rivaben::Aeeee Bruno!
Finalmente consegui parar para ler um review seu. Esse mundo de eventos tá osso! rs rs
E que review hein? Parabéns! Ótima escolha.
Ainda não conheço o TSD, mas me deu muita vontade de jogar. Eu sou muito fã do Andrea Steding por causa do Hansa Teutonica. Eu acho o jogo espetacular. Um grande exemplo de euro redondo, com ótimo balanço entre estratégia e tática como você disse. Além desse fator, tem a questão de que os jogadores podem acelerar ou diminuir o ritmo, adoro isso em jogos!
Eu tive a discussão tática x estratégia recentemente no meu grupo. Eu tendo a preferir jogos mais estratégicos do que táticos, mas, curiosamente, costumo jogar os táticos muito melhor do que os estratégicos (sou ótimo no Nations e péssimo no Gaia, por exemplo).
Finalmente, sobre o Gugong: tb não me pegou. Eu adorei o tema, adorei as mecânicas, mas dois fatores me incomodaram demais: a ação de jade e o trabalhador duplo. Isso me fez vende-lo, mas reconheço as suas qualidades.
Opa, grande @
rivaben obrigado pelo elogio amigo. Sou muito fã do designer também e ainda acho o hansa o grande jogo dele, mas vale muito conhecer o TSD. O Gugong eu não cheguei a desgostar, mas a impressão que tive foi que o Steding resolveu dar um passo em direção a corrente do mercado que preza pelas grandes produções etc... fugindo um pouco dos jogos focados somente na mecânica
A discussão entre estratégia x tática é um dos assuntos que mais me fascina. COnfesso que tenho mais vontade de jogar jogos mais estratégicos, mas isso pede mais partidas do mesmo jogo (coisa que não consigo com frequência)
marciusfabiani:: Ótima resenha. Adoro o jogo.
Mas nunca associei com a mancala. Eu sempre penso na mancala como uma mecânica em que você escolhe um entre vários espaços com peças e distribui essas peças em outros espaços. Pelo que eu me lembro, em Staufer você pega os meeples do seu estoque, e não de espaços no tabuleiro; vejo os "pingues" que você faz nos espaços à frente do rei como os custos que você tem que pagar para utilizar o espaço que mais te interessa. Na mancala, você TEM QUE usar todas as peças do espaço que escolheu (por exemplo, Five Tribes); em Staufer, as peças vêm do seu estoque e funcionam como "dinheiro". Me lembra mais a mecânica de pingar uma moeda nas cartas à esquerda da que você quer em Pax Renaissance do que na mancala. Ou até mesmo um rondel, como nos jogos do Mac Gerdts, em que você tem que pingar moedas a partir do seu token até chegar no espaço com a ação que te interessa.
Mas posso estar sendo cri-cri. De qualquer forma, ótima resenha de um ótimo jogo.
Opa, @
marciusfabiani ótimo ponto, e acho que tem uma licensa poética aqui apesar de entender seu ponto. Na review falo sobre o tema não estar presente mas servir para fixar conceitualmente o sistema, isso porque a distribuição da sua reserva basicamente parte sempre do espaço onde o rei se encontra, dessa forma podemos considerar aquele espaço do tabuleiro como ponto de partida para a distribuição das peças. ainda assim acho que há uma liberdade de flexibilizar o conceito da mecânica na adeuquação aos tempos modernos, já a mecânica do Rondel (maravilhosamente utilizada pelo Marc Gerdts como vocÊ mesmo lembrou) eu acho ser um conceito diferente já que associo a
escolha da ação a partir da disponibilidade de movimento.
Mas obrigado por trazer esse tipo de discussão pro tópico de forma tão interessante, com um argumento que faz todo sentido