Na atual era das caixas tamanho "Plus Size", o Peloponnes vem na contramão daquilo que está em evidência para o que se espera de um cardgame.
Recheado de mecânicas e com um toque meio sádico ao ser criado, o designer conseguiu fazer de um grande jogo de tabuleiro, uma versão compacta ainda melhor.
Não basta ter estratégias prontas ou ser expert nas táticas, pois o jogo pune de forma incisiva àqueles que não seguirem a risca as entrelinhas do jogo.
Com o mecanismo de leilão, você e seus adversários poderão levar uma grande vantagem no decorrer do jogo, porém, nem sempre os que estão em vantagem, a poderão manter por muito tempo, pois, numa próxima rodada de leilão, uma catástrofe poderá ocorrer e destruir tudo o que você construiu.
O sistema de pontuação final é outro ponto singular deste jogo, pois aqueles que melhor pontuaram durante a partida, poderão sofrer uma reviravolta no final e se não souberem equilibrar seu poder bélico às suas finanças, ficarão em maus bocados.
Peloponnes é sim um jogo gigante em uma caixa pequena, não pegará poeira nas prateleiras de jogadores que desejam grandes desafios.