Em Caylus 1303 já não existe mais o "Denário" onde no jogo original usávamos principalmente para pagar a alocação dos trabalhadores. No novo Caylus, não precisamos mais pagar as alocações, em contra partida, todos os trabalhadores utilizados não retornam mais para o jogador e sim para uma nova área no tabuleiro, chamada de "acampamento" onde em algumas ações podemos recuperar esses trabalhadores.
Outras mudanças são as extinções das trilhas de "favor real" e o sistema de construção do castelo, onde no lugar foram implementadas funcionalidades parecidas, porém mais simplificadas. Os benefícios do favor real agora são fixos assim como a construção do castelo não é mais em partes, beneficiado o jogador sempre com 5 pontos vezes a quantidade de múltiplos de recursos pagos (mesma regra do jogo clássico), dando também 1 favor real ao jogador que mais construiu no turno.
Os jogadores agora podem ter poderes variados, sendo selecionado 1 para cada jogador no início da partida e o acúmulo de novos poderes ganhando através de favor real, podendo até roubar o poder de outro jogador (os poderes variam desde poder mover o provost gratuitamente, até a possibilidade de não precisar mais pagar 1 trabalhador extra após todos tiverem passado a vez) ou ao ganhar favor real pode ao invés disto, utilizar o efeito de uma das construções selecionadas no setup do jogo para serem construções bonus do castelo.
Muitas construções são diferentes do jogo antigo. Algumas agora beneficiam o jogador que as construiu com recursos além do tradicional ponto de vitória. A mecânica de residências e monumentos foram alteradas para evoluírem de uma para a outra somente após realizar a ação de construção do castelo.
O jogo agora possuí uma quantidade fixa de turnos (9 se não me engano).
Na mecânica do provost e do bailiff, agora só temos o provost, onde ele sempre caminha até a última construções realizada.
Pelo que me lembro agora de cabeça, são essas mudanças em conjunto com a nova arte que está maravilhosa.

Em relação a qual é melhor, eu escolhi ficar com os dois jogos, o Caylus original é uma obra de arte e tenho certeza que existe espaço pra ele ainda na mesa, além de ele fazer parte da história dos boardgames modernos. O novo é uma reimplementação bem feita de um jogo que já é muito bom e muito respeitado onde está extremamente claro que todo cuidado foi tomado ao colocar as mãos em cima de algo "sagrado".

Espero ter ajudado um pouco. Um grande abraço e boa sorte ajudando o senhor Belo.

carolsvm::Gente, aproveitando o tópico, vi em um vídeo do Rahdo que ele considera o jogo original "maldoso" por causa do provost. Isso foi mitigado no novo Caylus? Meu grupo também não curte jogos com muita sabotagem, por isso estou estudando esses aspectos antes. Agradeço se puderem responder!

Não foi.
O papel do Provost continua exatamente o mesmo, e as mecânicas de movimento estão lá. A remoção do Bailif não mudou isso, e a sabotagem continua potencialmente brutal. Eu só recomendaria Caylus, e recomendaria MUITO, para grupos que não se importam com esse tipo de interação (sabotar os planos dos amiguinhos). Caylus é o mestre nisso!!!

arthurtakel::Qual a diferença entre o caylus 1303 e o caylus?
Esse novo é melhor? Mudou regras? 
Quem tem o antigo vale a pena trocar pelo novo? 

Na leitura dinâmica da resposta do @jackfrost não percebi o comentário sobre a produção, mas posso ter passado batido. Pra quem se importa com a qualidade de produção, 1303 é uma peça de arte, se comparado com o feioso irmão mais velho. Altíssima qualidade nos cardboards, peças de madeira customizadas, insert, arte... tudo lindo!

 E qual dos dois é mais pesado? Vi no BGG que o Caylus 1303 está 2.98/5. 

Essa avaliação procede?

acarpinelli::
 E qual dos dois é mais pesado? Vi no BGG que o Caylus 1303 está 2.98/5. 

Essa avaliação procede?

Eu sinto que a estrutura da partida continua a mesma. Uma coisa que o novo ajuda a ser um pouco mais leve que o anterior é na explicação das regras, devido a inexistência da trilha de favor real etc.

