Tá pra nascer coisa mais feia do que jogador de tabuleiro falando sobre arte e conceito artístico. "Arte" e "objetividade" na mesma frase, cês não têm vergonha, não?

Pensando bem, talvez mais feio ainda seja fazer review/análise/comparação sem ter jogado um dos jogos... mas certamente @Bombardium não fez isso, né? A dúvida existe pois ainda não esclareceu quantas vezes jogou cada um, como o nosso amigo @visribeiro questionou logo na primeira resposta do tópico.

Eu não vejo jogo feio como um problema. o que me interessa num jogo é se ele é agradável de jogar.

vou fazer a comparação com videogames, por que é o que mais acontece. vejo muitas análises falando de taxas de fps, de pop ins aparecendo, etc.

cara, eu nao ligo pra isso. eu ligo pra se a coisa me diverte.

Entendo de coração que pra muita gente a diversão seja ver o jogo rodando fluindo a 60 fps, mas é algo com o qual não me importo.

a versão antiga do brass é bem feia e ainda assim é um baita jogão.

Burgundy tem uma arte lixosa e não tem UMA pessoa que não ache divertido de jogar.

Eu ligo se os componentes são de qualidade. Se as cartas tem boa gramatura, se o board e tokens são grossos, etc. Mas só. E a arte das cartas do food chain são bem legais sim, no tabuleiro que realmente é inexistente, mas pra mim isso não diminui o jogo ser legal, como não diminuiria nenhum jogo. E se eu achasse o jogo uma bosta, eu falaria e venderia. Essa de "paguei caro não falo mal" é besteira, ainda mais nesse jogo que é super fácil passar pra frente.

A diferença é que tem jogos que são bons mas precisam de uma baita arte pra se vender. tá ai santorinni, que só fez sucesso com minis, mas é bem mais antigo e ninguém nem ligava quando eram quadradinhos empilhados. O autor encareceu pra cacete o jogo e transformou ele num sucesso.

Mas tem jogos que se vendem bem mesmo com a arte feia. Terraforming Mars é um baita jogo (vi que o autor não gosta também, embora não tenha citado a arte), mas tem uma arte sofrível, simplesmente por que não tem padrão. tem cartas com fotos, cartas com desenhos 2d, cartas com desenhos 3d...

Enfim. óbvio que mesmo em euros é legal uma coisa bonita e vistosa, mas, do mesmo jeito que pra muita gente o lado visual TEM QUE ser bom, pra mim isso não faz um jogo melhor ou pior. são opiniões diferentes.

e não entendo por que criar um tópico e reclamar de opiniões diferentes que não atacaram em momento algum, ao invés de entender que do mesmo jeito que incomoda pra uns, não incomoda pra outros.

Bombardium::

Animoita::

isR34L::

GabrielAlmeida::

Bombardium::
Isso chega a beirar o ridículo do quanto é desrespeitoso um jogo desses custar 800 reais pra cima.

Para mim, esse comentário é desrespeitoso. Não acho correto lastrear o valor de um jogo apenas em sua qualidade de produção, principalmente levando em consideração a riqueza do esforço criativo em jogos como os da Splotter, GMT, Capstone, Sierra Madre e afins. 
Se considerar ainda o contexto de criação e produção da Splotter propriamente dita, então, quem conhece a história da empresa sabe o quão absurdo é esse comentário.

Concordo com o @GabrielAlmeida, embora não ache que o @Bombardium tenha agido de "ma fé" na sua crítica (não que o Gabriel tenha insinuado isso), apenas se exaltou um pouco 


Em fim, acho que "diminuir" o "valor técnico do jogo", pelo "valor do jogo", numa análise crítica, inválida. Explico: o valor monetário é movido pelo mercado, o valor técnico não (em menor escala dependendo da época da avaliação). Esperar que o jogo de 800 seja PICA DAS GALAXIAS™, faria você achar que não pode esperar nada daquele Castles of Burgundy de 150 pilas ou mesmo um Tikal da Super Meeple (que tem altas produções inclusive). É é comum dizer que "Mas esse euro feioso, custa tudo isso, é só um papelão e cubinho", ou o inverso ai nesse e outros casos da Stonemeyer, mas acho que se esquece de avaliar a produção cultural ali dentro.

Pergunto: se o valor é apenas o físico/componentes então todo livro de 200 páginas tem que ter o mesmo valor? Não importa se um é de um autor iniciante tentante escrever um romance despretensioso e o outro de um renomado cientista que descobriu o sentido da vida? 


Dito isso, acho perfeitamente válido que aquele protótipo feioso, digo, o Chain Food Magnate custe o valor que for à quem queira pagar e da mesma forma o supostamente "razo" Tapestry seja por ser de alguém renomado ou produção top notch.


