Depois de uma semana dedicada a Knizias e jogos de trem na Mansão Espínola, retornei nesta terça à minha querida Ludoteca e à gangue de sempre: Lucas (lhilgert), Grahal (grahal), Daniel (danielsousat) e Thiago (tboaventura).
Enquanto o Daniel não chegava, jogamos uma rapidinha de No Thanks!, que junto com High Society e For Sale forma minha Santíssima Trindade de fillers. Calibrei bem minhas investidas no monte e venci com 25 pontos (vence quem pontua menos), e os outros ficaram na casa dos 30 ou 40.
Com Daniel na mesa, saquei da sacola minha cópia de Hansa Teutonica. Esse jogo só tem graça se jogado com a faca no dente, e foi o que aconteceu: o empurra-empurra rolou solto, todos esbarrando uns nos outros o tempo todo e atrapalhando os planos alheios sempre que possível. Eu tentei plantar escritórios em cidades-chave pra ganhar pontinhos quando as rotas fossem completadas, mas isso funcionou apenas parcialmente. Meu escritório em Göttingen foi logo superado por outro do Lucas, que posicionou os dele de forma mais lucrativa e ganhou vários pontos dessa forma. Daniel tentou fechar a rota entre Arnheim e Stendal, mas o jogo acabou antes. Grahal focou em avançar nas trilhas de ação e de bolsinhas de income, mas os 8 pontos que ganhou não foram suficientes pra tirar a vitória do Lucas, que apostou nas fichas de bônus com sucesso. Joguinho curto e grosso, brutal, meu tipo de euro.

Pra fechar a noite, alguém sugeriu El Grande. Quase chorei de emoção, pois tinha meses que não jogava uma partida presencial desse que já foi meu jogo favorito. Repassamos as regras e mergulhamos na partida. Logo no primeiro turno, eu (amarelo) peguei uma carta de pontuação e abri 8 pontos antes dos outros piscarem. Foi um erro fatal, pois coloquei um alvo nas minhas costas. Ainda mantive a liderança depois da primeira pontuação, mas comecei a tomar bordoadas de todos os lados. Perdi cedo o controle de Castilla la Vieja, minha home region, que só consegui recuperar na reta final da partida.
Lucas (rosa) assumiu a liderança e experimentou um pouquinho do que eu havia experimentado. Toma! Apanhou bastante, mas conseguiu se segurar no primeiro lugar por vários turnos. Lá pelo sétimo turno, comecei a perceber que o Thiago (azul) estava muito bem posicionalmente, com presença forte em Granada, Valencia e Aragón e pelo menos 20 pontos garantidos pra última rodada de pontuação. Grahal (verde) deixou passar a chance de pontuar as regiões "4" (vi a jogada, mas fiquei caladinho), o que lhe daria 10 pontos e provavelmente a vitória. Noves fora, Thiago levou a melhor com 94 pontos, seguido por Lucas 90, Grahal 87, Marcius 82 e Daniel 78.

Nada como uma noite regada a euros dedo-no-olho. Quinta tem Power Grid com o mapa do Japão. Fui!
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