Eu podia estar jogando, mas estou tunando pecinhas
Vamos as movimentações na coleção.
+ Talon 1000 (MM)
Jogo de nicho é jogo de nicho. Cadastrei essa expansão na Ludopedia e fui o primeiro a marcar que Tenho.
FIRST!

Eu adoro expansões, isso não é novidade, mas essa aqui eu acompanhei desde a concepção pelo BGG e pelo blog da GMT. Quando foi lançada me senti parti dela. Além das regras pra gerar cenários aleatórios e as dezenas de novas espaço naves,
Talon 1000 traz um modo solo exclusivo, uma raça com novas regras e que tem — teoricamente- um baixo
upkeep. Paguei (mesmo) pra ver.

+ Scythe: Digital Edition (Steam)

Mais embaixo vou comentar sobre o retorno do
Scythe no grupo, mas basta saber que a vontade de jogar era tão grande que o pessoal comprou a versão digital para poder jogar mais e mais. Acho que dessa vez o jogo emplaca hein!
- Ceylon (LudoStore)

Pois é amigos, um jogo que chegou e foi sem ser jogado. Sleevei, organizei, li as regras, fiz alguns turnos sozinho pra sentir o jogo e fiquei aguardando o momento de botar na mesa.
Com tudo pronto, foi a hora de jogar
Brass,
Scythe e
GWT. Isso mesmo, o jogo ficou escanteado e sem espaço pra ver mesa. Seguindo a tendência do grupo, cada vez mais repetimos jogos em vez de aprender algum jogo novo a cada encontro.
Além do Jogo
Customização
hardcore dos Tiles de Forum do Concórdia. Pessoal acha que fui meio louco e eu
concordio plenamente.
Postei
sobre o Garth, o premiado
automa da comunidade para
Great Western Trail.
Arredondando tokens
No auge do meu envolvimento com Wargames tive que provar aos deuses
Grognards que eu era merecedor de poder habitar esse micro-nicho gamer. Não basta entender as mecânicas, escolher os melhores cenários históricos, ler sobre a história, era necessário algo mais! As vozes sussurraram que seria necessário conduzir o ritual de
arredondamento de tokens (
counter clipping para os íntimos).
Comecei meu estudo por página apócrifas do BGG onde centenas de nerds velhos escondidos em porões passavam dicas de como fazer o melhor arredondamento. Cortadores de unhas, alicates, capas de CDs… nada disso parecia a solução definitiva, mas então conheci o Santo Grall desse sub-hobby:
Oregon Laminations C-006–2MM

Um cortador de 2mm com a forma pronta e altura para a grande maioria dos tokens de papelão.
Não há consenso sobre a necessidade de se fazer isso na prática, por isso prefiro colocar uma peso místico no assunto. Alguns dizem que reduz a poluição visual na mesa, outros que melhora o manuseio ou armazenamento das centenas de tokens. O fato é que fica bem mais bonitinho hein, veja o antes e depois abaixo.

A produção de mini-lixo também é alta. Vejam os restos que os tokens de
Talon produziram!

Mas o ritual final foi com
Space Empires: 4x + Expansão
Replicators. Contemplem!
Prêmio Spiel des Djows de Maior Customização Sem Justificativa
Jogatinas
O amigo
Xupim, O Invocador esteve na cidade e
summonou toda trupe gamer. Por sugestão do
Bob_ e
N4t4n431, ficou marcado uma partida de
Scythe. Passei a semana toda revisando regras e lendo dúvidas de regras no BGG me preparando pro embate que poderia ser uma partida de 5–7 players. Chegou o esperado dia e infelizmente por questões de tempo não coube nem partida e nem os 30 minutos de regras ensaiados durante a semana. Shame!

Aproveitando a situação, foi sugerido algo mais leve e rápido, então conheci o aclamado
Clank!. Mais temático de que eu imaginava, mas também bastante aleatório. Foi usado o App que gera mais efeitos aleatórios e adiciona um
upkeep indesejável a cada turno do jogador. A experiencia, confesso, ficou abalada.

