Joguei na Legion o Liberté de Martin Wallace com 4 jogadores. Este é um jogo desafiador, em vários momentos da partida me peguei tentando entender como poderia se desenrolar a fase da eleição e não é simples. Mas os momentos que o jogo criou foram muito interessantes.
Na primeira rodada, os Moderados venceram com certa tranquilidade as eleições. Consegui (de Verde) ser o maior apoiador, enquando o jogador de azul foi o segundo maior apoiador e maior oposicionista e começamos empatados. Na segunda rodada, a eleição foi muito mais acirrada entre os 3 partidos com uma pequena vantagem para os Moderados novamente. Nesse momento, o jogador azul liderava por 6 pontos enquanto o jogador laranja estava com 0 pontos porque tinha sido eliminado das batalhas com seu general purgado (descartado) duas vezes. Estávamos com quase uma hora de partida.
Então veio a terceira rodada. Esta rodada durou menos de 10 minutos, ela iniciou com menos de 10 blocos radicais fora do tabuleiro. Esse turno quase alcançou a condição de fim de jogo Radical Landslide. Os radicais causaram o fim abrupto da rodada e conquistaram 16 votos!, um a menos do que o necessário para o fim do jogo. O jogador laranja esteve a uma provincia de virar a partida. Foi um grande momento na partida.

A última rodada guardaria ainda algumas traições. Os Moderados voltaram a povoar o tabuleiro, com uma presença Radical desde a rodada anterior. Enquanto eu e o jogador lilás, disputávamos os pontos da guerra que poderiam decidir a partida ao meu favor. No último turno, o jogador lilás purgou meu único general e garantiu a vitória na guerra. Eu ajudei o partido radical a vencer a eleição, enquanto o jogador azul ficou em segundo e também ajudou a oposição. O jogador azul venceu com 21 pontos contra 17 meus. Os cinco pontos da guerra fizeram falta porque foram para o jogador lilás que foi o grande general da partida, vencendo duas das três batalhas.