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Reykholt, mais um excelente jogo de fazendinha

  • https://1.bp.blogspot.com/-3i3QlXPD-CY/XOg4J8SQQ9I/AAAAAAAAG5E/4vMQSmrOK-0e5iD-xXmgkjBV3m9D4soOwCLcBGAs/s640/%2521%2521Logo_E%2Bai%2Btem%2Bjogo2.jpg


    Se tem um cara que sabe fazer jogo de fazendinha, esse cara é o Uwe Rosenberg, e se você, assim como eu, é fã do cara e dos jogos dele, deve ter ficado super feliz quando a Galápagos anunciou que traria o Reykholt para o Brasil.


    Em Reykholt sobre levados a Islândia, onde graças a sua energia geotérmica, temos um paraíso para o cultivo de vegetais, e onde turistas vão saboreá-los e você precisa ser esperto para a dura concorrência com os outros produtores locais.


    Dito isso, temos um jogo de alocação de trabalhadores, onde a cada rodada temos quatro momentos (fases) onde os jogadores se revezam em turnos para irem aos espaços realizarem ações, colhemos nossos vegetais, alimentamos os ávidos turistas e descansamos (porquê ninguém é de ferro).

    https://1.bp.blogspot.com/-Tz3zH0qh9Bk/XOg2xsNtaRI/AAAAAAAAG4s/MQEDyn41TjoDjnNtIdojBX7O4ium_4s0wCLcBGAs/s640/2019-05-17%2B19.20.29.jpg

     No tabuleiro principal, ficam as ações do jogo.



    Durante o momento de trabalho, usamos os nossos três trabalhadores para irem no tabuleiro principal onde temos uma série de ações disponíveis, basicamente vamos lá para conseguirmos as estufas onde plantamos os vegetais, conseguimos as ações de plantio e colheita ou pegamos cartas de serviços, que são melhorias à serem usadas durante a partida.


    O lance do Reykholt é que temos uma assinatura do Uwe nele, que é você querer fazer mais ações do que vai realmente conseguir, nisso ele é um dos mestres, e nesse jogo, ele não foge a regra, você só tem três trabalhadores pro jogo todo, e três ações por turno não dá pra nada e você precisa fazer mágica e calcular muito bem o que vai ter que deixar pra próxima rodada.

    https://1.bp.blogspot.com/-y6Hr9L-TjDA/XOg2xpCgIlI/AAAAAAAAG4k/658Bsxv01o8FQW87P09ezDqdLfftC7zYgCLcBGAs/s640/2019-05-17%2B19.36.30.jpg

     Os jogadores precisam ir plantando em suas estufas
    (aqui uma estufa bombada pelas cartas de serviço).


    Uma vez que o momento do trabalho acaba, os jogadores tem direito de colherem nas suas estufas, para depois seguirmos para o momento do turismo.


    Aqui os jogadores precisam pagar os vegetais solicitados nas mesas para avançarem na trilha de pontuação, e uma vez por rodada você pode ao invés de pagar o que a mesa pede, pegar aqueles produtos como bônus, fazendo que o jogador sempre avance pelo menos um espaço na trilha.


    Essa trilha de pontuação dele é genial, mas extremamente difícil de acompanhar, uma vez que conforme você avança, mais difícil fica de atender aos turistas que começam querem um ou dois vegetais e terminam pedindo cinco ou seis, deixando o jogo bem tenso.

    https://1.bp.blogspot.com/-pzmEsJ1P_e0/XOg2yoNeCcI/AAAAAAAAG4w/V5-2l5UEcSYlCFPjzVqrWOn3rZCjShE7ACLcBGAs/s640/2019-05-17%2B19.36.40.jpg

     A trilha de "pontuação" são as mesas com os pedidos
    dos turistas que vão a Reykholt.


    A partida avança durante sete rodadas, ao final do momento de descanso da sétima ela acaba e o jogador que estiver mais avançado na trilha de turismo é o vencedor.


    Reykholt lembra um dos melhores jogos do Uwe, o At the Gates of Loyang (que está no meu TOP3 do autor), mas de uma forma mais leve, mas ainda assim é um euro desafiador e para quem curte tanto o tema, quanto o autor, é uma excelente oportunidade de ter um grande jogo na sua coleção.

    https://1.bp.blogspot.com/-72uT5wz9Ock/XOg2xpisqMI/AAAAAAAAG4o/b6c5GMrHon0B6FJahN8gaNFge-7zIPbcwCLcBGAs/s640/2019-05-17%2B19.22.51.jpg

    Durante a partida, geral tenso tentando programar o que fazer
    mesmo sabendo que não consegue fazer tudo.


    https://1.bp.blogspot.com/-NkX71rwnvEQ/XOg2qyrATHI/AAAAAAAAG4c/YeXTPGltfMw7U0O98bYcqGqmHxZURKAXgCLcBGAs/s640/rZwN5rU1.jpeg

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    • Canal

    Um TOP3 do Vlaada Chvátil, que chega em breve ao Brasil para o DOff
    Nessa quarta-feira de cinzas, um TOP3 de Carnaval
    Coleção PIQUINIM : Cobogó / Capivárias / Malabares
    Sequence, um jogo super simples mas positivamente surpreendente
    The Mind
    LUDOSTORE
    R$ 106,55 (no boleto)

    Comentários:

  • Ótimo texto!

