Resolvi fazer meu primeiro relato sobre um jogo inspirado pela maioria das pessoas que gastam seu tempo ajudando a comunidade. Antes de começar, para que essa opinião tenha sido formada, foram necessárias 6 partidas com 10 pessoas distintas, indo de grupos de 2 até 4 jogadores jogando. Sou TOTALMENTE contrário a dar opiniões sobre jogos baseadas em primeiras impressões, já que estas podem influenciar negativamente as pessoas. Dito isso, vamos para uma breve análise sobre o jogo.
A primeira vez que o joguei foi na DOFF no Rio de janeiro em 2018. Naquela época, eu joguei a versão gigante dele, assim como muitos no evento e não gostei nem um pouco do jogo, por sentir falta de estratégia e alto fator de sorte envolvido. Após alguns meses, fui presenteado com esse jogo (obrigado @
Agum) e resolvi encará-lo para mudar minha opinião. Lendo as regras, já percebi que o que eu havia jogado na DOFF era uma simplificação do jogo, o que me levou a pensar que as vezes essas mudanças não são eficazes, podendo levar ao consumidor uma ideia errada do jogo (meu caso).
...(Depois de 6 partidas)...
O que me fez mudar minha opinião sobre o jogo é a maestria com que o autor cumpre o propósito: Um jogo rápido, estratégico e com uma altíssima rejogabilidade (24.576 possibilidades de tabuleiro individual). Sabendo que será uma experiência rápida de um "Tetris em formato de board game", com uma pitada de sorte, a diversão é garantida. E essa conclusão empírica foi retirada de uma partida na qual participaram pessoas com 63, 7 e 27 anos.
De fato não há nada de novo nesse jogo, mas a combinação de simplicidade com competência faz ele ser ótimo em sua premissa.