GabrielAlmeida::Bombardium::
Isso chega a beirar o ridículo do quanto é desrespeitoso um jogo desses custar 800 reais pra cima.
Para mim, esse comentário é desrespeitoso. Não acho correto lastrear o valor de um jogo apenas em sua qualidade de produção, principalmente levando em consideração a riqueza do esforço criativo em jogos como os da Splotter, GMT, Capstone, Sierra Madre e afins.
Se considerar ainda o contexto de criação e produção da Splotter propriamente dita, então, quem conhece a história da empresa sabe o quão absurdo é esse comentário.
Concordo com o @
GabrielAlmeida, embora não ache que o @
Bombardium tenha agido de "ma fé" na sua crítica (não que o Gabriel tenha insinuado isso), apenas se exaltou um pouco
Em fim, acho que "diminuir" o "valor técnico do jogo", pelo "valor do jogo", numa análise crítica, inválida. Explico: o valor monetário é movido pelo mercado, o valor técnico não (em menor escala dependendo da época da avaliação). Esperar que o jogo de 800 seja PICA DAS GALAXIAS™, faria você achar que não pode esperar nada daquele Castles of Burgundy de 150 pilas ou mesmo um Tikal da Super Meeple (que tem altas produções inclusive). É é comum dizer que "Mas esse euro feioso, custa tudo isso, é só um papelão e cubinho", ou o inverso ai nesse e outros casos da Stonemeyer, mas acho que se esquece de avaliar a produção cultural ali dentro.
Pergunto: se o valor é apenas o físico/componentes então todo livro de 200 páginas tem que ter o mesmo valor? Não importa se um é de um autor iniciante tentante escrever um romance despretensioso e o outro de um renomado cientista que descobriu o sentido da vida?
Dito isso, acho perfeitamente válido que aquele protótipo feioso, digo, o Chain Food Magnate custe o valor que for à quem queira pagar e da mesma forma o supostamente "razo" Tapestry seja por ser de alguém renomado ou produção top notch.
Some isso ao fato de que cada um pode pagar o que quiser, pelo que quiser ou não, me parece descabido diminuir um jogo pelo seu preço. Vai ver o cara quer um jogo bonito pra deixar de enfeite na mesa ué. AHUahUa
Até acho válido fazer um movimento "anti-jogo" caro, afinal, isso sobe a régua do mercado, e se nós consumidores queremos preços melhores não podemos comprar tudo que for caro, mas isso é outro plot. O ponto é:
diminuir os jogos tecnicamente por ser caro ou não, não me parece coerente.
Fica ai minha reflexão a quem quiser ler.