andrekohn::gabrielfrossi::Concordando com os comentários anteriores, acho Tzolk'in genial em cada um de seus detalhes. Desde a escolha das engrenagens até os combos fantásticos ao entender a mecânica de alocação e desalocação em cada rodada.
Mas é um jogo que, se o jogador não compreender a lógica proposta, vai te jogar até o final. E aí que aparece o sentimento apontado na resenha.
Você perderá o controle do que está acontecendo e não existirá mais planejamento estratégico e nem tático. Somente tirar e colocar trabalhadores e esperar o que vai dar. Perdendo a interação, as jogadas espetaculares, a emoção e a dinâmica.
Mas ao entender a lógica, cada rodada pode ser uma jogada espetacular. Com inúmeros combos de dar orgulho ao seu jogador interior.
E esse sentimento de não diversão (também dita na resenha), dará lugar a um sentimento sem igual de expectativa e ansiedade de ver cada uma daquelas engrenagens girarem e você ver o que cada jogador fará. E isso, na minha opinião, o irmão mais novo Teotihuacan, jamais terá. Já que, infelizmente, também acho uma requentada de Tzolk'in. Porém menos punitivo.
Em tempo, acho importantíssimo essas discussões, resenhas e debates sobre jogos que estão nas nossas mesas.
Parabéns por compartilhar sua experiência e visão com todos aqui.
Entendo o ponto de vista e discordo sobre Teotihuacan ser uma requentada.
Tzolk'in pode ser que proporcione isso depois de várias partidas jogadas, e como falei aqui em cima, pra mim é um preço muito alto pra pagar. Jogar várias e várias vezes pra começar a entender? Mais trabalhoso que divertido pra mim.
Como disse no texto, o jogo em si é bom. Só não pra mim - e pra outros. No fim, estou curtindo ver os argumentos que a galera apresentou aqui, concordando e discordando do texto. Fico satisfeito de ver um debate ocorrendo ao invés do famoso "você tá errado, joga de novo, não entende nada de boardgame, como pode falar um negócio desses se nunca criou um jogo? Tzolk'in é bom sim e ponto."
Bato na tecla novamente de que precisamos de mais debates e menos verdades concretas no hobby. Um abraço!
Opa André!
Exato. O importante é termos sempre bons debates. Isso só enriquece cada um dos envolvidos.
Sobre o 'preço alto para pagar' e ser trabalhoso, acho que o mais valioso em um jogo, não é o fim, quando já sabemos dominar as mecânicas, e sim o processo de descoberta. Na minha opinião, e aqui independe de qual jogo estamos falando, a grande diversão está em se descobrir descobrindo o jogo. Como a cada partida é diferente da anterior, por sentir que sabe um pouco mais.
Dominar as mecânicas e fazer combos estratosféricos, é o ápice desse esforço. Mas serve apenas para mostrar o quanto já sabe sobre o funcionamento do jogo.
Um jogo com maior dificuldade de se alcançar esse ápice, na minha opinião, é um jogo com vida mais longa.
E o valor da recompensa é maior quando a dificuldade e o caminho percorrido, também foram maiores.
Abraços e boas jogatinas!