clubebg::[...] Tempos depois, vim a perceber que o problema é que eu sempre buscava em um jogo a diversão, como objetivo principal e, se possível, a vitória, como prêmio secundário. E jogava aqueles jogos com pessoas que buscavam justamente o contrário: primeiro a vitória, que com ela vinha a diversão. Então a coisa não casava…
Esse é o ponto de inflexão da questão, a composição da mesa pesa muito na percepção do jogo levando a formação de juízo de valor imediato sobre ser bom ou ruim em uma primeira (quando não única) partida. Já vi pessoas desqualificarem jogos sem nunca terem jogado, ou quando foram jogar estavam impregnadas desse sentimento que já estavam com a opinião formada e apenas aguardavam o fim da partida para reafirmar.
Quando entrei no hobby tinha essa mesma percepção, de que os jogos modernos por estarem no mercado seriam sempre uma aposta certa, mas depois descobri que essa premissa era um verdadeiro "forçar sua sorte". Tive um Dead Man's Draw e não consegui jogar mais do que duas partidas, considerei o jogo "ruim" pelo excesso de sorte envolvida, ainda que não tenha problemas com envolver sorte em jogos, e o dei de presente para uma pessoa que se divertiu e se diverte muito até hoje no grupo dela (lá se vão mais de dois anos) - com certeza ela considera um "bom" jogo.
Um jogo de que gosto, mas acho ele quebrado, é o Bang! Já no começo da partida, se não tiver uma boa mão de cartas, você pode ser eliminado e não tem o que fazer. Jogos que eliminam participantes sem chance de recuperação envolvendo sorte considero como ruins.