Oi, Jonhycury!
As regras que você descreveu estão totalmente corretas.
Seu raciocínio está parcialmente correto.
Permita-me esclarecer.
O demônio é o que faz o jogo funcionar.
Sem ele, as decisões de desistência seriam óbvias.
A questão é:
O vampiro, além de estar atacando um sacerdote, pode também ser alvo de mais alguém.
Se o vampiro ficar, e o sacerdote for o demônio, ele ficará vivo para ser o alvo de outros ataques, que podem ser do outro vampiro, dos lobisomens, dos zumbis e dos caçadores.
Ao todo são 9 ataques possíveis, tendo em vista que cada caçador tem dois ataques.
Com tantos ataques, possíveis, é incomum a decisão ser tão simples assim, como foi colocado no post.
Se vc estiver usando alguma expansão teriam mais atacantes e outras intervenções.
Se estiver com o anjo, por exemplo, ele ainda ataca primeiro, e nem daria para o vampiro ser eliminado pelo sacerdote.
Nesta hipótese, se o vampiro fica e não morre, ele daria oportunidade para outros antagonistas pontuarem.
Além disso, se o outro atacante for o outro vampiro, ele irá matar o primeiro vampiro, mesmo que esteja apontando para o sacerdote, pois os atacantes são simultâneos.
Nestas hipóteses, o jogador que escolheu o vampiro terá que analisar rapidamente se o sacerdote de fato é ele mesmo ou não, e se vale a pena arriscar dar ponto para alguém, ao ser eliminado.
A verdade é que a única certeza é que nesta noite o vampiro não vai pontuar de nenhuma maneira.
Eventualmente, dependendo de cada situação, o vampiro fugir pode ser a melhor opção para segurar a pontuação dos adversários que estiverem atacando.
O caminho seria ver como foi a seleção dos personagens e como está a ficha de pontos de cada jogador para eventualmente ver como andam as probabilidades.
Com tantas possibilidades de blefes, dificilmente se tem certeza da melhor decisão.
Não sei se consegui ser claro o suficiente, mas fico a disposição para quaisquer esclarecimentos.
Obrigado pelo interesse neste jogo!
Se estiver por SP me dá um toque, que podemos testar algumas expansões que estão para sair.
Abração,
Gustavo Barreto