Kahan:: Eu costumo dar ênfase, como assim? Por exemplo, na partida tem 3 espiões, eu digo: espiões acordem, vejam quem faz parte do seu time, é para ter 3 espiões com olhos abertos.
Dou ênfase e um tempo para eles se conhecerem, caso tenha mais de 3 com olhos abertos, eu paro a partida, embaralho as cartas e peço para prestarem atenção nas cartas, cartas com fundo vermelho são espiões(assassino é espião), cartas com fundo azul, são resistência, só abre o olho quem for chamado e tals.
Caso eu veja que é por maldade, eu não chamo mais o indivíduo para jogar ! E se for preciso dou um sermão em todos na mesa sobre honestidade !
Concordo plenamente com você,
Passei por uma situação similar, em que um jogador, movido por frustração, revelou sua carta de identidade no meio do jogo, provado que era da resistência. Conheço muito bem a pessoa que fez isso, e sei que foi no calor do momento, e a intenção não foi acabar com o jogo. As emoções afloram no meu grupo com esse jogo, hahaha. Nessa caso eu tive a liberdade de abertamente falar sobre honestidade, e que a graça do jogo está em respeitar as regras, ninguém é obrigado a continuar jogando tendo outras opções de jogos disponíveis (em paralelo passei a recolher as cartas de personagem depois que todos viram e memorizaram, para evitar a tentação heheh).
Acredito que nem sempre o descumprimento das regras acontece por intenção maldosa, e é necessário tratar os casos de maneiras diferentes.
Também já estive no outro lado dessa situação, em que de fato eu NÃO tinha aberto os olhos erroneamente, porém um dos espiões teve certeza de ver meus olhos abertos. Isso só reafirma que a situação deve ser tratada com cautela.
Contudo, acima de todas essas coisas persiste o fato de que o DESCUMPRIMENTO DE REGRAS COM INTENSÃO MALDOSA NÃO PODE SER TOLERADO.
Ps.: no primeiro exemplo citado, eu (que era espião) consegui surfar a onde de credibilidade instantânea que a pessoa que mostrou sua carta recebeu, e dei um jeito de sair com a vitória mesmo assim.