marciusfabiani::Acho que a AEG estava tentando dar um passo maior do que as pernas e se tocou disso a tempo. Não tem como acompanhar o ritmo de lançamentos de uma Fantasy Flight ou uma GMT. Eu gostaria que as editoras brasileiras fizessem essa reflexão. Estão lançando muitos jogos (obrigado), mas com uma qualidade de revisão e tradução horrorosa (desonra!). Estão economizando onde não deveriam. Lancem um jogo a menos por ano (de preferência do Feld ou do Lacerda), mas contratem bons revisores e tradutores.
Quanto ao mercado em si, não acho que seja uma bolha, como alguns defendem. Uma bolha se caracteriza por preços fora da realidade. Os jogos de tabuleiro ainda têm preços razoáveis lá fora (aqui é outra história; os preços são altos por causa do Custo Brasil, e não por causa de uma possível bolha). É só um boom mesmo: mais gente interessada, mais vendas, o que leva a mais lançamentos, ao surgimento de mais editoras, etc. Cada editora tem que saber o tamanho do próprio caixa, cada consumidor tem que saber separar o joio do trigo (caveat emptor), cada designer tem mesmo que tentar vender suas ideias (boas ou ruins). É assim que funciona, o mercado acaba se regulando eventualmente.
Concordo em parte, mas não é só a questão dos preços dos jogos.
Falando de mercado verde-amarelo... Essa quantidade de lançamentos tem absorção? E a cacetada de lojas de board games (algumas apenas virtuais) vão conseguir se manter? A galera que está começando a descobrir jogos modernos e frequentar eventos se manterão no hobby ou será apenas uma "modinha"? E as editoras "nanicas"? Vão crescer como a Galápagos ou vão estourar como uma... bolha?
Meu sentimento, totalmente desprovido de fatos e dados, é que a curva do hobby ainda está ascendente mas perdendo fôlego. Tende a começar a cair até se estabilizar.