RMaia8::

arthurtakel:::Qual a diferença entre o caylus 1303 e o caylus?
Esse novo é melhor? Mudou regras? 
Quem tem o antigo vale a pena trocar pelo novo? 

Na leitura dinâmica da resposta do @jackfrost não percebi o comentário sobre a produção, mas posso ter passado batido. Pra quem se importa com a qualidade de produção, 1303 é uma peça de arte, se comparado com o feioso irmão mais velho. Altíssima qualidade nos cardboards, peças de madeira customizadas, insert, arte... tudo lindo!

Concordo, a nova arte é impecável e a qualidade da produção em geral está ótima. O formato dos recursos proporcionam uma boa melhora na experiência da partida.

acarpinelli::
 E qual dos dois é mais pesado? Vi no BGG que o Caylus 1303 está 2.98/5. 

Essa avaliação procede?

Acho até um pouco mais leve, mas sem ser bobo. As decisões são importantes, mas não é denso.
Sem sombra de dúvida mais leve do que o primeiro.

jackfrost::Opa, eae, beleza?

Vou descreve as principais diferenças entre os dois jogos, e no final eu dou minha opinião sobre eles.

O novo se chama Caylus 1303 exatamente para deixar claro que não são os mesmos jogos.
A principal diferença de estrutura no jogo que já da pra perceber logo de início, é a total remoção do dinheiro do jogo. Em Caylus 1303 já não existe mais o "Denário" onde no jogo original usávamos principalmente para pagar a alocação dos trabalhadores. No novo Caylus, não precisamos mais pagar as alocações, em contra partida, todos os trabalhadores utilizados não retornam mais para o jogador e sim para uma nova área no tabuleiro, chamada de "acampamento" onde em algumas ações podemos recuperar esses trabalhadores.
Outras mudanças são as extinções das trilhas de "favor real" e o sistema de construção do castelo, onde no lugar foram implementadas funcionalidades parecidas, porém mais simplificadas. Os benefícios do favor real agora são fixos assim como a construção do castelo não é mais em partes, beneficiado o jogador sempre com 5 pontos vezes a quantidade de múltiplos de recursos pagos (mesma regra do jogo clássico), dando também 1 favor real ao jogador que mais construiu no turno.
Os jogadores agora podem ter poderes variados, sendo selecionado 1 para cada jogador no início da partida e o acúmulo de novos poderes ganhando através de favor real, podendo até roubar o poder de outro jogador (os poderes variam desde poder mover o provost gratuitamente, até a possibilidade de não precisar mais pagar 1 trabalhador extra após todos tiverem passado a vez) ou ao ganhar favor real pode ao invés disto, utilizar o efeito de uma das construções selecionadas no setup do jogo para serem construções bonus do castelo.
Muitas construções são diferentes do jogo antigo. Algumas agora beneficiam o jogador que as construiu com recursos além do tradicional ponto de vitória. A mecânica de residências e monumentos foram alteradas para evoluírem de uma para a outra somente após realizar a ação de construção do castelo.
O jogo agora possuí uma quantidade fixa de turnos (9 se não me engano).
Na mecânica do provost e do bailiff, agora só temos o provost, onde ele sempre caminha até a última construções realizada.
Pelo que me lembro agora de cabeça, são essas mudanças em conjunto com a nova arte que está maravilhosa.

Em relação a qual é melhor, eu escolhi ficar com os dois jogos, o Caylus original é uma obra de arte e tenho certeza que existe espaço pra ele ainda na mesa, além de ele fazer parte da história dos boardgames modernos. O novo é uma reimplementação bem feita de um jogo que já é muito bom e muito respeitado onde está extremamente claro que todo cuidado foi tomado ao colocar as mãos em cima de algo "sagrado".

Espero ter ajudado um pouco. Um grande abraço e boa sorte ajudando o senhor Belo.

Obrigado. Sua resposta foi tão boa que até parece um review. Muito boa

Estou despachando o meu hoje (edição antiga), gosto muito e considero também uma obra-prima, mas não via mesa há anos, o grupo achava muito complexo e muito cruel, o que eu também acho, mas embora não incomodasse a mim, incomodava ao grupo. Então, estas reimplementações me parecem muito bem vindas, um incentivo a mais pra adquirir a nova edição. 
Adoraria ficar com os dois, mas não dá!