Muito bom o post!
Aqui tenho uns colegas com esses comportamentos, mas que até conseguimos amenizar um pouco com o tempo e as jogatinas.
Uma coisa que me irrita e que um amigo nosso tinha: sempre que ele errava, ele podia desfazer os movimentos; mas quando era outra pessoa que errava, ele não permitia de jeito nenhum, inventando mil e um pretextos. Isso foi me enfezando até que eu estipulei uma regra: O destino de um é compartilhado por todos. Ou seja, se ele não permitisse que uma pessoa desfizesse a jogada, a partir daí ninguém mais poderia desfazer nada. Ninguém mesmo. Quando ele tentou desfazer uma ação após negar isso a outro colega, paramos o jogo e ficamos esperando ele respeitar a regra. Eu bati o pé e após algum constrangimento, ele aceitou. Hoje em dia essa regra é mais aceita e ele já sabe como vai ser o moído comigo se começar a tentar prejudicar outro jogador.
O que eu detesto mesmo é o tal do kingmaker. Quando o cara está perdido e vem em cima de você só pra te prejudicar, sem querer nem se esforçar mais pra vencer o jogo ou melhorar a pontuação. E às vezes uns colegas fazem isso de pirraça comigo, já desde o começo do jogo. A alternativa que eu achei não foi muito ética, mas também funcionou. Praticar o kingmaker com eles também.
Ficava no pé do miserável desde o começo do jogo. Aí ele parou de me marcar...
Uma regra que criamos aqui foi o do Jogo de Macho. Longe de ser algo machista, mas quer dizer apenas que a partida deve ser jogada até o final, seguindo-se as regras, independentemente dos resultados. Principalmente nos jogos cooperativos. Lutaremos juntos, apanharemos e perderemos juntos ! No geral, que eu me recorde, sempre foi aceita, embora um ou outro jogador quisesse relativizar as regras.
Lidar com tipos problemáticos na mesa é difícil. Mas eu creio que se conseguirmos manter o foco na diversão e no jogo, dando umas alfinetadas aqui e acolá no indivíduo, a gente consegue ir moldando um pouco os hábitos dele.