    Ouvi de um amigo que está jogo não foi muito bem recepcionado pelos fãs do Uwe. DrGrayrock, vc viu algo nesse sentido?

    1

  • Opa, Cacá.

    Finalmente, alguém falando do jogo...

    Parabéns pelo texto! Muito bom como sempre tem sido!

    Tudo bem que o jogo é recente, mas por que será que ele é tão pouco falado e tão mal rankeado na Ludopedia e principalmente no BGG? Tenho interesse no jogo, mas isso me deixa com o pé atrás. Não compro (nem gosto) apenas de jogos bem rankeados. Apenas acho estranho essa posição de um jogo do Uwe. Se bem que tenho (e gosto muito) do Jorvik do Feld, que por muitos é considerado uma pisada na bola do Feld.

    Tenho interesse nesse jogo em especial por ter um lado para dois jogadores e um modo solo, além de ter um tal de "modo história", que não sei bem como funciona... Enfim, fiquei curioso! Pena o preço que está no momento!

    2

  • Vou tentar responder aos dois amigos (ao @RFreitas e ao @KikoV)...

    Acho que grande parte se deve a ele ser uma versão "light" do Loyang e o povo estar querendo alguma coisa nova... O jogo é muito gostoso, cobertor curto como deve ser, mas não é nenhum jogo que bate de frente com os clássicões... Acho que assim como o Merkator, se fosse lançado por outro autor, possivelmente teria um barulho maior...

    4

  • DrGrayrock::

    Reykholt lembra um dos melhores jogos do Uwe, o At the Gates of Loyang (que está no meu TOP3 do autor), mas de uma forma mais leve, mas ainda assim é um euro desafiador e para quem curte tanto o tema, quanto o autor, é uma excelente oportunidade de ter um grande jogo na sua coleção.


    Primeiramente, ótima análise! Parabéns!

    E aproveitando que você trouxe o At the gates of Loyang ao tópico, poderia falar um pouco mais sobre como os dois se comparam? Ou pelo menos o melhor na sua opinião e o porquê?

    0

  • Felipe Guida::
    DrGrayrock::

    Reykholt lembra um dos melhores jogos do Uwe, o At the Gates of Loyang (que está no meu TOP3 do autor), mas de uma forma mais leve, mas ainda assim é um euro desafiador e para quem curte tanto o tema, quanto o autor, é uma excelente oportunidade de ter um grande jogo na sua coleção.


    Primeiramente, ótima análise! Parabéns!

    E aproveitando que você trouxe o At the gates of Loyang ao tópico, poderia falar um pouco mais sobre como os dois se comparam? Ou pelo menos o melhor na sua opinião e o porquê?

    Então, o Loyang é melhor, pq é mais pesado, eu gosto muito de como ele frita teu cérebro pra você conseguir pontuar... o Reykholt é mais "light", mas ainda assim um jogo de queimar neurônios... :D

    0

  • Parabéns pelo texto!Gostaria de saber sua opiniao.Tenho o Le havre,caverna e feast for odin.Vc acha que esse jogo acrescentaria algo de novo para minha coleçao?Agregaria ou nao veria mesa?

    0

  • DrGrayrock::
    Felipe Guida::
    DrGrayrock::

    Reykholt lembra um dos melhores jogos do Uwe, o At the Gates of Loyang (que está no meu TOP3 do autor), mas de uma forma mais leve, mas ainda assim é um euro desafiador e para quem curte tanto o tema, quanto o autor, é uma excelente oportunidade de ter um grande jogo na sua coleção.


    Primeiramente, ótima análise! Parabéns!

    E aproveitando que você trouxe o At the gates of Loyang ao tópico, poderia falar um pouco mais sobre como os dois se comparam? Ou pelo menos o melhor na sua opinião e o porquê?

    Então, o Loyang é melhor, pq é mais pesado, eu gosto muito de como ele frita teu cérebro pra você conseguir pontuar... o Reykholt é mais "light", mas ainda assim um jogo de queimar neurônios... :D

    Boa! Eu acabei optando pelo Loyang também, não por ser mais pesado, mas por ter mais liberdade de escolha, pelos reviews achei o reykholt meio travado, te obriga a plantar tudo. 

    0

  • Tá parecendo que pra quem tem os clássicos do Uwe, Agricola, Le Havre, Um Banquete a Odin e outros, este novo título pouco acrescenta, parecendo uma música requentada “a la Roberto Carlos”.

    Não duvido que o jogo seja legal, mas o ponto é, a não ser que não tenha problema em ter uma coleção gigantesca (em todos os aspectos: financeiro, de usufruto, espaço físico etc), por que alguém que tem os clássicos citados deveria adquirir mais esse?

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  • Parabéns pelo texto.

    Curto muito o estilo do Uwe. São inquietantes no sentido de que sempre ao terminar uma partida fico imaginando tudo que queria ter feito e não pude, e aquilo que fiz para contornar a situação. Agrícola, Odin e Havre pra mim foram criados para serem solo, apesar de permitirem mais jogadores o jogo dá muito mais sumo se for espremido sozinho.

    Essa semana chega o meu Reykholt, espero que seja no mesmo sentido.

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Reykholt - Reykholt, mais um excelente jogo de fazendinha

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