Depois de um lanche fomos para a segunda partida de
Clank! + Tesouros Submersos, dessa vez sem o
App. O jogo fluiu melhor, porém (sempre tem um porém), senti o mapa da expansão muito mais difícil e punitivo que o básico, algo mais para jogador avançado. Uma partida no jogo básico teria sido de bom tamanho. Começo a questionar quando e como usar expansões, e olha que eu sou fãzaço delas.
Durante os próximos dias pressionei o grupo para aproveitarmos minha revisão de regras do
Scythe. O jogo voltou a mesa depois de meses, e com estilo, t
ivemos uma ótima partida em 5, apenas com o jogo base e a estréia dos dois novos tabuleiros de ação de Invaders from Afar.
Em uma discussão sobre
Carcassonne (que eu nunca achei tudo isso), o
Israel Fonseca sugeriu ser um ótimo jogo para 2 players. Chamei o concunhado e desafiei-o. Foram duas partidas boas com alguma marcação nas jogadas e certa interação, mas ainda assim a aleatoriedade da compra de tiles reduz minha nota por tornar o jogo demasiado tático pro meu gosto.

Insistindo com
Scythe no grupo conseguimos colocar na mesa novamente e dessa vez foram duas partidas seguidas. A primeira rolou aquela guerra fria com todo mundo armado até os dentes, a segunda foi guerra declarada com gente salgando os campos do oponente, envenenando nascentes etc. Primeira partida da facção
Albion, e como ninguém sabia o que esperar dela, ela ficou quietinha e venceu.

Joguei
Torres no
Yucata sem querer. Criei uma sala sem saber que o tinha feito. Recebi o email dois dias depois avisando que era meu turno hahaha. Gostei da implementação 2D do jogo com o que eles chamam de
bird's eye view. No final das contas é um jogo que eu aprecio, mas cada vez menos tenho vontade de jogar títulos que puxam muito para o abstrato. Nas experiencias que tive com
Torres,
Mexica e similares eu meio que tive que virar a "máquina por trás do jogo", validando cada movimento do pessoal e regra, isso cansa bastante a ponto de eu nunca mais ter colocado na mesa.
Joguei um
GWT 1x1 com
A Noiva e fizemos ambos pontuações ridiculamente baixas de 54 e 55. Mesmo vencendo, ela ficou depressiva!
Rolou mais uma partida
Starship Samurai do
Lanzen. Revisamos algumas regrinhas que não ficaram 100% da primeira partida, incluindo uma carta "quebrada"que me deu a vitória. Quem nunca fez um safadeza dessa sem querer? XD

O Felipe surpreendeu com um novo titulo na sua coleção com temática nipônica:
Railways of Nippon. Veio muito bem vindo, pois eu estava bem encantado com o Kickstarter do
Age of Steam, e como fanboy do Martin Wallace, queria muito conhecer esses outros jogos que tem inspiração dos seus sistemas de trenzinho. Foi uma primeira partida a três e fiquei encantado, louco pra jogar a próxima!
Wishlist

Assisti
Outlaw King da
Netflix com Chris Pine sobre a retomada da Escócia após o "sumiço" de William Wallace. Fique super interessado no período histórico e me pareceu lógico procurar um wargame naquele cenário (tudo pra comprar algo novo né). Após olhar muito, parece que apenas
Hammer of the Scots engloba as batalhas desse período, um jogo da Columbia Games, terceira edição esgotada e muito feia. Será?
Depois de rever a coleção (onde foi passado o Ceylon) parei de ver o
Iwari que estava na wishlist. Jogo
card-driven, micro-salada de pontos com controle de área. Lembrei que tenho o
Taj Mahal ainda pra explorar mais. Vou deixar coisa novas pra depois pra tentar repetir o que já tenho.
Não perca no próximo episódio: Carnaval gamer!
*** Post original:
https://medium.com/spiel-des-djows/arredondando-tokens-fevereiro-2018-83fe90ea483e