Some isso ao fato de que cada um pode pagar o que quiser, pelo que quiser ou não, me parece descabido diminuir um jogo pelo seu preço. Vai ver o cara quer um jogo bonito pra deixar de enfeite na mesa ué. AHUahUa 


Até acho válido fazer um movimento "anti-jogo" caro, afinal, isso sobe a régua do mercado, e se nós consumidores queremos preços melhores não podemos comprar tudo que for caro, mas isso é outro plot. O ponto é: diminuir os jogos tecnicamente por ser caro ou não, não me parece coerente.
Fica ai minha reflexão a quem quiser ler.

E arte não tem valor cultural? A arte do jogo é objetivamente feia, e isso não pode ser levado em conta na hora de criticar o valor do jogo? Pq se arte também entra nesse "valor cultural", então não tem nada de errado na crítica do autor do tópico 

Exato. A arte é a porta de entrada pra QUALQUER jogo hoje.
Darei um exemplo de algo acontecendo agora. Vocês acham que existem filas e filas pra comprar qual Brass? O de 2007 ou o que a Roxley fez que está completamente LINDO? (MELHOR Euro do ano no Brasil por sinal)
É a mesma lógica do porque você não come uma coxinha quando o frango tá ficando verde.
O jogo precisa de um equilíbrio. Hoje não tem essa de "é ótimo mas é feio" ou vice versa, nós temos que ser criteriosos pra não sermos engolidos por esse mercado.

aqui seria interessante levar em consideração que esse brass é uma versão 1.5 por assim dizer do brass original. tem mudanças significativas no tabuleiro (pra quem já jogou o antigo e o lancashire). tem que levar em consideração também que é MUITO mais fácil de achar o brass novo que o antigo. mas se o mapa fosse igual e fosse apenas uma mudança de arte, eu não exitaria em comprar o velho.
ps: a arte do brass realmente é linda, mas veio escuro PRA CACETE todo mundo na mesa reclamou de como as cartas são escuras e o tabuleiro é escuro (mesmo no tabuleiro do lado de dia), enquanto na versão antiga, é muito mais clean e fácil enxergar tudo.


alias dizer que "não se come coxinha com frango azedo" é a mesma lógica utilizada pra comprar jogos bonitos não faz o menor sentido.

PS: Se a coxinha fosse verde por questão estética, que colocaram corante, etc, sei lá pra vender a "coxinha do hulk" eu comeria de boas.

Cara seu review está mais pra um desabafo do que review em si. Faltou muita coisa pra ser um verdadeiro review. Talvez vc precise jogar mais pra avaliar melhor. Os 2 jogos são excelentes, as notas falam por si só. A única coisa que concordo com vc são os valores altos desses jogos, mas não é por isso que tem que menosprezar esses jogos. Tem muito jogo ruim por aí e que custam uma fortuna, não tem nem 1% da jogabilidade de tapestry e FC. Como o amigo ali falou, o jogo não precisa ter bela arte pra ser divertido.

Tem um logista aqui que tem uma frase já costumeira dele: achou caro o boardgame ? Vá comprar e jogar UNO então kkkkkkkkkkkk (o cara pega o maço de uno e bate com toda força no balcao kkkkkk)

lxndrnn::Tá pra nascer coisa mais feia do que jogador de tabuleiro falando sobre arte e conceito artístico. "Arte" e "objetividade" na mesma frase, cês não têm vergonha, não?

Pensando bem, talvez mais feio ainda seja fazer review/análise/comparação sem ter jogado um dos jogos... mas certamente @Bombardium não fez isso, né? A dúvida existe pois ainda não esclareceu quantas vezes jogou cada um, como o nosso amigo @visribeiro questionou logo na primeira resposta do tópico.

Boa noite irmão. Eu nem pretendia mais postar no tópico, mas vou dar essa resposta:

Eu não vou responder essa pergunta. Só direi que já joguei. Sabe porquê não vou responder?

Porque qualquer pessoa que faz um review positivo aqui, eu nunca vejo ninguém perguntando a seja lá quem for o reviewer quantas vezes ele já jogou.

É simplesmente irrelevante. Pros dois lados.

agnatus::Cara seu review está mais pra um desabafo do que review em si. Faltou muita coisa pra ser um verdadeiro review. Talvez vc precise jogar mais pra avaliar melhor. Os 2 jogos são excelentes, as notas falam por si só. A única coisa que concordo com vc são os valores altos desses jogos, mas não é por isso que tem que menosprezar esses jogos. Tem muito jogo ruim por aí e que custam uma fortuna, não tem nem 1% da jogabilidade de tapestry e FC. Como o amigo ali falou, o jogo não precisa ter bela arte pra ser divertido.

