anjocaido::EdgarWZ::Um jogo não precisa ser inovador ou mesmo temático para ser bom.
Parece que muitos esperam que a cada lançamento novo de um BG apareça um novo T'zolkin e nos arrebate visualmente e com mecanismos inesperados como são as engrenagens do dito...
Dito isto penso que seu sistema de uso de cartas é inovador o suficiente para aquilo que ele se propõe, e que ele é sim temático na medida certa (mais do que isso só viajando para a China, ou melhor, Taiwan hoje em dia, que ainda conserva algo do que já foi a China Imperial).
Esse é um jogo mais tático do que estratégico a longo prazo, e talvez por não ter percebido isso você afirma que ele tem pouca variação estratégica. É possível sim vencer o jogo sem o servo duplo ou sem as cartas extras. Tente. É a minha sugestão.
Enfim um grande lançamento de 2018, o qual não deve sair da coleção tão cedo.
Hoje eu diria que o meu único senão com o jogo seria o modo solo, que não parece tão azeitado como o restante do jogo. A impressão que esse é um jogo que não precisava ter um modo solo, mas hoje em dia no cenário dos BGs a alternativa solipsista de se jogar solo parece ser cada vez mais uma exigência do mercado que recai sobre os designers...
O que não gostou no modo solo? Eu, particularmente, gosto quando o automa simula um jogador e o automa do Gùgōng faz isso muito bem.
Eu de certa forma já respondi. Você tem duas fases de controle do Meng o que dá um truncada no fluir do jogo, Você sempre corre o risco de esquecer de alguma coisa. Além do que, surgem muitas dúvidas se você está manejando o automa de forma correta o que te faz constantemente buscar o manual, a não ser que você jogue muito nesse modo. É mais fácil e prazeroso ao meu ver simular uma partida de 2 jogadores com as regras normais do que controlar o Meng. Por isso digo que o modo solo não é "azeitado".