O Império espacial está em Guerra! Diferentes raças agora lutam por supremacia, lançando esquadrões de espaçonaves através da galáxia para batalhar pelo controle dos sistemas mais prósperos!!
Vídeo com regras mais detalhadas logo acima, e resumão em seguida...
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Neste jogo você quer controlar planetas para juntar pontos de vitória. E só.
E ele se passa em uma série de turnos, dentro de uma sequência bem fixa:
1. Planejamento.
Cada jogador começa com 3 cartas na mão. E nesta fase, todos os jogadores, ao mesmo tempo, escolhem a ordem em que desejam ativar suas cartas.
2. Ação.
Todos os jogadores revelam a primeira carta da sua trilha, e realizam as ações que aparecerem, sempre na ordem: Expandir, Explorar e Exterminar.
Se dois jogadores escolheram a mesma carta, a ordem de turno define quem realiza a ação primeiro.
E agora vem o grande diferencial do jogo: A força da sua carta depende do número de jogadores sentados ao seu lado que também jogaram a mesma carta. Assim, quanto mais jogadores resolverem Expandir, mais fraco será o efeito de Expandir neste turno.
Então temos 3 possibilidades aqui:
• Expandir.
Coloque naves em um planeta que você controle.
Só que... se você foi o único a escolher esta carta, colocará 3 naves suas no mapa. Se um vizinho também escolheu Expandir, você colocará apenas 2. E se os dois vizinhos escolheram Expandir, colocará apenas 1.
• Explorar.
Escolha um local em que você possua naves, e um local destino a até dois espaços de distância. Mova quantas naves desejar nesse percurso, pegando ou deixando naves pelo caminho. Lembrando que não podem existir naves adversárias no trajeto.
E como na ação anterior, se você foi o único a escolher esta carta, poderá realizar esta ação 3 vezes. Se um vizinho também está Explorando, você realiza 2 vezes. E se os dois vizinhos Exploram, você realiza apenas 1 vez.
• Exterminar.
Escolha um planeta, e ataque com naves adjacentes.
Neste jogo, as naves atacam de 1x1. Em outras palavras, se existirem 4 naves atacantes e 2 naves defensoras, restam 2 naves atacantes no planeta.
E pra variar, sendo o único a jogar esta carta, realiza um ataque. Se duas cartas aparecerem realize 2 ataques, e se três cartas aparecerem realize apenas 1 ataque.
Depois que todos resolveram o efeito da sua própria primeira carta, vocês abrem a segunda e repetem o processo, depois abrem a última carta e repetem novamente.
Quando todos resolveram o efeito de suas 3 cartas, esta fase finaliza.
3. Extração.
Basicamente esta é a fase de manutenção.
Cada tipo de território consegue manter um número máximo de naves, então naves em excesso são destruídas.
E temos uma pequena pontuação. Cada jogador escolhe um setor, e todos os planetas nele são pontuados (Mesmo oponentes recebem pontuação se controlarem planetas no setor escolhido).
Depois, o jogador que controla o grande planeta central pode escolher um segundo setor para pontuação.
E a rodada se encerra.
Depois de um número determinado de rodadas, vocês passam por uma pontuação extra onde todos os setores são pontuados, e o jogo se encerra.
O jogador com a maior pontuação é o vencedor.
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E okk.
Este é um Jogo Pocket, o que significa que ele não tem a ambição de ser aquele jogo complexo e marcador de vidas (apesar de que alguns pockets chegam nesse nível).
A ideia aqui é ser um jogo de caixa pequena, para jogar nos intervalos ou em qualquer mesa disponível.
Pocket Imperium se enquadra nesses termos, e nada mais.
Pra compensar, gosto da forma que a interação foi pensada neste jogo.
Tudo neste jogo é baseado na leitura do oponente. Então você olha o mapa e tenta prever a ordem das cartas adversárias. Seja para jogar a mesma carta para tentar tirar a força dele, ou para evitar jogar uma colisão e usar o efeito que você precisa da forma mais efetiva.
Com este aspecto em mente o jogo fica bem divertido.
As vezes você prevê que um oponente está recrutando para iniciar um ataque com força total, e na hora H ele resolve atacar antes para garantir o controle, e recruta na rodada seguida já no planeta conquistado.
Da mesma forma, se você é o jogador com mais naves em campo, o efeito de Expandir pode não ser tão vantajoso, mas é geralmente neste momento que a carta passa a ser ótima para travar a multiplicação de seus adversários. Assim você mantém a vantagem numérica mesmo não recrutando tanto.
E isso acaba levando a questão do equilíbrio da partida.
Sempre que você acerta uma carta adversária com foco em deixar o efeito mais fraco, deve lembrar que você também terá um efeito reduzido. Então é bom pensar duas vezes antes de buscar um empate.
Neste jogo é comum dois jogadores começarem a batalhar, e um terceiro acabar ficando mais forte de tabela já que ninguém está cuidando da fronteira dele.
E como as batalhas são 1x1, a partida sempre vai pender para o jogador que conseguir administrar melhor suas cartas e seu posicionamento no mapa.
Por conta desses detalhes, o equilíbrio da partida acaba vindo da própria interação entre os jogadores.
É possível que um jogador se isole em uma área do mapa e dispare na pontuação, mas certamente isso só será possível pela falta de marcação dos oponentes.
Outro ponto positivo vai para a pontuação.
Na verdade nem tanto pela pontuação em si, mas pelo timing em que ela ocorre.
A estrutura do turno faz com que os jogadores só consigam usar cada carta de ação uma vez entre cada pontuação. Isso faz com que o jogo não dê espaço para desperdício, toda ação é preciosa.
Por isso existe uma verdadeira pausa em cada fase de planejamento.
Agora, sobre os pontos negativos.
Nas minhas mesas surgiu um comentário de que este jogo possui um bug no sistema de ação.
Basicamente, se vocês está na frente e quer manter a liderança deve parar de buscar as melhores ações, e passar a procurar sempre as piores.
É a única forma de não ser bloqueado todo turno, e dá um certo desgosto para quem quer construir e dominar.
Outra questão é que esse jogo não se comporta como um 4x.
Resumindo, jogos 4x possuem:
eXplore: Andar e explorar o terreno.
eXpand: Aumentar seu território por controle de área.
eXploit: Extração de recursos de um território controlado.
eXterminate: Atacar e eliminar peças de um oponente.
De fato estes nomes estão nas ações e fases do jogo, mas são resolvidas de forma extremamente simplista.
Então, apesar de toda a propaganda de criação de impérios e combates, este jogo se comporta mais como um abstrato.
O que você tem é um controle de área, com peças comendo peças de oponentes. Não que isso seja negativo, Xadrez se encaixa na mesma descrição de abstrato e é um jogão.
E aproveitando que usei o termo "simplista".
Para mim este é o maior defeito do jogo: Ele é simples demais.
A jogabilidade é divertida sim, mas a sensação de fim de jogo é que você precisa de uma expansão, de novas cartas, novas opções.
Mesmo para um jogo simples, ele é simples demais. É divertido mas não empolga.
Uma expansão pode ser exatamente o que falta para concertar todos os pontos negativos que comentei.
Pocket Imperium tem uma base muito bem estruturada, só falta aquele algo mais.