Tem um logista aqui que tem uma frase já costumeira dele: achou caro o boardgame ? Vá comprar e jogar UNO então kkkkkkkkkkkk (o cara pega o maço de uno e bate com toda força no balcao kkkkkk)

Você não entendeu meu ponto.
Nunca disse que precisa ter arte pra ser divertido. O meu simples objetivo com esse tópico é levantar que NÓS MERECEMOS MAIS.



Mas já aprendi com meus erros, nada pode ser escrito para interpretação. Tem que ser a grosso modo mesmo.


No fim os dois são jogos caros, e na minha opinião, incompletos. Cada um no seu aspecto. E o pior são os defensores tanto da Stonemaier quanto da Splotter, mas enfim, deixa essa discussão pra lá, eu perdi o tesão.

Bombardium::

lxndrnn::Tá pra nascer coisa mais feia do que jogador de tabuleiro falando sobre arte e conceito artístico. "Arte" e "objetividade" na mesma frase, cês não têm vergonha, não?

Pensando bem, talvez mais feio ainda seja fazer review/análise/comparação sem ter jogado um dos jogos... mas certamente @Bombardium não fez isso, né? A dúvida existe pois ainda não esclareceu quantas vezes jogou cada um, como o nosso amigo @visribeiro questionou logo na primeira resposta do tópico.

Boa noite irmão. Eu nem pretendia mais postar no tópico, mas vou dar essa resposta:

Eu não vou responder essa pergunta. Só direi que já joguei. Sabe porquê não vou responder?

Porque qualquer pessoa que faz um review positivo aqui, eu nunca vejo ninguém perguntando a seja lá quem for o reviewer quantas vezes ele já jogou.

É simplesmente irrelevante. Pros dois lados.

Boa noite.

Pode não ser relevante para você. E tudo bem. Você (e qualquer um) pode ter uma opinião depois de uma partida, mil partidas ou depois de só ler o manual, literalmente só cabe a você decidir isso.

Mas a pergunta não foi “você acha que jogou partidas suficientes para ter uma opinião sobre os jogos?”. Mesmo por que a resposta é óbvia; se escreveu o post original é pq acha que já tem o suficiente para ter uma opinião.

Mas para outros, eu inclusive, é importante saber quantas vezes alguém jogou um jogo antes de escrever uma análise, especialmente (mas não exclusivamente) se o argumento da análise é pela falta de profundidade mecânica e estratégica de um jogo.

Sua negativa em responder a primeira pergunta feita no tópico tira a credibilidade do seu post original, não por que jogou só uma ou poucas vezes, mas por não permitir que outros interessados na sua análise saibam qual é sua experiência real com o jogo.

lxndrnn::Sua negativa em responder a primeira pergunta feita no tópico tira a credibilidade do seu post original, não por que jogou só uma ou poucas vezes, mas por não permitir que outros interessados na sua análise saibam qual é sua experiência real com o jogo.

Viva o livre arbítrio, eu discordo de você. Vida que segue.

Interessante o Post.

Neste contexto, só acho que é mais fácil melhorar a Arte de um jogo do que melhorar a densidade dele.

FCM sai ganhando...

Bombardium::

agnatus::Cara seu review está mais pra um desabafo do que review em si. Faltou muita coisa pra ser um verdadeiro review. Talvez vc precise jogar mais pra avaliar melhor. Os 2 jogos são excelentes, as notas falam por si só. A única coisa que concordo com vc são os valores altos desses jogos, mas não é por isso que tem que menosprezar esses jogos. Tem muito jogo ruim por aí e que custam uma fortuna, não tem nem 1% da jogabilidade de tapestry e FC. Como o amigo ali falou, o jogo não precisa ter bela arte pra ser divertido.

Tem um logista aqui que tem uma frase já costumeira dele: achou caro o boardgame ? Vá comprar e jogar UNO então kkkkkkkkkkkk (o cara pega o maço de uno e bate com toda força no balcao kkkkkk)

Você não entendeu meu ponto.
Nunca disse que precisa ter arte pra ser divertido. O meu simples objetivo com esse tópico é levantar que NÓS MERECEMOS MAIS.



Mas já aprendi com meus erros, nada pode ser escrito para interpretação. Tem que ser a grosso modo mesmo.


No fim os dois são jogos caros, e na minha opinião, incompletos. Cada um no seu aspecto. E o pior são os defensores tanto da Stonemaier quanto da Splotter, mas enfim, deixa essa discussão pra lá, eu perdi o tesão.

Bom Dia, mas é aí que está sua lógica, conforme vc deixou bem claro no tópico a " falta da arte" acarretou o seu descontentamento do jogo, principalmente com a adição do preço final e quanto a isso concordo com vc embora, como disse anteriormente, tem jogos bem mais caros. O preço já disseram que o que encareceu foi as minis ter vindo pintadas, seria tipo.uma versão deluxe.